Desci as escadas enfiada em um pijama de flanela, com a estampa do Space Jam na blusa e vários mini-Taz nas calças, fazendo caretas dentro de tornados. O que mais queria no momento era deitar, olhar para o teto e seguir o cronograma de pensamentos corriqueiro.
1. Pensar em Alex
2. Pensar em papai
3. Pensar em tia Sofi
4.Pensar em Alex
4.1 Pensar em Alex,
no beijo dele e que você gosta dele e ele gosta de você
4.2 Reforçar que
os pensamentos anteriores não valem de muito
4.3 Ele tem namorada
e é tão diferente
4.4 Não
5. Pensar na faculdade (droga, ainda preciso tirar mais
fotos)
6. Ben não sabe sobre Alex e você precisa contar
Mas Ben no momento estava na minha cozinha, segurando um
gatinho manhoso e fraco nos braços, e tentando dar leite em sua boca com a
ajuda de uma seringa de plástico. Ele estava envolto em uma mantinha que
aquecemos no micro-ondas mesmo sabendo que poderia dar errado. Já estava seco,
e só precisava descansar.
Benjamin também estava seco e concentrado no que fazia.
Passei pelo sofá e vi sua gravata atirada ali mesmo.
– Como está o Pingo? – Perguntei, fazendo-o despertar do que
fazia.
– Pin-gôu? – Ele disse imitando meu tom português.
– Algo como gota. Acho que faz jus à situação. – Eu queria
que soasse brasileiro porque me faria lembrar de casa. Ele sorriu.
– Pingo está bem. Está na terceira seringa de leite! Deve
ter pouco mais de um mês, esse pequeno. Logo vai ficar forte de novo, não é? –
Olhou terno para o gatuno.
Me aproximei dele e fiz cafuné em Pingo, listrado de cinza,
preto e mel. Mais vira-lata impossível.
– Você tem jeito com isso. Obrigada por me ajudar Ben... –
Sorri. - Pensei que não o veria tão cedo.
Ele finalmente olhou para meu rosto, deixando escapar um
olhar cansado.
– Eu também. Mas fico feliz de as coisas terem sido
diferentes. Vendo de longe eu consegui entender, e me fez falta estar com você,
da maneira que fosse.
Concordei com a cabeça ainda sorrindo, e me dirigi à pia,
buscando água para encher o bule. Ele continuou.
– Eu fico grato por você ter sido sincera, Luisa. E só
percebi o quão importante foi isso, quando algo parecido aconteceu comigo. –
Coloquei o bule no fogo, e me virei para olhá-lo novamente.
– Como assim? – Perguntei, confusa.
– Eu conheci uma londrina, pela internet. Por um bom tempo
nos falamos corriqueiramente, ela sempre me chamando, me mandando mensagens e
ligando. Eu... Eu não sei, mas nunca tive um interesse muito grande, e mesmo
assim a respondia e elogiava as coisas que tínhamos em comum. Talvez minha
cabeça estivesse em outro lugar, – desviou o olhar – mas o fato era que só pude
perceber o quão mal eu poderia estar fazendo a ela, alimentando uma possível
afeição, depois de refletir sobre eu e você.
Senti um nozinho se formar no peito, mas ignorei
veementemente. Percebendo o silêncio, ele voltou a falar.
– O nome dela é Elizabeth. Nas últimas semanas voltamos a
ter contato, e bom, as coisas vão muito bem. Ela é linda e se parece muito
comigo. O que aconteceu é que eu finalmente pude esfriar a cabeça, e perceber
as oportunidades que a vida está me oferecendo, entende?
– Quer dizer que eu não deixava você perceber essas oportunidades?
– Perguntei confusa de novo, tentando entender o ponto de tudo aquilo.
– Não exatamente. Você só não deixava eu pensar em algo que
não fosse estar aqui, do seu lado. – Encarei meus pés. Reparei que usava as
meias do acidente na sala com Alex, e engoli seco.
– Eu sinto muito por isso Ben.
Ele colocou o gatinho que adormecia em seu colo com cuidado
na caixinha que eu havia preparado com espuma e panos, e estava em cima da
mesa, e se dirigiu até mim.
– Você não precisa sentir por mim pois estou bem, e você faz
parte dessa mudança. Obrigada por ser sincera, e mais ainda por me ouvir.
Movi meus braços enlaçando sua cintura e encostei a cabeça
em seu peito. Como era bom sentir minha Lua de novo. Sentir que estava em
órbita, segura e quentinha. Mas logo a culpa se formou em minha cabeça, se
colocou em meus membros e afastou o abraço, da forma mais delicada que pode. O
nozinho na garganta causado por um possível ciúme aumentou para uma angústia de
não saber o que fazer, e como contar o único motivo de eu não aceitar seu
carinho antes. Pesava saber que a decepção seria tão grande, que não sei se ele
me perdoaria mais uma vez por magoá-lo por minha omissão. O fato era que Alex,
seu ídolo, me queria - e eu o queria também – todo esse tempo eu era seu único
objetivo, e a amizade de Ben nunca importara.
– Espero que consiga encontrar essa menina logo. – Sorri
sentindo a garganta doer um pouquinho, mas me recompondo rapidamente. Me virei
para o armário, procurando dois saquinhos de chá, odiando a Luisa que estava
ali.
– Pois é, eu acho que vou gostar do clima de lá. Menos frio
que aqui, não é o que dizem?
Derrubei alguns saquinhos de chá e me virei para ele,
tentando encontrar sentido em suas palavras.
– Estou indo para Londres daqui a algumas semanas Luisa. Vou
me mudar, prestar medicina e tentar me encontrar, como você se encontrou aqui.
Ele tinha as mãos nos bolsos, e agora encarava a janela que
dava no jardim. A chuva caía bem mais fina e discreta.
– Você nunca me disse que queria medicina. – Foi o que
consegui responder. A chaleira apitou, avisando que a água estava pronta.
– Você nunca me disse que gostava de gatos.
***
– Então, sua avó? – perguntei.
– Minha tia estava se preparando para mudar de Leeds para cá
faz um tempo, então vai ficar com ela. Claro que só depois que soube disso é
que finalmente me decidi. – Benjamin sempre fora altruísta, e mesmo com tantos
sonhos (e capacidade para conquista-los) seria incapaz de deixar Mrs. Eleanor
sozinha. Compreendi que sua capacidade de me deixar sem palavras nunca findaria.
– Ela não vai gostar tanto da mudança de sotaque, aposto. Mas está animada em
ficar com a mãe. Obrigada pelo chá. Volto para ver como Pingo está... Só não
sei exatamente quando.
- Claro, tudo bem... Obrigada por me ajudar com ele. Boa
sorte com tudo.
– Goodbye Lou. – Era esse Ben que eu gostaria de guardar
para sempre. Meu lado egoísta dizia que ele nunca precisaria saber de nada, até
porque Alex não ficaria comigo de nenhuma maneira. Mas eu simplesmente tinha
que contar.
Não sei quando, nem como, mas eu tinha que contar.
Mesmo que significasse que o perderia para sempre.
“Tola. Você já está o perdendo. Para Londres, para outra
vida, para Elizabeth.”
E isso eu podia aceitar até porque não dependia de mim. Mas
perder meu amigo Ben era uma ideia triste demais. Me despedi decidida a contar
tudo na próxima vez em que nos falássemos, esperando que não fosse a última em
que visse seu rosto se iluminar ao partir.
– Goodbye Ben.
***
Depois de cinco toques incessantes, me lembrei que poderia
ser algo importante com papai, ou Sofi, e resolvi me virar para atender o
celular. 8:42 da manhã de domingo.
– Hmmm, hi?
– My love. Good morning. – Ele disse com a voz arrastada que
costumava usar quando queria que prestassem atenção no que dizia, disfarçando
uma possível sonolência.
– Hm, hi! – Me virei de barriga para cima, com o sorriso
costurado no rosto como se nunca tivesse saído de lá, também melhorando a voz
para disfarçar que acabara de acordar. – Vejo que não se acostumou a despertar
sem mim. Bom dia Alex!
– Uma noite, e eu já sei que não quero mais dormir sem você.
Passo pra te pegar mais tarde, quero te mostrar um lugar. Leve sua câmera.
E era assim que eu estava sendo levada pelo cavalheirismo de
um britânico presunçoso e convencido, que no fundo só queria alguém que fosse
capaz de entender seu coração.
***
– Eu queria muito visitar esse lugar. – Sorri, fazendo seus
olhos ficarem animados. – É lindo Alex.
Estávamos na encosta do Barnsley Canal, um rio comprido e
largo que atravessava a saída da cidade rumo ao interior do estado, mas
próximos da nascente, em uma via mais estreita e pedregosa. O vento não cessava,
e meus cabelos corriam ligeiros pelo lado do rosto, seguindo o rumo que os
pássaros faziam em direção a seus ninhos para se proteger da possível chuva.
Caminhei em direção a margem, e bati algumas fotos da
paisagem fria e neblinada. Tentei ângulos compridos e maior profundidade com o
zoom, aproveitando os raios de sol que escapavam pelo céu nublado. As imagens
ficavam sombrias e sentimentais. Talvez seja mesmo verdade que um fotógrafo
capta o reflexo de seus sentimentos através do ângulo que escolhe ao pincelar
suas imagens congeladas.
Passei longos minutos em silêncio, caminhando, agachando,
procurando aquilo que pudesse refletir alguma curiosidade, que pudesse cativar.
Alex me observava tranquilo, e até que eu decidisse parar
porque queria esperar a mudança de luz e lugar das nuvens, não se
pronunciou.
Tinha nas mãos um pequeno canivete, o dorso de couro, com
algumas iniciais gravadas, e cutucava um pedaço de alguma madeira úmida quando
me aproximei.
Estava cada vez mais frio, e o outono galgava seus primeiros
passos. Me sentei a seu lado, enroscando o braço no seu, sentindo o aroma
típico de fumo se tornar familiar de novo. Olhar para sua pele tão calma e o
rosto sereno e concentrado, quase poderia ter impedido minha súbita vontade de
tocá-lo com meus lábios. Um beijo na bochecha. Um mais perto da boca. Um quase
lá, e logo ele retribuiu, deixando o trabalho de madeira de lado e me
abraçando.
– What, my love? – Disse despreocupado.
– É que de repente pensei que quando fazemos essas coisas
simples, e ficamos juntos... Você parece um homem normal. Sabe, longe daquela
aparência prepotente, e sabe-tudo. É tão humano, passível e pensativo. – Ele
riu.
– Menos quando te tenho em meus braços. – Revirei os olhos.
– Não fuja do assunto com seus galanteios.
– Quando eu sou a pauta, qualquer assunto fica insuportável.
Por que não fala mais de você? – Bufei.
– O que quer saber?
– Duas coisas. Por que veio de tão longe pra cá, sozinha, se
tão nova?
Inconscientemente eu desviei o olhar, fazendo com que a
resposta saísse menos expressionista.
– Eu... Queria estudar aqui. Viver aqui. Sempre quis
conhecer a cidade onde meus pais moraram quando novos, e onde eu nasci. – Vi
curiosidade habitar sua feição, e continuei, cuidadosa. – Minha tia Sofi esteve
aqui na mesma época, mas diferentemente de meus pais, preferiu ficar. Depois
que cresci os negócios da família ficaram estabelecidos no Brasil, eu decidi
que viria, e vim sozinha.
– E você gostou do que encontrou aqui? – Um pouco de doçura
foi adicionada à sua voz.
– Muito mais do que poderia imaginar.
– Então, não pretende voltar tão cedo?
– Hm-hmm. – Disse, novamente procurando os traços finos e
rosados (ainda mais ressecados pelo frio) acima de seu maxilar. – Não.
Nos beijamos, e era como se aos poucos eu estivesse ainda
mais certa de que não era algo que poderia simplesmente negar, ou evitar. Alex
me tragava, deixando o frio e o vento em segundo plano. Quando cessou estávamos
quase sem ar, e eu segurava seus cabelos entre os dedos.
– Às vezes... Me faz me sentir estúpida, sabia?
– Acho que estamos quites, Luisa. – Sorri, colocando a
cabeça em seu ombro.
– Qual era a outra pergunta?
– Por que acha que não sou um homem normal? Quer dizer,
achou a partir do momento em que fizemos essas coisas simples. – Perguntou com
uma nota de seriedade na voz, que me impediu de virar meu rosto.
– Eu não sei. Talvez seja apenas a impressão que você me
passou quando te conheci. Talvez seja apenas a impressão que você passa para
todos que não tem a sorte de te conhecer por dentro.
– E como eu sou por dentro?
– Um homem normal Alex. – Respirei fundo, soltando o ar. –
Um homem como qualquer outro, que respira, ama, erra e procura ser feliz.
– E tem algumas qualidades especiais como um rosto esculpido
e um lirismo profundo, é claro. – Adicionou, deixando um sorriso leve escapar
de seu rosto. Aquele sorriso de lado, impossível, que é capaz de aquecer
qualquer coração. – Obrigada.
– Obrigada por que? - Perguntei, finalmente o olhando de
novo.
– Por me deixar ser seu.
***
Alex estacionara de frente à minha casa, e o domingo se
despedia de seu sol tímido. Já esfriava.
– Amanhã terei um dia cheio. Voltei a compor, e estou me
organizando com os caras da banda.
– Fico muito feliz por isso! Vai correr tudo bem. Também vou
ter uma semana cheia na faculdade... – Sorri animada, mas logo a angústia de
ter que deixa-lo se fez presente, trazendo consigo outros pensamentos. – Posso
te perguntar uma coisa?
– Não precisa pedir sempre que quiser me perguntar algo, meu
amor. – Ainda não havia me acostumado com esses meus amores, e cada um ainda me
pegava como um tiro que escalpelava a pele.
– Você se aproximou de Benjamin apenas por minha causa,
Alex?
Ele silenciou antes de responder, olhando fixamente para
mim.
– Não posso mentir para você. – Sorriu, aliviando a tensão.
– Acredito que fiquei um pouco enciumado quando pensava que ele era seu
namorado, mas o garoto é uma boa pessoa, e conversávamos sobre coisas ótimas
quando juntos. Ele fora uma maneira mais rápida de chegar até você, é claro,
mas eu te encontraria de qualquer maneira Luisa. – Pegou meu queixo,
aproximando meus lábios dos seus. – Não tenha dúvida disso.
– Eu não tenho. – E de repente, tinha súbita certeza disso.
– É só que... Me sinto um pouco mal, por estar escondendo que estamos... Você
sabe. Sinto que preciso dizer a ele Alex. Ele ama a banda, e você, e é meu
melhor amigo. Mas... Eu não sei como.
Ele respirou alto, soltando o ar pesadamente.
– Fique tranquila. Não há pressa, e não tem que fazer isso sozinha.
O abracei, me despedindo da sensação que era estar com ele,
guardando na memória tudo de maravilhoso que ele me fazia sentir. Já sabia que
enquanto estivéssemos vivendo isso, nunca saberia quando o veria novamente.
– Percebo o quanto ele é importante para você, e não quero
que perca isso. – Me apertou em seus braços. – Você já abdicou de tantas coisas
me deixando entrar em sua vida, minha menina, que farei o possível para te
ajudar a concertar o estrago.
Abdiquei sim. De poder sair livremente pela cidade com o
homem que adoro. De contar aos sete ventos que ele estava levando meu coração
consigo. De contar às minhas amigas que ele tinha uma banda de rock, e era mais
velho. Aceitar simplesmente que tinha mais uma mulher em sua vida, com quem eu
não poderia sequer competir. Aceitar simplesmente que nos veríamos quando
possível. Ser a outra.
Era uma bela maneira de esquecer os namoricos desastrosos da
escola.
Ouvi-lo dizer coisas tão reconfortantes, reconhecendo as “pequenas
coisas” que eram tão importantes, fez com que minha garganta apertasse, e eu já
estava me chateando com todo esse desequilíbrio emocional. Me aliviava saber
que enquanto estivesse agarrada em sua jaqueta, dentro de seu abraço, e respirando
seu cheiro, as coisas tristes não me alcançariam.
– Você não é estrago Alex. – Disse, arrastando minha face levemente
sobre seu rosto, sem coragem de deixar de tocá-lo até que encontrei seu olhar. – Você é minha luz.
***
N/A: Minhas queridas, aqui está o que acho que é último capítulo paz e amor. Espero que tenham gostado de como Alex e Lou acabaram se envolvendo. Eu sou bem tartaruguinha para escrever, eu sei, mas está na hora de botar fogo nessa fanfic. Muitas coisas engasgadas que precisam se soltar. Quantos segredos uma pessoa pode guardar, não é mesmo?
Ansiosas? Me contem! Eu perdoo todas por não comentarem no anterior, se pelo menos deixarem um beijinho aqui.
Inha, obrigada pela review que me deu gás pra escrever esse cap aqui! s2
Até mais, Débs!
Só tenho duas coisas pra falar
ResponderExcluir1) Quero um amorzinho assim
2) Let the tretas begins
Primeiro comentário seu aqui, e todos os meus amores por você e por ele.
ExcluirTodas queremos um mozinho assim, né non? Cadê?!!!
Pelo menos as tretas na vida real, a gente tem.
Beijos Lívs, Débs
Awn Débs esses dois me deixam com borboletas no estômago. Quero muito muito ver o aque vai acontecer, sinto que eles vão passar por muitos percausos nessa fic. Ain eu fiquei com dózinha do Ben, acabo shippando ele com a Lou de certa forma :(
ResponderExcluirEu sei que vc deve estar tramando algo magnífico, tocante e viciante.
Estou curiosa, beijão!
Nana ❤
Você está certa em pensar que ainda tem muito o que acontecer viu Nana. Demorei pra postar a primeira parte da fanfic porque a história tinha que ter alicerces firmes, e estava difícil administrar tudo. Esse ano entrei num equilíbrio maior, seguido de mais inspiração, e finalmente achei o tempo. Quero terminar a segunda parte ainda esse ano, então vem capítulos por aí! Obrigada por comentar minha querida <3
ExcluirBen é um amor de pessoa, e merece ser feliz né? Vamos ver se as coisas dão certo pra ele nesse assunto.
Beijos enormes, Débs
Primeiramente: de nada, me sinto mal quando não comento <3
ResponderExcluirA cada capítulo eu fico mais apaixonada por sua escrita e por essa atmosfera querida que SIA tem. Os detalhes são tão delicados e tão bem pensados que vale a pena a espera. Eu to passada com as cenas AlexLou, meu coração chora lágrimas de amor porque eu fico querendo também... Amo esse casal, real!!! Benjamin fofo vai embora, nããão. Senti ciúmes também. Meu lado mau fica desejando que o segredo não seja revelado, já sinto o drama se ela decidir realmente contar. Tô com medo das tretas mas vamos lá.
Beijos de luz, Inha :)
EXISTE AMOR POR ALEX E LOU <3
ExcluirSó de conseguir conquistar o coração de vocês, eu já me sinto satisfeita com essa fanfic. Meu maior medo era empurrar uma história que não tivesse coerência, que não acompanhasse o nível do blog, e aos poucos vejo que estou conseguindo :)
Vai ter drama por aí, eu posso garantir. Haha.
Beijão e big abraço! Obrigada por comentar! Débs