Loving Madly: 09 - I Want To Break Free



— Oh, me d-desculpe... — Falo envergonhada. Ele ainda está com as mesmas vestimentas de ontem. Uma camisa branca, fina e uma calça escura. E eu, só apenas com uma blusa curta e um short de seda. Meu Deus, como isso foi acontecer?
— Eu estou invadindo. Fique à vontade, Emily — "Que bom que você sabe que está!", pensei. Ele olha pra mim, sorri e vejo que está fitando minhas roupas. Meu cabelo deve estar uma droga. 
— Bem, eu sei que você não entendem o motivo de eu estar aqui, mas... Eu soube que vocês conhecem a banda e que Kaylee é praticamente uma fã. Resolvi convidá-las para o show aqui em Chicago. Eu tenho certeza de que vão gostar — Ele convida, me deixando perplexa.
— Sei que talvez estejam se recuperando do choque de ontem á noite, mas já esclareci tudo com a Kay. E prestem bem atenção: esse convite é algo que só acontece uma vez na vida. Sintam-se privilegiadas — Alex diz, ligando para alguém. Mas tarde, Kay pisca para mim e quase surta na cozinha. Turner se despede e percebo que falou com um amigo dizendo que já vai para onde ele está.
Meu Deus, eu não acredito. Antes de surtar completamente, lembro do fato de ele sair do quarto de Kay com um botão da camisa desabotoado.
— O que aconteceu quando ele te deixou no quarto? — Impaciente pergunto, tentando analisar outras situações antes de começar a duvidar de que aquele Alex seja real e que isso foi verdadeiro.
— Ele disse alguma coisa a ver com me pedir para dormir em algum lugar. Acho que ele se referiu a este lugar. Não faço ideia de onde ele dormiu. Ele falou muitas coisas, mas estava tão sonolenta que cai na cama e comecei a dormir.
Pondero as palavras dela e mais tarde, cai a ficha. Não acredito que eu, Emily Hall, recebi uma visita de um astro do rock britânico dentro do meu próprio apartamento e ainda fui convidada por ele a ir num show aqui dos Arctic Monkeys. Isso não pode estar acontecendo!


Alex
— O que foi? — Digo, impaciente. 
— Alex, eu sei que essa cidade deve ter muitos lugares legais e algo assim, mas você não pode desaparecer assim. Você é louco? 
— Relaxa, Matt — Comecei a rir dele — Sabia que a gente tem um show aqui?
— Nós não temos show aqui — Ele diz, incrédulo. Senta no sofá e pega uma bebida.
— Agora temos.


Emily
Então ele realmente fez isso. 
Não posso acreditar que esse absurdo está acontecendo. Isso me lembra tanto o tempo que fomos a um show deles por causa do aniversário de Kay, em NY. Mas isso agora é totalmente diferente. Nunca pensei que iria cnhecer um homem assim. Não entendo o que ele vaio fazer aqui. Só sei que isso deve ter alguma ligação com a entrevista daquele dia.  fato de a casa não estar com o cheio de bebida já me tranquiliza. Mas me lembra que ele foi embora. E levou consigo, todas as minhas respostas.
Recebo uma ligação. Nico.
— Oi — Falo, como se já estivesse acostumada com as ligações dele.
— Você está bem? — Nico desconfia do meu tom, tento expressar que estou bem.
— Claro, pode falar.
 Olha, eu soube que aquela banda que você me falou ontem vai tocar aqui, em Chicago. Eu comprei dois ingressos e pensei em te convidar. Você está livre?
— Quando é? — Eu não pensei que ele estava falando sério. Duvidei por algum tempo que a história do show era verdadeira. Mas aqui está a prova. E não posso dizer a ele simplesmente que já fui convidada. Precisava dizer algo.
— Será em dois dias, se não me engano. 
— Eu sinto muito, mas acho que Kaylee já comprou os ingressos. Você sabe como ela é louca pela banda. Eu te disse.
— Mas como ela sabia que eles iriam tocar
— E ela me disse faz alguns minutos que iria comprar os ingressos. Mas eu não sabia quando seria o show. Eu nem sei se quero ir — Minto e de repente, acho que aquilo foi mais um desabafo. Não sei que conseguiria olhar muito tempo para ele. Não nessas condições. 
— Ok, então... Eu pensei que iria, já que disse ter escutado algumas músicas e curtido. Mas, enfim, já tinham muitas pessoas atrás dos ingressos e elas vão ficar felizes em saber que você não aceitou.
— Eu sinto muito mesmo. Ainda vou pensar direito. Obrigada pelo convite — Digo, quase deixando óbvio que não queria conversar mais.
— Até qualquer dia, Emily — Nico falou, ocultando na frase, as milhares de promessas que ele queria fazer.

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