Loving Madly: 08 - I Don't Wanna To Miss A Thing



Apartamento de Emily e Kaylee 
Alex segurava a bebida como se fosse algo rotineiro. Algo que ele já conhecia bem. Seu lado amigável era tudo que Kaylee via, porque estava bêbada. Por algum motivo, ele não estava com uma mulher sozinho, na cama. Ele tinha mais com que se preocupar. Bem mais.
— Sr. Turner... Como... — Emily ainda tentava raciocinar o que um homem tão rico, poderoso, bonito, importante... fazia ali, no lugar onde ela botava sua cabeça, seus braços, seu corpo. Enfim, no seu sofá. Esse homem era para estar viajando, cantando ou sei lá o que ele faz, pensava Emily. Mas, não. Ele não queria.
— Ems, olha quem está aqui! — Kaylee dizia várias vezes, fazendo a dúvida de Emily se agravar mais. Alex olhava para Emily querendo descobrir o que ela pensa, em vão. O choque de ter uma pessoa como ele em sua casa não ia embora. 
Completamente bêbada, Kaylee puxou a amiga para dentro do local, fechando a porta. Alex se levanta, cumprimentando com as mesmas mãos frias, as mãos de Emily. 



Matt
Merda, ele disse que ia comprar cigarros. Ele está demorando muito...
Puxo a cadeira para perto de mim e sento. Pego o telefone e ligo pra ele. Já é tarde desde que el foi compara os malditos cigarros. E provavelmente, ele não estava fazendo isso. Alex, cara, que burrada essa minha de vir pra Chicago contigo... Não tem nada que interesse ele aqui e mesmo assim ele insistiu em vir. 
Mais uma ligação não atendida.


Emily 
Depois de ter convencido a mim mesma que nunca mais iria vê-lo, porque isso é completamente impossível, ele aparece na minha casa, conversando com minha amiga. Ainda por cima, bebe das cervejas que eu comprei, embebeda Kay e dá um sorrisinho cínico de quem fez isso só por diversão. Como se tivesse prazer em causar confusão.
— Err... eu posso fazer algo por você, Sr. Tu...
— Alex. Só Alex — Ele disse, sorrindo. Um sorriso, tão...
— Tudo bem, Alex. Quer comer algo? — Tentei não fazer uma de mal-educada. Ele pareceu gostar da pergunta. Só depois me dei conta do que havia dito. Kay estava cantando muitas músicas, virando de uma vez um copo de cerveja. 
Alex veio até mim, e sussurrou perto do meu rosto:
— O que você quiser me dar.
Depois disso, acho que não prestei atenção em mais nada.

Ela disse "Veja se ainda está chovendo eu não estou vestida para isso.
E se você me amou..." E eu interrompo recebendo uma cara feia e um olhar fixo
Ainda decidindo para-lá la

— Então... De onde você é? — Tento mudar de assunto, já que Kay só falava de festas, bebidas e como ela estava feliz em vê-lo. 
— Esse tipo de coisa você procura no Google. Seu chefe tem razão, você é a pior jornalista que eu já vi — Ele fala, revirando os olhos. 
Tento não mostrar a vergonha nas minhas bochechas. Que droga! Não acredito que ele disse mesmo isso, no lugar onde eu moro. Eu não sou muito de revidar, mas naquele momento, não consegui fazer mais nada.
— E você não é um bom cantor — Disse, desafiando ele. Sentada perto dele, quando me pediu para o fazer. A bebida... Ela estava fazendo aquilo comigo. 
— Tem razão. Eu não sou bom — Ele concorda, dando um gole na cerveja. Quando acaba a última gota, olha para mim.
Gelei. Será que a única coisa que ele poderia fazer é me enfrentar? Ele é tão estranho... Nem parece a mesma pessoa que os outros veem na televisão.
— Sabe, o Alex veio até aqui e eu fiz a mesma cara que a sua! — Kay começa a rir — Ainda não acredito que a gente conversou por horas no sofá que EU comprei! — Ah! — Kay cai no chão da cozinha , soltando gargalhadas estrondosas. Ela estava pálida. Bastante. 
— Eu ajudo, pode deixar — Alex diz, saltando do sofá e indo em direção a ela. Sussurra algo no ouvido dela como "pode se levantar?" e Kay concorda. Alex me pergunta onde é o quarto dela e vai até lá. Tenho muito medo do que pode acontecer com os dois lá. Porém, em algum tempo, ele retorna. Desce as escadas calmamente, abotoando novamente o terceiro botão da camisa. 
Ele chegou aqui com aquele botão no lugar certo. O que ele estava fazendo lá em cima? 
— Você... — Arrisco algumas palavras — Como ela está? 
— São só algumas cervejas — Ele abre um pouco mais o sorriso que tinha quando desceu as escadas. Termino de beber a cerveja do meu copo. Estou com pouca paciência e quero que ele não note que estou implorando pra que ele saia. As coisas estão rodando. 
— Estou morrendo de sono, sabe... — Merda, ele vai pensar que eu estou expulsando ele. Tenho que aceitar que infelizmente, eu seja muito fraca pra bebida. Maldito álcool. 
— Eu lembro por onde entrei. Vá dormir — Era uma ordem. Eu não vou aceitar ordens... Não dele...


— Hum, então quer dizer que você cozinha? 
Uma risadinha. 
— Já pensou em casar, Kay? 
Acordo. Como assim? Casar? Mas que diabos eu... Olho pra mim mesma. Estou enrolada nos lençóis e escuto uma conversa lá embaixo. Não reconheço a voz de imediato, mas vagamente consigo lembrar de algumas partes do diálogo. Kay e alguém mais lá. Não lembro dela ter convidado ninguém para comer ou algo assim. 
— Você é muito bonita, sabia? 
Que porra... Quem estava falando assim com ela? 
Mal levanto e saio tropeçando em tudo. Meu corpo está mole e muito dormente. Pelo que lembro, quase ninguém chamava Kay assim. Será um namorado? Sinto o cheio de comida e vejo as horas. Já é super tarde, quase 10:20! Meu olhos estão em desfoque. Estou só de camiseta e um short, eu acho. Desço as escadas em direção a cozinha, tropeçando nos próprios pés de tão sonolenta. 
— Fico feliz que tenha gostado da comida — Kay diz para... 
O que? Eu pensei que ele tinha ido embora! Como assim ele ainda...
— Bom dia, Emily — Turner diz.

Um comentário:

  1. Adorei. Alex é um porre, Emily é delicada, ou seja muito amorzinho.

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