Beyond the imagination: 05- Sun Don't Shine







N/A: Eu tentei deixar mais curto...! Espero que gostem!!




Meu telefone me acordou algumas horas depois, era noite, tinha chegado uma mensagem de voz e uma mensagem de texto com dois e-mail´s e quatro ligações perdidas.

Olhei minhas ligações perdidas:
*Izadora
*Matt
*Número desconhecido
*Número desconhecido

Abri meus e-mails:
*Remetente desconhecido
*Christian

Minha única mensagem de texto:
*Número desconhecido

E minha única mensagem de voz:
*Desconhecido

Revirei os olhos e ligue para Izadora, infelizmente o celular dela estava desligado.
Disquei o número de Matt, ele ignorou e deixou cair na caixa de postal. Respiro fundo e ligo para o número desconhecido, que demorou um pouco para atender.
-Alô?- atendo insegura.
-Ah... Você!?- Arielle respondeu com entusiasmo.
-O que você quer? Fiz o que me mandou.- admito relutante, me sentando na cama.
-Tentei ligar para você duas vezes, seguidas, mas você não atendeu.- ela enfatiza seguidas e reviro os olhos.- Só liguei para lhe dizer que você fez o certo. E que não vou me meter na sua vida. Espero nunca mais precisar que falar com você.
-Não é um grande prazer para mim ter que falar com você também, Arielle.- assim que conclui minha frase,desliguei não só a chamada, mas o celular e o atirei dentro da bolça.
Me levando devagar, coloco meu Rolex, e vejo que são três e pouca da manhã. Calculo rapidamente quantas horas dormi e me surpreendo ao ter dormido 27 horas. Vou para meu banheiro e arrumo um banho quente, me assusto quando passo pelo espelho. Meu cabelo está horrivelmente bagunçado e meu rosto ainda está amaçado de tantas horas de sono. Volto para a banheira e desligo a água, colocando os saís de banho.
Vou até a cozinha e procuro algum tipo de bebida, ou qualquer coisa. Minha dispensa não tem absolutamente nada, assim como minha adega, e geladeira. Reviro os olhos e me sento no balcão. Mordo o lábio, para afastar a vontade de chorar quando pego a garrafa de vinho que Alex havia trazido. Calma, Alexa. Agora, apenas trate de tomar um banho se arrumar, comer e depois, podemos nos afogar em um lago de vinho.
 Peguei meu MacBook cinza e abri meus e-mail´s.

"De: Remetente desconhecido
Para: Srta. Chung
Olá Alexa, quanto tempo, hein? Poderíamos nos encontrar na Starbucks para conversar igual aos velhos tempos? Sua amiga ruiva esta me perguntando demais sobre você. Precisamos conversar o mais rápido possível. Chegarei em LA na próxima semana provavelmente no domingo a noite. Poderíamos marcar para segunda pela tarde e você poderia me acompanhar em minha palestra. Aguardo ansioso pela sua resposta. Estou bem preocupado com você. Não me deixe sem noticias. Gabriel. "

Uma leve sensação de que Arielle não sabia de muita coisa a veio a minha mente, mas essa mensagem havia chegado a dois dias atrás. Ela sabia de Maya e de Gabriel.
Respirou fundo e tomo coragem para abri o próximo e-mail de Christian.

"De: Christian
Só mandei esse e-mail caso você mude de ideia, me deixe saber do que esta acontecendo com você, gata."

Não responderia aquela mensagem antes de estar completamente segura do que estava acontecendo e de quanto seria exposta.
Peguei meu celular e abri a mensagem de voz:

"Alexa, tentei falar com você ontem a noite. Você esta bem? Quando ouvir isto me ligue, Eva e eu estamos começando a ficar preocupados com você. Se cuida e me mande um sinal de vida o mais rápido possível."
Merda! Duplamente merda! Esqueci completamente de Gideon. Oh, é isso que acontece quando você volta para o alcoolismo...- meu subconsciente estava certo, deveria para de beber, ou pelo menos diminuir a dose. Deveria recolocar minha vida nos trilhos.
A mensagem de texto era uma foto de Alex segurando Beatrice no colo. Ele estava com ela nos braços, ele olhava com carinho para ela, como se ele fosse defende-la com a própria vida de qualquer coisa. Ela estava enrolada em um cobertor branco e ele estava com uma roupa de hospital. Ela era pequena demais, cabia em seu ante-braço. Ela estava dormindo profundamente nos braços do pai. A paternidade lhe caia muito bem.
Uma lágrima de orgulho dele se formou, mas a detive. Eu ainda o amava, deveria o esquecer, mas aquela foto que Arielle me enviou seria a única lembrança que eu guardaria dele e da pequena Beatrice.
Me concentrei para escrever uma mensagem para Gabriel.

"Para: Professor Gabriel O. Emerson
De: Alexa Chung
Olá. Fico feliz em saber que está em LA. Se quiser me encontrar, ligue para mim. O mais breve possível. (415) 9730-5597. Alexa."

Fechei o Mac e fui para meu banho, apenas me deitei na água morna e deixei toda a sujeira que estava em mim sair, assim como minhas preocupações.
Depois de algumas horas pensando e sem beber vinho e por vontade própria, senti um pouco de alivio. Sorri para mim mesma e sai da água um pouco apressada, Já passava das quatro e meia da manhã, me enrolei em uma toalha branca, grande e macia. Peguei meu Ipod e coloquei King do Years & Years, para levantar meu animo, com sucesso. Fui para meu guarda roupa, pegar uma camisa preta com estrelas, um shorts, meia-calça preta e uma ankle boots e minha bolsa preta. Peguei minhas chaves, Ipod, Iphone, carteira e atirei tudo dentro da bolça, fui para o elevador que obviamente estava vazio. O sol já lançava seus primeiros raios e eu coloquei o par de óculos escuros que estavam dentro da bolsa. Assim que a suave e lenta descida terminou, fui animada até meu carro.
Coloquei minhas coisas no banco do passageiro e tentei arrumar meu cabelo. Me lancei nas ruas, ainda não engarrafadas, mas com um movimento bem intenso em direção a Starbuck.
A energia de Nova York era contagiante, me envolvia numa bolha tão bem. Sentia que pertencia aquele lugar.
Meu celular toca e eu paro em uma sinaleira e o atendo, já pegando meu Ipod com a outra mão.
-Onde você está?
-Bom dia pra você também...
-Alexa, sem brincadeiras.
-Não estou brincando.
-Quero te ver.
-Oh que pena, por que nesse momento eu estou um pouco longe de casa.- sou sarcástica.
-Eu estou do lado de fora do seu prédio...
-COMO VOCÊ DESCOBRIU?- me desespero.
-Então, como vai ser?
-Okay. Digite 38081632.- ouço o barulho dos dígitos e logo sua entrada ser liberada.- Siga reto, até o final do corredor, vire a direita, você vai ver os elevadores.
-Certo... Qual andar?
-27º
-Mas tem senha até pra isso?
-06011986
-Deu. Estou subindo. Mas me diga, pra que tantas senhas?
-Por que você está entrando pela minha entrada privada, sem eu ter autorizado pelo meu apartamento. Você vai sair em um corredor de pedras escuras, pode seguir até o final que é o meu hall de entrada.
-É apenas o seu apartamento o andar inteiro?
-Sim.
-Senha na porta? Existem chaves.
-Na sua época, talvez.
-Senha por favor.
-Aí.
-Que foi?
-Não lembro.
-Você não sabe entrar na sua própria casa?
-Uso meu dedo para isso.- Para o carro no estacionamento da Starbucks e saio.
-Tem quantos dígitos?
-Todos tem 8.
-Pense em algo importante.
-Ahh... Tente 05111983.
-Abriu. Tem algum alarme?
-Tem mas não acionei. Vou comprar um decaf pumpkin spice lattes , vai querer?
-Yup. E sua casa, está P-O-D-R-E! Como você mora nisso?
-Faz um tempo que isso não passa pela minha cabeça, mas contrate alguma pessoa para limpar.
-É está necessitando.
-Mas está organizado!- protesto.
-Estou revirando os olhos para você, Alexa.
-Vou desligar.
-Não! Espere!
-O que foi?
-Eu vou querer um café também.
-Eu sei. E é isso que eu vou fazer. Mas quero fazer isso sozinha.
-Você está sozinha...
-Até mais.
-Adeus.- reviro os olhos e deu mais um passo, logo seria a próxima a ser atendida.- E não revire os olhos para mim, isso não é educado.
-Ahhh, esse tempo em Londres não te fez bem. Até mais.
-Pela segunda vez, adeus.- e deliguei.
A mulher na minha frente demorou, por que não decidia se queria café descafeinado ou não. Ela demorou uns três minuto e apenas pediu um café expresso.
Uma atendente morena e com uma maquiagem bonita me atendeu.
-Bom dia senhora, o que vai querer?
-Dois decaf pumpkin spice lattes.
-Mais alguma coisa?
-Não, obrigada.- a entrego meu cartão da Starbucks e ela paga, se vira e coloca nas embalagens de viagem.
Pego os café e volto com certa pressa para casa. Não consigo me lembrar o que ia fazer, então apenas me lembro que quando for sair, anotar o que quero fazer. O transito infernal-matinal está lá, apenas do ladro contrário ao meu. Logo em meia hora estou em casa.
Estaciono o carro e pego o elevador com uma mulher,  muito bonita e ela carrega seu cachorro dentro de uma bolsa da Chanel, especifica para isso e apenas penso que algumas pessoas não sabem com o que gastar seu dinheiro. Por sorte ela desceu no 15º andar. O resto de minha subida foi apenas eu e meus pensamentos. Ainda não sabia bem como sobreviver aquela situação. Respiro fundo e abro a porta.
-Amem. Meu café.- ouço sua voz vindo do quarto de hospedes. Ela ainda é loira, ainda tem suas sobrancelhas mais escuras e bem cuidadas.  Ela vem em minha direção e pega o café.
-Como vocês descobriu Cara?
-Isso vem ao caso?- ela da de ombros com desdem.
-Sim. Não queria que ninguém soubesse onde estou...
-Com você estando em capas e desfiles e em alta o tempo todo, não é difícil descobrir que você está aqui nos USA.- ela me interrompe, se sentando na cama. Suas malas estão no chão.- Fecha a porta por favor, a empregada  não precisa saber do que estamos falando.- O que?
-Cara...Não, você? O que você fez?- gaguejo boquiaberta.
-Te fiz um favor e mandei alguém limpar isso, achou que era brincadeira?
-Não sei. Ahh  Cara Jocelyn Delevinge estou puta da cara com você.
-Ora Alexa, menos. Respire,se acalme.Sua casa está ficando limpa, podemos fazer compras para sua geladeira hoje e ainda podemos sair para beber hoje a noite.- ela poderia estar certa. Não deveria ficar paranoica.
-Okay.- ela sorriu e terminamos nossas café. A empregada já estava quase terminando a casa perto do meio dia, então fomos nos trocar, ambas colocamos calças skinnys pretas. Cara colocou uma camisa cinza escura e eu uma camiseta azul clara, ela uma casaco fino bege claro e eu um preto e ambas os óculos escuros. Quando ela acabou, a paguei. Cara e eu saímos para almoçar. Fomos em um restaurante Italiano, ela não me deixou dirigir, por que queria poder apenas levantar e sair. Assim o fizemos e partimos para um supermercado, onde Cara foi reconhecida e a pararam para tirar foto, logo a mim também, e várias pessoas acabaram nos prendendo no lugar. Nos olhamos e Cara me puxou pelo braço, furando a 'multidão' e entrando em uma loja qualquer. 
-Ótimo, vou procurar outro supermercado.- ela já estava pesquisando no seu celular enquanto eu ligava para um táxi. 
Deveria ter demorado uns dez minutos até o táxi chegar e nós entrarmos em um supermercado enorme. Começamos comprando congelados, muitos deles, pizza, hamburguês... 
-É tão bom poder dizer que somos modelos e comemos comemos como obesos americanos!- Cara abriu um laque de embalagens de bacon em sua frente.
-Pena que não acreditariam
-Verdade. Mas foda-se. TEMOS BACON!- ela exclamou. Assim terminamos de comprar comida e fomos até uma loja especifica de bebidas e nos abastecemos o suficiente para uma festa open bar.
-Temos, comida e bebida. Falta uma última coisa.
-O que?- ela vasculha sua bolça e coloca os óculos escuros como eu e uma touca.
-Uma foto para o Instagram!- apenas sorriu para ela e me arrumo ao seu lado para a foto.





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