Beyond the imagination: 10- Undiscovered

Alexa dormiu como um anjo, naquele dia em especial, ela estava leve. Ela voltaria a se aproximar de Alex, pelo simples fato de que Arielle não saber de nada. Arielle não sabia o que e nem onde procurar. Ela estava em um mato sem cachorro.
Alexa tentou sentir o minimo de raiva possível de Alex em vão. A saudade que sentia dele era maior que qualquer outra coisa.  Acordou algumas horas depois. Ela acendeu um cigarro, para relaxar. Colocou uma calça jeans clara e uma camisa branca para o lado de fora da calça. Arrumou os cabelos ao torno de seu rosto. Ela estava tão serena que achou que já havia se maquiado. Para sua própria surpresa ela estava sentada na cama colocando um par de All Star branco. Caminhou até sua bolça, e pegou US$500,00 dólares e colocou no bolço de trás da calça, no outro ela deixou seu amado celular. Ela sentiu que ia desmaiar e lembrou que não comia a um certo tempo. Alex certamente ficaria puto com ela, por ela estrar extremamente magra. Ela ligou para um sushi e comeu dois temakis. Se atirou no sofá mesmo, onde tinha um bilhete de Cara.

Alexa,
Tive que voltar para Londres mais cedo do que imaginei. Assim que tiver noticias te aviso.
Te amo, Cara

Alexa se sentiu um pouco preocupada, mas confiava demais em Cara. Desligou as luzes e saiu. O elevador demorou e quando as portas se abriram, Alex esta se arrumando para sair. Ela sorriu para ele que a puxou para dentro e sorriu. A abraçou forte, mas não a beijou. A eletricidade estava la, ela tentou ignorar, mas estava sendo puxada para ele.
-Alex...- foi a única coisa que saiu de seus lábios. Ele sorriu, colocou as mãos na frente de seu corpo e se afastou. Ele estava escondendo sua excitação ao vela resistir tanto.
A neblina se afastou de seus pensamentos quando eles começaram a andar para longe do elevador.
Alex abriu a porta da Range Rover preta para Alexa. Ela se sentou no banco do carona, torcendo para que pegassem transito. Alex entrou e sorriu para ela.
-Quer ouvir alguma coisa?- ele perguntou se referindo ao Ipod dela, mas ele estava embaixo de seu travesseiro.
-Pode ser o que você estava ouvindo.- ela ligou o rádio e começou a tocar Use somebody. Entraram em algumas ruas que ela conhecia, mas estava aproveitando estar com Alex, sem medo.
-Você esta ouvindo a seleção que fiz pra você?- ela perguntou incrédula.
-Sim. Mas a maioria são minhas.
-Eu amo sua voz, quando estou com saudades as escuto o dia todo ou mais, geralmente mais.- ela confessou mais para si mesma do que para Alex. Se concentrou na voz dele pelos alto falantes, estava tocando uma de suas musicas favoritas de Submarine, Stuck on the puzzle. Apreciou em silencio e suspirou quando terminou.
-Amo essa, Baby I´m yours. Sempre que a escuto, acho que é você me falando esses palavras, se declarando para mim. Me abraçando sob uma pequena ponte e as falando, com uma musica lenta no fundo e você a dançando comigo, lentamente no compasso.- Alexa refez seus movimentos e não lembrava de estar bêbada, ela estava o falando seus segredos e fantasias sob suas musicas.
-Bem, nunca mais vou as escutar do mesmo jeito, vou me lembrar de você quando ouvir e quando cantar, será você na minha mente.- começou a tocar Islands e a letra estava falando por eles.
Alex entrou em uma estrada vazia devido ao horário e Stars começou a tocar. Ele pegou a mão dela e a apertou um pouco, depois levou seus pequenos e frágeis dedos aos seus lábios, ela queria que fosse seus lábios nos dele e não seus dedos, mas se contentou que havia alguma coisa dela nos lábios dele. No refrão ele parou de beijar seus dedos e largando sua mão. Cantou um pequeno trecho:

If you want me, let me know                        
Where do you wanna go?
No need for talking, I already know
If you want me, why go?

Ela gelou, e ele olhou para ela. Esperou, mas ela não falou. A playlist já havia acabado e estava um silencio eterno dentro do carro. Ela se apreçou e colocou outra playlist a tocar.
A suave introdução de VCR começou a acalmando. Ele ficou um pouco desapontado, mas observou enquanto ela cantava.

"You,you used have all the awnser
 And you still have it too 
And we, we live half at the day time and we, we live half at night. 
Wachting things on VCR´s with me and talk about a big love, I think we are superstars. 
You said you think we are the best thing, but you... you just know, you just do."- ela terminou a musica e encarou a estrada escura.
Começou a tocar Someday, ela mudou para a próxima musica.
Oh... sim! Intro!
Ela relaxou com aquela melodia, sim, ela amava aquela banda e mais ainda Izadora que a compartilhou. Ela seria eternamente grata. Esperou que Fiction começasse e encarou Alex, seus olhos o fuzilavam. Ele sustentou por alguns segundos seu olhar, até que ela voltou a encarar a estrada.
-Vamos continuar a falar por musicas, como adolescentes?- Alex falou e sua guitarra e voz de adolescente invadiram os alto falantes.
-Cigarette smoke in your eyes.- ela falou e o encarou.
-Chega de agir como adolescentes, por favor.
-É difícil quando escuto você fazer esses barulhos.- ele fazia alguns barulhos com a garganta como alguns famosos cantores de rock.
-Releve.- ele riu um pouco.
-Ok. O que você quer falar.-ela foi direto ao ponto.
-Abre-te sésamo.- ele falou, do nada.
-Nós temos lugares para ir e pessoas para ver.- ela foi firme. Não queria brincadeiras.
-Vamos coloca-lo em uma espera. É o balançar que eu sei que você pode fazer quando tem que escapar, diga a palavra. Bem eu sei que pegar você sozinha é difícil de fazer e exceto você eu não gosto de ninguém. E eu não quero mentir mas não quero te dizer a verdade, tenho a sensação que você esta em movimento e provavelmente vai em breve, então vou te dizer. Pare o mundo porque eu quero descer com você. É uma coisa engraçada, que eu não posso explicar, não sabia que o trem continua a rodar? Mas pare o mundo, porque eu quero descer com você. E eu sei que te ter sozinha é uma coisa difícil de se fazer e eu não quero mentir e eu não quero te falar a verdade. E eu sei que temos lugares para ir e pessoas para ver, vamos coloca-los em espera e eu sei que você concorda. Pare o mundo porque eu quero descer com você.- ele a pegou de guarda baixa.
-Quando você a fez?- tentou fingir que não entendeu, mas não queria fazer como fizera  com Christian.
-Agora. Especialmente para você. Quero que o mundo pare, para que você desça comigo.- ele desacelerou o carro, param na frente de uma casa antiga.
-Presente do final de semana de Matt, Jamie, Nick e com suas namoradas.- ele falou olhando a casa pelo vidro da frente assim como a pequena Alexa.
-Não deveríamos ir para a casa de Matt e Breanna?- Alex apenas não respondeu.
A casa era grande, não conseguiam ver os detalhes ao meio da escuridão.
-Vamos?- Alex sorriu para ela, pegou sua pequena mão.
-Eu não trouxe roupas.
-Quem disse que vamos precisar?- ele sorriu maliciosamente para ela. Ela abriu a porta do carro e desceu antes que ele pudesse registrar as informações repentinas.
Que tipo de loucura é essa? E suas obrigações? Vai viver de suas regalias por ser filhinha-de-papai?- Alexa empurrou para longe seu subconsciente, que constantemente, estragava as melhores coisas da sua vida.
Caminharam um pequeno caminho do carro. Estavam bem afastados da cidade. Parecia um sitio. Tinha grama e muitas árvores em volta. A casa tinha dois andares, tinha um estilo rustico.
Ambos suspiraram e entraram na casa.
Ao ligarem as luzes, era claro dentro da casa, assim como a casa de ambos. Algumas coisas que tinham na casa dela e outras que tinha na casa dele. Ela olhou surpresa para ele e o abraçou.
-Você sabia!- ela vibrou de alegria.
-Sim, eu e Matt planejamos isto durante a viagem para o Canadá.- ele estava orgulhoso de si mesmo, por proporcionar aquele reação exagerada nela. Ele a queria confortável sempre, principalmente com ele. Olhou para as escadas de madeira e o puxou pela mão para cima, tinha o toque de uma casa clássica. O tapete vinha desdo inicio da escada até o fim do corredor. Tinha seis portas de madeira uma do lado da outra.
-Pra que tantas portas?- ela perguntou dois degraus acima dele, ficando alguns centímetros mais alta que ele, que teve que ficar nas pontas dos pés para dar-lhe um beijo castro.
-Os empregados que moram aqui e dois de hospedes e o nosso.- ele a segurava pela cintura. Ela mordeu o lábios inferior e sorriu a fez ficar louca. A alegria bombeava em suas veias.
-Não acredito que vamos ficar aqui só nós.- ela falou e começou andar pelo corredor e foi até a última porta que tinha um delicioso cheiro de rosas. e luzes fracas por debaixo da porta. Ela encarou a porta branca com sua maçaneta dourada e esperou Alex se aproximar.
Ele abriu a porta para ela e a pegou no colo, a carregando para dentro. Levou-a até a cama e a sentou la.
-Matt e Breanna chegam amanha pela manha. Breanna ficou... digamos que ocupada.- ele se reveria a Arielle que a prendeu dentro do shopping até uma hora atrás.
Alexa se levantou e o abraçou. Somente matou sua vontade de toca-lo com ternura, queria sentir suas mãos nas costas dela.
-Fiquei com saudades de você, até de suas discussões por causa de deixar os sapatos na sala.- ele riu e ela quase se desfez.
-Você não pode mais ficar longe de mim. - ela falou contra seu peito, levantando um pouco a cabeça e seus olhos castanhos acham os dele. Aquela noite eles não queriam sexo, queriam apenas conversar.
-Nunca mais vou me afastar de você Pequena.- ela se afastou e apagou as velas, ignorou as pétalas de rosas espalhadas pelo chão e pela cama. O pegou pela mão e foram para o sofá. Ele se sentou e a deitou em seu colo, mexendo em seus lindos cabelos.
-Uma verdadeira cascata de... petróleo?!- ele riu ironicamente.
-Prefiro chocolate.- depois de falar em chocolate, a vontade de um pequeno pedaço a martelou. Resolveu ignorar por hora. Ficaram um pouco em silencio.
-Você tem alguma coisa contra... é...ter alguma coisa mais... séria?- ele perguntou sem jeito. Ela não queria o perder, mas não falaria toda verdade, somente o que fosse conveniente a ela.
-Não gosto de ter o peso de um relacionamento. Não é nada fácil para mim simplesmente dizer que você meu namorado, mas eu ando suportando e reprimindo a vontade de sair correndo.- ela olhou as próprias mãos, entrelaçando seus dedos, uns nos outros.- Não tente me mudar, não gosto de ter um compromisso. Não tente me pedir em casamento ou para morarmos juntos, não tente levar mais coisas suas para minha casa, não tente ter um espaço maior em meu guarda roupa ou tente colocar comida para dentro da minha geladeira.- ela parou, respirou e se acalmou. Ela não queria que com Alex fosse daquele jeito- Não quero te perder, então não force as coisas para mim.- ela falou calmamente olhando para o teto, para suas mãos e raramente passando pelos olhos vivos acima de sua cabeça.
Ele absorveu as palavras dela e ficou pensativo.
-É muito peso pra você ter uma relacionamento comigo?- ele era doce e gentil com ela, mas não admitia para ninguém que ela estava com ele, namorando. Tinha medo de acabar como... Não, ele não era daquele jeito. Uma parte de seu cérebro a lembrou que talvez sim, afinal ele estava com Arielle e sua filha e estava com ela naquela casa afastada. Ele poderia sim fazer aquilo com ela.
-Sim...Não... Arg! Em partes. Se não tivermos um relacionamento, um compromisso, nunca haverá traição, desilusão, qualquer coisa.- ela não sabia como dizer para ele que tinha medo de ter um relacionamento, não, ela tinha medo de ser traída, ser deixada, trocada. Ela sabia os efeitos que isso causava em um mulher ela tinha o exemplo de... Que diabos! Será que sua mente ficaria vagando o tempo todo para o passado? Ela tinha que se concentrar em Alex naquele momento.
-Você esta ficando ausente, quer parar, não precisamos discutir isso agora.
-Não.- ela respirou fundo algumas vezes enquanto ele a esperava pacientemente- Alex, eu não estou pronta para dizer meus motivos, mas... eu tenho medo.- admitiu- Medo do que pode acontecer se tivermos um relacionamento. Sei o que eles causam e não os quero para mim.- ela lutou bravamente contra as lágrimas que por fim, ficaram em seus olhos.
-Eu não vou ser um idiota. Eu te amo.
-Esse foi o principal motivo de eu ter parado na casa de minha mãe. - mesmo ela não estando pronta para lhe dizer, ele merecia saber com quem dividia a cama. O passado dela poderia estragar o presente dela? Ela teria que confiar e acreditar no amor dele por ela. Se suas palavras fossem verdadeiras, talvez ele não sairia correndo, ela poderia leva-lo até a porta, ele lhe daria um beijo no cabelo e nunca mais voltaria.
-Sinto muito.- ele a abraçou forte.- Não queria tocar na ferida. Não precisamos assumir. Você pode me dizer sim. Eu posso saber de nós, mas você pode ignorar o fato. Para você somos somente algo casual e para mim, bom eu escolho.- ele a afastou olhando seus olhos.- Não temos um compromisso, mas temos. Talvez.- ele sorriu e ela se sentiu aliviada.
-Eu concordo. Você é um encontro casual.- ela se sentou. Ele estava tentando cicatrizar as feriadas dela, as menores.
-Você vai me dizer, um dia, o que você quis dizer antes?- ele colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha dela.
-Sobre minha mãe?
-Sim.
-Alex, vamos parar por aqui. - Não, ela não estava totalmente pronta pra assumir aquilo. Ele tivera uma vida completamente feliz, seus pais sempre amorosos e protetores.
-Me promete que vai tentar se abrir pra mim?- ele fez um singelo pedido, ela não poderia negar isso a ele.
-Prometo.- ele a beijou na bochecha como crianças inocentes. Ele sorriu para ela e a deitou novamente em seu colo.
-Esta com fome?- ele perguntou depois de olhar seu Rolex. Já passava da uma da manha.
-Não e você?
-Também não.
-Seria muito egoismo da minha parte querer um pouco de chocolate?- ela sorriu para ele de um jeito levado e irresistível.
-Não sei se temos.
-Eu tenho dentro da minha bolça!
-Aquela que ficou no seu apartamento?- ele falou ironicamente para ela que estava de pé na sua frente.
-Essa mesma.- ela caminhou até a cozinha e pegou seu telefone do bolso da calça e colocou a playlist que ela estava escutando.
Abriu os armários e tirou um pacote de massa.
-Tem wi-fi aqui?- gritei para ele.
-Não sei. Se tiver sinal de telefone será muito.- ele riu na sala. Entrei na internet pelo plano de celular.
Depois de achar o molho que ela queria fazer deixou na sua frente, colocou a massa fechada a sua frente. Pegou a panela e a encheu de água. Pegou alguns tomates, cebolas e mais algumas coisas. Picou tudo e fez como mandava na receita. Depois de colocar tudo na panela, o cheiro estava maravilhoso.
Alex se aproximou e corri para para-lo antes que ele pudesse ver o que ela estava fazendo.
-Hummm... Esse cheiro esta deliciosos. O que você esta fazendo?- ele tentou entrar na cozinha, mas o mantive fora.
-Porque você não vai pro banho? Quando estiver pronto eu te chamo.- ele fez um beicinho para mim, fiquei na ponta dos pé e alcancei seus lábios.
-Ok, eu faço o que você esta mandando.- ele se virou e observei ele caminhar até a escada.- Mandona e mimada.- ele falou um pouco mais alto para que pudesse ouvir.
Voltei para a cozinha, o molho estava ficando pronto, coloquei a tampa e desliguei o fogo. Coloquei a massa a cozinhar.
Levantei o volume da musica e comecei a arrumar a mesa.
A introdução de guitarras de I Bet You Look Good On The Dancefloor, toquei minha guitarra invisível de olhos fechados e senti meu coração bater mais rápido. A emoção de ter a sensação de estar fazendo aquilo como a criança me deixou boba. Como se não bastasse fazia o barulhos da guitarra. A cena era engraçada.
A voz de adolescente de Alex, sempre minha favorita se juntou com sua voz atual, mais grave.
Meu corpo se arrepiou quando ele entrou na cozinha e começou a cantar olhando para mim.

"I bet that you look good on the dancefloor. I don´t know if you´re for romance or... I don´t know what you´re looking for. I said I bet you look good on the dancefloor, dance to eletroc-pop like a robot from 1984! From 1984!"

Ele se aproximou e me abraçou. O afastei rapidamente de mim e desliguei a massa. Ele sorriu e eu voltei para seu abraçou.
-Eu quero que me ensine a tocar guitarra!
-Serio?
-Claro!- falei e começou a tocar American Idiot.
-Tá! Ok, eu te ensino a tocar!- o abracei e ele sorriu largamente para mim.- E pra variar, mais uma musica minha!- ele se sentou a mesa e levei a panela com massa e depois a de molho para ele.
-É do álbum novo! Você deveria ficar orgulhoso! Massa e molho madeira e aquele la é molho branco.- me sentei e ele sorriu.
-Essa musica não te lembra nada?- ele falou sugerindo alguma memoria.
-Deveria?
-"When you walked around your house wearning my sky blue lacost and your knee socks"
A lembrança daquela tarde e de sua pequena conversa que envolvia suas knee socks.
-Lembrei. Você me surpreende a cada coisa que você faz.- usei um tom de raiva, coloquei um sorriso lindo e o olhei.- E eu amei! - Alex relaxou e sorriu.
Comemos lentamente. Por mais que eu não cozinhasse, minha mãe me ensinou muito bem como fazer massa e molhos. Estava delicioso.
-Se você cozinhar assim todos os dias, vou ficar gordo! Onde você aprendeu a cozinhar assim?- Alex cruzou os talheres.
-Minha mãe, nossa família tem descendência italiana.
-Entendo porque você não tem comida em casa, quer manter o corpinho pra mim!- tiramos a mesa e Alex lavou a louça. Desliguei a luz da cozinha e sentei no sofá, Alex ficou atrás de mim, batendo o joelho nas costa do sofá, como uma criança irritante.
-Vamos subir.- ele parou, esperando minha resposta.
-Não. Vamos ficar um pouco aqui.- levantei a cabeça, ele estava apoiado para frente e baixou o tronco para me beijar.
-Por favor!- ele choramingou contra meus lábios.
-Fique aqui comigo.- puxei seu rosto para mim, ele se apoiou inteiramente no sofá, o forcei mais um pouco, o fazendo pular o sofá, caindo encima de mim. Sorri contra seus lábios. Ele me prendeu contra o safá largando seu corpo no meu.
Tentei levar minhas mãos a suas costas, mas estavam presos abaixo dele.
-Eu não consigo me mexer!- falei contra seus beijos.
-Não é para você se mexer.- ele afagou meu cabelo e com a outra acariciou meu rosto. Ele estava sendo calmo e paciente, mas não me dava tempo para recuperar o folego.
-Eu não consigo respirar.- falei com o resto de ar em meus pulmões. Senti seu sorriso contra meus lábios, ele levantou o rosto na altura da minha testa e descansou seus lábios lá. Ambos estavam recuperando o folego;
-Você quer subir agora?- o calor de seu halito contra minha pele me fez ficar arrepiada.
-Não.- ele se abaixou novamente, voltou com seus lábios nos meus e suas mão acariciavam meu ombro, sem separa seus lábios dos meus, ele tirou meu cabelo do pescoço e la ele me torturou incansavelmente gerando explosões de arrepios pelo meus corpo.
-Ah! Pare! Por favor!
-Desista!
-Nunca.- ele assoprou meu pescoço e grite.
-Desista! Se renda a mim, vamos subir.- ele afastou seu rosto do meu pescoço e me encarou.
-Estou cansada demais e fora do clima. Não estou afim hoje, desculpe. Mas quero apenas dormir com você hoje.
-Ok. Mas só com uma condição.
-Qual?- ele se levantou e me pegou no colo.
-Não!- ele abaixou o rosto e eu o beijei. Ele subiu as escadas e andou em silencio até a porta, ficou de lado e eu abri a porta, ainda em seu colo, ele empurrou a porta com o pé e a bateu atrás dele, me deitou na cama de um lado, puxou o edredom e me deitou.
-Tem certeza que não quer nada?- ele estava com os olhos brilhando, mas eu não.
-Tenho.
-Vou tirar sua roupa, só porque não temos outras roupas aqui. Ok?- assenti com a cabeça. Ele abriu os botões da camisa, passando a mão suave na minha pele exposta. Ele suspirou e desabotoou os botões da minha calça, abaixou os dedos antes de tirar minha calça e tirou meu all star e meias. Voltou para o cós da minha calça e a tirou. Sorri para ele.
-Não faça isso. É uma tortura tirar sua roupa, te ver de lingerie e ainda ter que ignorar seu sorriso.
-Alex...
-Não! Estou muito fora de mim para te ouvir também. Me de tempo. Você esta tão relaxada, tão suave. Não quero te tirar desse estado.- me sentei, e pulei para frente, o pegando de surpresa, o abracei e coloquei o rosto em seu ombro.
-Estou orgulhosa de você resistir a seus impulsos por mim. Eu não faria isso no seu lugar, você sabe que tem poder suficiente para me fazer mudar de ideia.- ele me afastou.
-Isso...- apontou para baixo.- Não compensa isso.- e tocou meu coração.
-Como eu te amo.- falei o apertando contra mim.
-Eu também.- ele se afastou e deu a volta na cama, se sentou e tirou os sapatos e as meias. Se levantou e tirou suas calças e tirou a camisa. Se deitou ao meu lado estendeu o braço para o lado e coloquei a cabeça la. Coloquei um braço em baixo de minha cabeça, a outra deixei em seu peito. O outro braço dele estava embaixo de sua cabeça, nossas pernas estavam entrelaçadas.
-Senti saudades de dormir com você. Nunca vou achar o seu calor em outros braços, minha e só minha pequena.- beijei seu braço e seus torneados músculos ficaram mais rígidos.
-Promete nunca mais ficar longe de mim?
-Só se você prometer nunca mais me mandar embora.
-Prometo.- ele riu, meu bocejo afetou como falei. Alex me virou de lado, me abraçando
-Boa noite Al.
-Boa noite pequena.- o braço dele me deixou por um breve segundo e desligou o abajur, deixando o quarto totalmente escuro, sorri e dormi feliz.
.................................................................................................................................................................N/A: Essa cap teve que ser enorme. Desculpem o tamanho, mas prometo tentar fazer o próximo ser menor.

Um comentário:

  1. Incrível a sua capavidade de saber escrever,sua imaginação é muito bem colocada em todos os capítulos!
    Continue assim,
    Obrigada

    ResponderExcluir

Não precisa estar logado em lugar nenhum para comentar, basta selecionar a opção "NOME/URL" e postar somente com seu nome!


Se você leu o capitulo e gostou, comente para que as autoras atualizem a fic ainda mais rápido! Nos sentimos extremamente impulsionadas a escrever quando recebemos um comentário pertinente. Críticas construtivas, sugestões e elogios são sempre bem vindos! :)