(D)evil Twin 01: Fell In Love With a Girl.

N/A: Finalmente consegui fazer o primeiro cap... Eu tava pensando em colocar a "gêmea do mal" no 1, mas pensei "nah, melhor fazer suspense mesmo" ushsauhasuash enfim, boa leitura  





— Arielle. — eu disse, interrompendo o beijo. Ela olhou para mim, confusa.

— O que foi, Alex? Está tudo bem?

— Na verdade, eu preciso... — murmurei, tirando minha mão de sua coxa. — Eu preciso te perguntar uma coisa.

Ela me examinou dos pés à cabeça. — Oh. Tudo bem, desde que não seja algo sério demais.

— Na verdade, é algo meio sério.  — disse, meio sem jeito.

— Vá em frente, então.

Hesitei. Será que ela aceitaria? Será que ela recusaria? Será que ela iria sair correndo e eu nunca mais a veria? Era por essas e outras razões que eu precisava dizer, botar para fora, caso contrário eu iria explodir.

— Arielle, você quer ser a minha namorada?

Ela ficou boquiaberta até que um sorriso se formasse. Ela tinha um lindo sorriso.

— E-eu...

— Arielle — me ajoelhei, segurando sua mão. —, não faz ideia da tortura que é ver você andando por aí dando sopa. Você é rara e diferente de todas as mulheres que já conheci. Eu me lembro do dia em que nos conhecemos, no show do Two Door Cinema Club. Você pulava e bagunçava os cabelos, era a coisa mais maravilhosa do mundo. Você estava linda. Você é linda, apaixonante e perfeita, portanto imploro que me aceite como não só seu namorado, mas um homem totalmente seu.

Ela corou e dava para ver que seu rosto doía de tanto sorrir. Maravilha.

— Eu não sei o que dizer!

— Diga ‘sim’. — me levantei imediatamente e sussurrei em seu ouvido. Em seguida, comecei a fazer cócegas. Arielle gargalhou.

— Sim! Sim! Um milhão de vezes sim! — ela disse, me beijando por fim.



(...)


— EU SENTI TANTO A SUA FALTA! — berrou Arielle, me agarrando.
— Não mais do que eu. — beijei sua bochecha, retribuindo.
— New York não é a mesma sem você.
Sorri. — Minha vida não é a mesma sem você.
— Ok, ok, será que podemos logo ir para o apartamento e parar com esse mela-cueca de casal?! — disse Matt, surgindo ao nosso lado.
— Cale-se, você e a Breana são bem piores do que a gente.
— E aí, Matt! — Arielle disse, batendo na palma de sua mão.

Aquilo me deixava feliz. Na verdade, o fato de que todos os caras gostavam da Arielle me deixava muito feliz, porque a maioria das minhas namoradas/amantes não agradavam muito à eles, chegava a um certo ponto em que elas se tornavam pessoas insuportáveis para eles. Com isso, cheguei à conclusão que devo ser um cara muito relaxado ou ignorante.
Coloquei meus óculos escuros e apontei com a cabeça. — Vamos dar o fora daqui.

Eram muitas malas, Arielle insistiu para que pudesse ajudar mas como sou o cavalheirismo em pessoa não deixei e ainda por cima paguei uma limonada fresquinha para ela. Estava calor em New York, por incrível que pareça. Eu estava era louco para tirar aquele casaco.

— Adivinha só. — Arielle se aproximou, me abraçando por trás.
— O que?
— É para você adivinhar, ora.

Olhei para os lados. Um dos cartazes que estava na parede de algum lugar do outro lado da rua dizia: “Next Friday: The Hives live at The Bowery Ballroom, 9.30 PM.”

— Show dos Hives?
— Está de brincadeira?! Você quer ir?
— Vamos todos nós, não é, Matt?
— O que? — disse, parecendo que falava de boca cheia. E falava. Ao virar-se para nós, vestígios de bolo de chocolate apareciam no canto de sua boca. Eu e Arielle rimos.
— Show dos Hives.
— Eu topo!
— Engraçado, mas não era isso. E muito obrigada pela proposta.
— Não é o show dos Hives? — questionei. — O que é, então? Um jantar à luz de velas?
— Bem... Mais ou menos. É um jantar.
— Um jantar, que romântico.
Ela riu sem graça. — Não acho que vai ser romântico.
— Por que não? — eu disse, enquanto colocava as sacolas dentro do porta-malas.
— Alex, vamos logo! — berrou Matt, buzinando.
— Bem, vamos dizer que vai ser um jantar em família. — disse, como se estivesse sendo obrigada a ir no tal jantar. — Parabéns! Você finalmente vai conhecer os Vandenberg!
Pelo jeito que ela falava, ela não estava nem um pouco contente com aquilo e tentava se esforçar para ser o mais otimista possível. Era a hora de fazer a minha parte também.

— Pode apostar que vai ser um jantar incrível. — disse, beijando sua testa e bagunçando seu cabelo. — Mal posso esperar para conhecer minha outra família.


***

N/A: Eu já tinha postado a sinopse dessa fic há um tempinho, então para quem já leu, já viu a capa e tals aconselho dar uma voltada lá porque aquilo era só uma ideia e eu já fiz todas as mudanças necessárias. Foi mal pelo capítulo curtinho, prometo que os outros (pelo menos a maioria) não vão ser assim. Enfim, o que acharam?

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