TV IN BLACK & WHITE 02: POURING RAIN

Minha vontade de sair da cama naquele dia limitava-se á zero. Era como se os lençóis possuíssem algum tipo de magnetismo que me impedia de levantar. Fitei as paredes do meu quarto, meu prédio possuía a típica arquitetura urbana de Nova York: Tijolos laranja com escadas de incêndio passando em zig-zag pelas janelas dos quartos principais. Simples, mas de certo modo histórico.
  Então, meu celular vibrou na cabeceira. Peguei o aparelho e identifiquei no visor que havia uma mensagem, era Alexa.
  “Estou em frente a sua porta”.
  Mesmo que a vontade de ficar deitada ali pelo resto da semana fosse enorme, me coloquei de pé, calcei minhas pantufas e fui atender a porta. Mas antes de abri-la, fiz questão de enrolar um pouco.
  - Quem é? – perguntei.
  - O FBI. Soubemos que aqui funciona uma casa de prostituição – respondeu.
  Abri a porta enquanto ria do tom grosso que ela havia usado.
  - A hora é cem dólares – dei passagem para que ela pudesse entrar.
  Alexa passou por mim, foi em direção ao sofá e sentou-se ainda rindo. Em seguida, me joguei na poltrona de frente para ela.
  - Está tudo bem?
  - É – abracei minhas pernas – Acho que sim.
  - Acha que sim? – ela arqueou a sobrancelha – Isso por um acaso tem a ver com a esplêndida entrevista com Alex? Ele foi grosso com você?
  Suspirei por longos segundos.
  - Não foi bem assim... – comecei – Ele foi legal em certa parte, mas então percebi que ele só estava sendo legal porque...
  Por algum motivo hesitei e parei de falar.
  - Porque o que, Elle? – insistiu Alexa.
  Eu a encarei por um instante antes de terminar a frase:
  - Porque ele queria me usar como um meio de ver você.  E eu odeio ser usada pelas pessoas.
  Chung revirou os olhos e bufou irritada.
  - Até quando ele vai agir desse jeito? Ele não entende que foi melhor acabar logo antes que virássemos duas pessoas infelizes.
  - Acho que ele ainda gosta muito de você... – disse receosa.
  - Eu também gosto dele, Elle. Por isso que quero manter nossa amizade. Mas não teria condições de vivermos com um casal. Eu tenho minha vida, eu tenho minha carreira toda pela frente. Eu não posso parar meu mundo para sair em turnê dentro de um ônibus com a banda dele. Essa é a vida do Alex, não a minha.
  Ficamos em silêncio por um instante. Por mais que eu não me desse bem com Turner, só um idiota diria que ele não a amou com todas as forças. E de certo modo, eu sempre sonhei em encontrar alguém que pudesse me amar tanto quanto ele amava Alexa. E talvez ainda amasse. Mas eu tinha que entender minha amiga, ela já não estava satisfeita com aquilo e não queria desgastar-se, porque além do bem dela, ela queria o bem dele também.
  - Você tem razão – falei – Me desculpe.
  - Não precisa se desculpar – respondeu com um sorriso – Você não tem culpa de nada.
  Eu abracei minhas pernas com mais força ainda. Será mesmo que não tinha? Será que Alex estava certo? Será que eu tinha dado conselhos demais? Será que eu deveria ter ficado calada quando ela me perguntava “O que você acha?”? De repente todas as dúvidas começaram a me bombardear.  Eu nunca havia dito nada além do que eu realmente pensava, nunca o diminuí, mas também nunca o defendi. Talvez se eu tivesse procurado entender o lado dele... Mas o que isso importava? No final, não era eu quem estava o namorando, não era eu que dava as cartas. E defende-lo do que? Nunca fui sua advogada.
  -Por que você não vai se trocar e nós saímos para tomar um café? – sugeriu – Nós podemos combinar as roupas!
  O entusiasmo repentino dela me fez rir. De vez em quando, nós combinávamos nossas roupas e saímos como se fossemos irmãs gêmeas. Não que nos parecêssemos fisicamente, mas essa era a impressão que eu tinha.
  - Tudo bem – concordei e então, ela me puxou pela mão e me carregou para o quarto.

  Depois que saímos, não demorou a que os primeiros fotógrafos aparecessem. Eu até hoje não vejo o porquê dessas fotos, já que não há nada de muito interessante em ver alguém andando pelas ruas de Nova York. Eu só tentava fingir que eles não estavam ali, o que não era tão difícil porque felizmente eles não eram abusivos. Até porque não éramos como Britney Spears e Lindsay Lohan. Após sairmos da cafeteria, nos dirigíamos para meu apartamento novamente que não ficava muito longe dali.
  - Você vai ao desfile da Vera Wang? – perguntou Alexa.
  - Não sei... Acho que ver vestidos de noiva irá me introduzir em um profundo estado de depressão. 
  - Não sabia que você queria tanto casar.
  - Eu não quero casar, eu só quero usar um vestido de noiva.
  - Isso não faz sentido – disse rindo.
  - Eu também acho que não – falei meio desanimada – Além do mais, vestidos de noiva me lembram casamento, casamento me lembram casais, casais me lembram que faz tanto tempo que eu estou sem alguém que provavelmente vou acabar velha, sozinha e cheia de gatos em volta.
  - Achei que depois do seu último relacionamento você disse que nunca mais iria se envolver com alguém porque sempre quem acaba em casa chorando, ouvindo “I Hate Myself for Loving You” repetidamente é você.
  Fiz bico como se eu tivesse ficado indignada com o comentário, mas Alexa riu divertida e passou seu braço por trás de meus ombros me dando um meio abraço.
  - Eu só não quero ficar sozinha para sempre, sabe? Eu nunca soube como é amar alguém de verdade, eu queria sentir isso pelo menos uma vez.
  - E você vai, Elle. Só precisa ser paciente e parar de se importar tanto com isso. Ás vezes acontece do nada, com a pessoa que você menos espera – ela disse com o tom que usava quando tentava me acalmar.
  Alexa sempre sabia como usar as palavras, ela era a única pessoa no mundo que conseguia livrar minha mente das preocupações.
  Então, algo chamou nossa atenção. Um outdoor estava sendo aplicado em um muro no lado oposto da rua. Nós paramos para observar e quando a última peça foi colocada, nossas bocas abriram quase que simultaneamente.
  - Por um acaso tem uma foto enorme da Arielle naquele outdoor? – Alexa olhava para mim, mas logo em seguida voltava sua atenção para o rosto estampado na paisagem.
  - Por um acaso aquilo acabou de ser aplicado a poucos metros do meu prédio? Eu vou abrir a janela do meu quarto e a primeira coisa que eu vou ver vai ser a Arielle!
   Ficamos em silêncio por um tempo encarando o outdoor, era uma propaganda para a Specsavers. Só o flash da câmera de um paparazzo me despertou para a realidade. Se continuasse ali por mais tempo iam achar que éramos duas malucas no meio da rua.
  - Acho melhor nós irmos andando – sugeri. Chung concordou balançando a cabeça e voltamos ao nosso passo lento pelas calçadas do Upper East Side, meu querido bairro no condado de Manhattan que eu já morava há um bom tempo.
  Conversávamos sobre qualquer assunto aleatório quando meu celular começou a tocar, peguei o aparelho e percebi que era Sally, a produtora de meu programa.
  - Alô?
  - Elle, nós precisamos de você urgentemente. Foi marcada uma reunião e pelo o que parece, esqueceram-se de lhe avisar ontem. Está todo mundo aqui, só falta você – ela disse.
  - Tudo bem, eu já estou indo. Mas é sobre o que?
  - Quando chegar eu lhe explico. Venha o mais rápido possível – insistiu.
  - Ok, estou indo agora mesmo. Até daqui a pouco.
  Coloquei o celular novamente na bolsa e voltei-me para Alexa.
  - Eu tenho que ir, uma reunião estava marcada e eu sequer sabia – expliquei.
  - Tudo bem. Nos vemos depois?
  - Claro! Eu te ligo quando sair de lá – falei a abraçando – Agora eu tenho que correr para pegar um táxi. 
  Ela acenou para mim enquanto eu saía com passos apressados com intuito de pegar o táxi que se aproximava. Para minha sorte, assim que acenei, o motorista encostou-se à calçada.

...

  Quando cheguei ao prédio da MTV, fui direto para o décimo segundo andar. As portas do elevador mal haviam se aberto e uma histérica Sally me puxou pelo braço.
  - Eu falei para a assistente avisar você sobre a reunião, mas pelo o que disseram você saiu cuspindo fogo quando o programa acabou. Seja lá o que tenha acontecido, acho melhor você esquecer – ela dizia enquanto me arrastava pelo corredor até chegarmos à frente da porta da sala de reuniões entreaberta.
  - Como assim esquecer? – perguntei.
  Ela indicou disfarçadamente com a cabeça o interior da sala. Na espreita, olhei em direção a mesa e vi Alex Turner e Matt Helders sentados em frente á John, o diretor de meu programa. Amanda, a principal assistente de produção também estava lá.
  - Mas o que diabos eles estão fazendo aqui? – falei um tanto quanto alto e isso acabou chamando a atenção dos demais.
  Sally então, abriu a porta para que pudéssemos entrar. Ela praticamente me empurrou para dentro da sala, já que eu não conseguia mover um músculo de minhas pernas.
  - Elle, que bom que você chegou! – exclamou John – Só estávamos esperando você.
  Minha produtora me fez sentar-me em uma cadeira, felizmente longe o suficiente de Alex. Eu ainda estava tentando entender o porquê de tudo aquilo. Assim que Sally sentou-se ao meu lado, John começou a falar novamente.
   - Bem, você deve estar se perguntado o porquê de tudo isso – ele disse.
  - É exatamente isso que eu estou pensando – respondi tanto quanto pasma.
  Depois de alguns instantes em silêncio, John falou:
  - Cinco dias de gravação, capturando momentos, entrevistas, expondo a arte, as ideias, a música e fechando o último dia com uma pequena apresentação ao vivo para alguns fãs.Um documentário chamado Five Days With Arctic Monkeys.
  Eu cocei minha testa e me apoiei na mesa.
  - Ci-cinco dias com quem? – eu só poderia ter ouvido errado.
  Após meu comentário, houve uma risada cínica da parte de Alex que eu só tentei ignorar. Matt parecia estar achando graça da situação.
  - Com Arctic Monkeys – repetiu John – E nós queremos você como responsável pelo projeto.
  Eu dei um longo suspiro e tentei processar a informação.
  - Deixa eu ver se entendi...  Vocês querem que eu me responsabilize por um documentário, em cinco dias de gravação com Arctic Monkeys? – o que eu quis dizer foi “Vocês querem que eu fique cinco dias olhando para a cara de Alex Turner? Seria mais fácil me botar um reality na Savana Africana com inúmeros leões famintos em volta”.
  - Nossa Elle, você ficou muito mais inteligente com o tempo – Alex disse e eu já estava com a boca aberta para lhe proferir as mais feias palavras quando Sally segurou meu braço como estivesse dizendo “mantenha a calma”.
  - E como isso iria funcionar? – perguntei deixando a implicação de Turner para lá.
  - Basicamente seria você, uma câmera e uma pequena equipe assistente. Para conseguirmos capturar o realismo, sem uma mega produção e para própria privacidade dos rapazes.
  Eu levei um tempo para entender o que ele havia dito. Mas então constatei que...
  - Quer dizer que eu vou ficar o tempo todo com eles? – com eles, queria dizer Alex.
  - E mais uma vez Elle Deville nos impressiona com seu impressionante poder de dedução – Turner falou baixo, porém o infeliz comentário não passou despercebido pelos meus ouvidos.
  - Cala essa sua boca! – estourei – John, como você quer que eu passe cinco dias na cola desse babaca? Nem em um milhão de anos eu vou aceitar fazer isso.
  Todos se assustaram com minha repentina mudança de alguém que estava mantendo a calma, para alguém que pularia no pescoço do infeliz que me cutucasse.
  - Mas Elle, você é a única qualificada, quer dizer, nós só confiaríamos essa tarefa a você – falou Sally.
  - Você não vai levar uma brincadeira tão a sério, vai Deville? – Alex havia apoiado os cotovelos sob a mesa – Fala sério, você precisa relaxar. Se não seu rostinho bonito vai acabar ficando cheio de rugas.
  - Alex, não fale assim com ela – Helders colocou a mão sob o ombro do amigo.
  - Muito obrigada pela ajuda, Matt. Entretanto, não irá ser necessária. Eu não vou fazer parte disso nem que esse fosse o último documentário de toda a galáxia.
  - Elle, escute: Nós realmente precisamos que você faça isso – John tentava manter a calma no recinto.
  - E eu realmente preciso de uma dose bem forte de whisky nesse momento – disse irônica – E meu programa? Ele é diário, sabiam disso?
  - Nós já nos adiantamos e uma programação especial já está em andamento. Irá ao ar durante a semana que você estiver com eles – falou Amanda pela primeira vez desde que entrei naquela sala.
  - Como vocês fazem isso sem ao menos perguntar o que eu acho?
  - Achamos que não iria ter problema.
  - Pare de drama, são apenas cinco dias – Turner se impôs.
  - Acontece que entre cinco dias vendo a sua cara e cinco dias na arena dos Jogos Vorazes, eu prefiro me oferecer como tributo.
  - What the fuck are you talking about? – bufou debochado.
  Eu rolei os olhos e peguei minha bolsa.
  - Eu já tomei minha decisão, John. Me desculpe, mas você vai ter que encontrar outra pessoa para fazer isso.
  E com isso, deixei a sala indo em direção ao elevador.

POV Alex

  - Sem Elle, sem documentário. Vai ser impossível tirar algum outro VJ, além do mais, só ela saberia lidar com esse tipo de trabalho – falou a produtora.
  - Mas isso iria ser parte do nosso material de divulgação aqui nos Estados Unidos – contestou Matt.
   - Eu entendo, meu caro. Mas a não ser que por algum milagre ela mude de ideia, não iremos ter como fazer isso – respondeu o diretor.
   - E o que seria esse milagre que faria ela mudar de ideia? – perguntou meu amigo.
  John e a produtora que eu não conseguia lembrar o nome se entreolharam e após uns segundos, ele se voltou a mim.
  - Pelo tempo que eu conheço Elle, e como ela leva em consideração questões tradicionais, acho que um pedido de desculpas de sua parte ajudaria e muito.
  Eu ri da ideia dele. Eu pedir desculpas a Elle? Isso não ia acontecer.
  - Alex! – Matt me deu um pequeno soco no ombro.
  - O que foi? Eu não fiz nada. Ela que começou.
  - Eu não ligo a mínima pra quem começou a porra toda. Mas precisamos disso e se para isso for preciso você pedir desculpas para ela você vai pedir. É pela banda, cara. Pela banda!
   A banda. A única razão pela qual eu faria a maioria das coisas.
  Droga. Eu iria ter que falar com Elle.
  - Tudo bem... Eu falo com ela.
  - Então vá! – exclamou Matt
  - O que? Agora não, eu falo com ela depois.
  - Se eu fosse você eu iria agora antes que ela tivesse mais tempo para ficar com raiva de você – sugeriu John.
  - Mas...
  - Vá logo, Alex! – Matt deu outro soco em meu braço.
  - Ta legal, eu vou. Só estou tentando dizer que talvez ela já tenha ido – disse me levantando.

  Quando passei pelo corredor percebi que havia começado a chover. E não era qualquer chuva, era uma chuva forte. Peguei o elevador e a primeira coisa que me passou pela cabeça foi ir até o hall de entrada. Ela com certeza iria para casa depois daquilo tudo.
  Assim que as portas se abriram, a vi parada na parte coberta da entrada, devia estar esperando a chuva acalmar para pegar um táxi. Elle nunca comprara um carro, pois era um desastre dirigindo. Fui andando em sua direção, mas assim que ela viu que eu me aproximava, seus olhos se arregalaram.
  - Elle, eu não quero... – antes mesmo que eu terminasse a frase ela saiu andando apressada mesmo naquela chuva desesperada para chamar um táxi.
  Eu respirei fundo. Era claro que ela tinha que tornar tudo aquilo mais difícil.
  - Elle! – fui correndo atrás dela e usava minha jaqueta em uma tentativa frustrada de me proteger daquele temporal – Elle!
  - Alex, será que já não brigamos o bastante? – ela estava com sua bolsa sob a cabeça, porém de nada estava adiantando, pois já estava toda molhada.
  - Eu não quero brigar! – segurei seu braço para que parasse de andar – Eu quero... Eu...
  - Você o que?!
  Parecia ser mais difícil pedir desculpas para ela do que para qualquer outra pessoa.
  - Eu quero me desculpar. Foi mal, eu não deveria ter falado aquilo.
  - Ah, não sabia que você sabia se desculpar – sorriu debochada.
  - É sério, Elle. Isso é importante para a banda e precisamos de você para fazer isso.
  Ela colocou seu peso em uma perna e me analisou desconfiada.
  - Eu prometo que vou tentar fazer disso o menos desagradável possível – falei
  - O menos desagradável – riu – Será que iremos ser como gato e rato para sempre?
  - Você consegue ser muito irritante, Elle Deville.
  - E você muito insuportável, Alex Turner.
  - Ok – usei o tom mais corriqueiro que consegui – Já sabemos o que pensamos um do outro. Estou falando sério, foi mal. Não queria ter falado aquilo, eu falo muitas coisas e ás vezes não me dou conta do que saí da minha boca.
  Elle deu um longo suspiro, enrolou por algum tempo e então, finalmente cedeu:
  - Isso é importante para a sua banda, não é?
  - Sim – balancei a cabeça em concordância.
  - Tudo bem – deu de ombros – Eu consigo arranjar um estoque de calmantes o suficiente para esses cinco dias.
 Ela tirou a bolsa da cabeça percebendo que já não adiantava mais nada.
  - Agora eu vou indo antes que eu fique resfriada e não possa trabalhar.
  - Eu levo você – tirei minha jaqueta que usava como um tipo de cobertura sob a cabeça e ofereci para ela – É o mínimo que eu posso fazer já que você vai cooperar comigo.
  Elle fitou a jaqueta em silêncio, mas por fim acabou a pegando. Ela a suspendeu sob a cabeça e olhou para mim, que ficava ainda mais molhado a cada segundo que se passava.
  - Nós podemos a dividir – ela disse – Afinal, se você ficar com dor de garganta a culpa irá ser eu e eu não quero conviver com isso. Vocalista sem voz nunca é bom.
  - Sério? – perguntei rindo.
  - Pare de ser fresco – Elle veio até mim e colocou a jaqueta de modo que ficasse sob nós dois – Onde está seu carro?
  - Do outro lado da rua.
  Começamos a andar em direção ao veículo debaixo de minha jaqueta que não era de muita utilidade em comparação aos guarda-chuvas das pessoas que passavam por nós.
  Então algo me veio à cabeça: eu estava dividindo minha jaqueta com Elle Deville enquanto uma forte chuva caía na cidade de Nova York. Quem em um milhão de anos diria que isso podia acontecer?

***

N/A: Oi meninas! Queria agradecer os comentários do primeiro capítulo e queria me desculpar pela minha ausência aqui no blog. Mas é fim de ano, estou corrida no colégio porque estou por um triz ): Enfim, espero que tenham gostado e vou tentar não demorar muito para voltar a postar com mais frequência. Beijões, Bel. 


   

6 comentários:

  1. Amei esse capítulo, você demorou um tempo relativamente longo para atualizar a fic, mas com certeza valeu a pena esperar! Ler as coisas que você escreveu sobre Alexa só me fez querer poder ser amiga dela (:

    "- Acontece que entre cinco dias vendo a sua cara e cinco dias na arena dos Jogos Vorazes, eu prefiro me oferecer como tributo.
    - What the fuck are you talking about? – bufou debochado."

    A estática entre Elle e Alex chega a ser cômica, morri de rir com essa parte, mal posso esperar para ler as próximas discussões entre os dois durante o documentário!

    Beijos xx

    ResponderExcluir
  2. Meo Deos! Elle, vc vai acabar se apaixonando por esse menino, e a Alexaaaaa? Como lidaaar? Quero só ver. Ai, Alex é sempre Alex, quero dividir jaqueta com ele. Quero ser amiga da Chung. Estou adorando, Bel, e, desde que não se prejudique, não demore tanto :))))

    Beijos

    Steph

    ResponderExcluir
  3. Acho que já disse isso antes, mas estou amando essa fic! Quero só ver como vai ser esses dois juntos por cinco dias haha

    ResponderExcluir
  4. Muito legal o capítulo! E engraçado :)
    Adorei!
    Beijos

    ResponderExcluir
  5. Ah não acredito que vou voltar a ler fic depois de tantos anos! Hahaha

    ResponderExcluir

Não precisa estar logado em lugar nenhum para comentar, basta selecionar a opção "NOME/URL" e postar somente com seu nome!


Se você leu o capitulo e gostou, comente para que as autoras atualizem a fic ainda mais rápido! Nos sentimos extremamente impulsionadas a escrever quando recebemos um comentário pertinente. Críticas construtivas, sugestões e elogios são sempre bem vindos! :)