In My Room 04 - Power & Control

Era mais umas daquelas festinhas que meu pai me levava, não era nada demais, festas da empresa. Quando chegamos lá ele disse: “se comporte Alex, pode beber quanto uísque,champanhe, vinho, vodka quiser, foder quem você quiser foder, mas esteja comigo no inicio da festa, sóbrio para que eu posso te apresentar aos meus colegas e sócios e depois na saída, pode estar do jeito que quiser, aparecer lá em casa de manhã se quiser, mas se quiser fazer merda faz longe  dos meus, sócios ESTÁ OUVINDO ALEXANDER DAVID TURNER!?” bem, eu sempre fazia isso, mas naquele dia o Kane, havia aparecido, faziam-se cerca de meses desde a história do carro, eu não havia tido coragem de olhar na cara dele depois daquilo, muito menos de procurá-lo. Miles, exatamente como eu lembrava era um jovem bonito, alto de cabelos negros lisos que caiam pelo seu rosto, um sorriso largo, afirmava ter 21 anos, eu com meus apenas 17 observava a forma como ele sorria e sentava ao meu lado com um copo de vodka na mão. Comecei a me perguntar sobre suas intenções, fingir que nada acontecera? Será que eu havia ido rápido demais? Algumas perguntas permaneceriam sem resposta.
- Não vai beber? – disse ele tomando um gole e me olhando nos olhos. Quando ele finalmente quebrou o silêncio, eu confesso que me assustei, mas tentei manter o tom indiferente e casual de sempre. Impossível.
- Não sei, ainda não decidi. –  Tentei bancar um de que não ligava pra nada, muito menos ele, e naquele momento passou um garçom com copos de uísque na nossa frente.  Ele pegou um copo, e me deu. Assim, do nada. Como se mandasse em mim, e se ele quisesse ele poderia.
- Toma, beba. Juro vai ser melhor para nós dois, é sério. – olhei pra ele sério com um olhar de duvida, ele apenas sorriu malicioso e estendeu o copo levemente para cima como se dissesse “cheers”. Sorri de lado e dei uma leve mexida na cabeça, ele não viu meu sorriso então usei ao meu favor, me fazendo de vítima.
- Miles, eu... – ele encostou um dos seus longos dedos em meus lábios. Fiquei tentado a lambê-los.
- Fique quieto Alex, ninguém precisa saber do que vamos fazer, ok? – olhei para ele com duvida, sobre o que ele estava falando? Ah eu sabia muito bem. - Está sendo um saco para você? Por que eu estou odiando isso aqui benzinho. - Olhei em volta, ele virou o copo, pegando outro que estava na mesa ao lado do sofá onde estávamos e virou também, pegando o copo de uísque ao lado do mesmo e virando mais uma vez, fazendo sinal para que eu fizesse o mesmo.
Por que eu faria? Por que eu teria a audácia de fazer o mesmo? Beber feito louco? O que ele queria? Onde ele queria chegar? Olhei mais uma vez para seu rosto, seus olhos castanhos estavam começando a ficar tontos, e seu sorriso mais malicioso enquanto cruzava os braços.
Passou um garçom com copos de vodka, pedi licença, peguei dois como se pegasse para nós dois, coloquei na mesa ao lado do sofá, enquanto virava o uísque o logo virava os outros dois copos. Ele me olhou após terminar o ultimo copo, achei que meu corpo fosse cair ou algo assim, mas simplesmente não, meu olhar ficou tonto, meus pés oscilaram, mas ele ainda estava ali. Miles sorriu satisfeito e pegou minha mão me levando para algum lugar que eu não sabia onde era. Caminhamos lentamente até um lugar, um quartinho, luz baixa, velas, cheiro de perfume masculino no ar, e uma cama, fechou a porta atrás de mim.
- Gosta, Alex?- olhei em volta, admirando a beleza do lugar. Eu amava.
- Sim... – Me contive em dizer apenas aquilo, embora dentro de mim um vulcão parecia querer se formar. Ele sorriu malicioso e olhou pra mim.
- Outros homens não sabem como agir.
(Narração Miles)
O sorriso infantil, o olhar sempre sério, as vezes provocante, agia como um homem, por sua criação talvez, mas ele estava me fascinando desde que o vi na empresa de seu pai. Ele percebeu minha presença, observei ele com cuidado, seus movimentos, olhares, e ele não sei o que queria, talvez me ignorasse pelo medo. Medo?  Medo de quê aquele homem teria? Eu me perguntava, sempre. Me lembro de quando chamei a secretaria do Senhor Turner e pedi um “relatório completo” de Alex, e ela me deu, e mesmo depois daqueles encontros e daquele momento fatídico no carro, apesar de ter mantido a distância eu ainda o acompanhava nas redes sociais, eu o conhecia bem, e o queria muito.
Olhei para ele por inteiro naquela noite, olhos castanhos completamente loucos pelo ambiente ao seu redor, os cabelos castanhos caindo sobre seu rosto, aquela franja, aquele corpo coberto pelo terno. Mordi o lábio só de pensar numa situação futura o que faríamos ou gostaríamos de fazer. Melhor, o que eu faria com ele. Me pergunto se seria eu que dominaria, ou eu que seria dominado, eu esperava que fosse uma troca justa. Olhei para ele mais uma vez, e o empurrei sobre a bancada de mármore.
Ele me olhou assustado, prendeu seus dedos com força até ficarem brancos sobre a borda da bancada. Me aproximei dos seus lábios perfeitamente rosados e o beijei, sentindo o quase, contato de nossa pele. Não ficaria assim tão fácil, não para o Turner, eu ia aproveitar ao máximo daquele pequeno. Achei que ele fosse negar ou ficar tímido mas não! Ele se entregou completamente ao desconhecido, gostei, cheguei a sorrir levemente durante o beijo. E vi que ele sorriu também... Passei a mão pela ereção dele, e apertei levemente. Ele soltou um gemido fraco. Aquela foi a brecha! Era a minha vez.
Os beijos estavam se tornando mais intensos, mas ele parou, por algum motivo ele parou, quando resolvi colocar a mão no seu terno e desabotoar. - O que você pretende fazer? - ele me olhou assustado, esqueci de citar “pateta” quando descrevi o pequeno, o olhei nos olhos e dei um selinho.
- Foder você, completamente. – ele me olhou, levantou uma das sobrancelhas em duvida, aquilo me deixou sem equilíbrio, embora logo depois ele abriu os lábios e sorriu e me empurrou contra a cama tirando o terno com força e jogando no chão, confesso que fiquei até orgulhoso dele. Tirei o dele o puxando pela gola da camisa social e folgando a gravata azul, ele parecia completamente excitado a cada movimento que eu fazia, e não ia parar, estava gostando cada vez mais e mais do jogo, após desabotoar a camisa social dele, e me dar de frente com um corpo completamente magro, jovem e lindo, ao olhar para aquilo me deu um arrepio tomando conta do me mim por completo, senti o desejo tomando meu corpo. E mordi meu lábio inferior. - Agora é minha vez Kane – sua voz grossa tocou meus ouvidos, era sim a vez dele, a vez dele despertar todo esses desejos em mim.
(Narração Alex)
Fiquei de joelhos na frente do Miles, ele era misterioso, diferente, já havia mantido relações com outros homens e me divertido bastante, aquela noite com o Miles ia ser muito mais divertida, tirei sua camisa, e deixei a gravata, ia dar um ar tão bonitinho nele, olhei para aquele corpo na minha frente, ele deitou na cama, me pus por cima dele arrastando a unha sobre o peitoral nu daquele homem, meu Deus, meu membro chegava a doer de tão excitado...
- Menino levado... –  Miles disse ele como um leve suspiro nos meus ouvidos, sorri, passei minha mão em sua calça social sentindo a ereção pulsante passar pelos meus dedos, apertei com força ouvindo ele gemer ao meu ouvido. – Alex... - Ah como ouvir meu nome saindo daquela voz maravilhosa me enlouquecia.
 - Sim... – respondi levemente. Não queria deixar na cara as sensações que ele me causava, embora fosse inegável.
- Eu sou seu escravo. - Como sempre Miles não deixava barato, ele sabia como me deixar daquele jeito. - Você pode me bater se eu for um garoto mau com você, Alex - então ele deveria estar apanhando desde o inicio pois estava sendo muito, muito mau comigo, olhei para o homem com um sorriso malicioso a minha frente, se era para ser assim eu não seria carinhoso, apertei o volume com mais força abrindo o botão, abaixando o zíper e puxando a calça junto com a boxer ser a maior pena. Virando-o de lado e arranhando-o mais uma vez deixando suas costas vermelhas, estapeando sua nádega direita logo em seguida, e o puxando pelo cabelo para perto de minha boca, aproximando a mesma de sua orelha ouvindo um gemido profundo
 - Meu escravo é? Então vai fazer tudo que eu quiser? – ele respondeu afirmativamente com a cabeça. – Então me come com força.
Joguei seu corpo contra a cama, sentindo mais um arfar sair de sua boca. E o virando de frente novamente, nossa, estávamos tão excitados, meu coração saia pela boca, eu não ia aguentar muito tempo para ter Miles dentro de mim.
Desci meu corpo até o membro que estava a minha frente, massageei-o levemente enquanto via as reações de Miles, apenas fechava os olhos e não gemia, ficava quieto, mas me olhava, aumentei a velocidade vendo sua expressão mudar, é ele estava gostando, ri malicioso, e coloquei a boca sobre a cabecinha do membro dele sentindo a coluna dele se levantando, com o prazer proporcionado pelos movimentos lentos que eu fazia.
- Vai ter que sofrer um pouquinho Kane, para aprender, afinal quem manda sou eu está lembrado? - ele sorriu malicioso enquanto fazia movimentos lentos engolindo seu membro por inteiro senti sua mão levantar para colocar sobre meus cabelos para aumentar a intensidade mas logo desistiu. Sorri internamente por isso, vendo que seu corpo não agüentaria muito comecei a sugar e usar meus dentes para roçarem levemente pelo membro, o seu corpo voltou a demonstrar prazer, e era assim que eu estava enlouquecendo o coitado, passei minhas unhas pela coxa dele ouvindo um gemido mais alto sair de sua boca. Nossa, eu não sei quem estava enlouquecendo mais. Sabia que ele tinha um limite e iria explodir a qualquer momento, e eu ia fazer o possível para que não demorasse muito, ameacei ir mais rápido mas logo “mudei de ideia” fazendo o maior perder as estribeiras, me segurar pelo cabelo e me pressionar para que eu fosse mais e mais forte pronto, agora ele ia comandar. Mas logo parou, me puxou pelo cabelo até eu ficar de joelhos.
- Você está me enlouquecendo Turner, e isso está indo muito longe, acho melhor você parar de brincadeira, agora sou eu que vou mandar em você está me ouvindo? - Comemorei por dentro, de caçador me tornei a caça, isso estava se tornando um jogo doentio no qual eu estava me viciando. Ele me jogou contra a cama me deixando de quatro e arrancando as minhas calças com força.
 (Narração Miles)
Ele estava ali, nu por completo e perfeito ao meu ver, meu membro duro na reta do seu orifício. Respirei fundo, cheguei perto do seu ouvido e disse bem baixinho e com a voz grossa:
- Está preparado? – ele soltou um leve ofego.
- Sim. – disse a voz saindo como um suspiro rouco.
- Está preparado? – perguntei mais uma vez com convicção para mostrar que não estava brincando.
- Sim. – ele disse com a voz mais contida e grave. Sorri levemente colocando a cabecinha, fazendo ele soltar um leve gemido. Depois metendo com força e fazendo movimentos leves. Ele parecia que queria gritar a qualquer momento.
- Miles.... – ele gemeu bem baixinho.
- Sim Alex. – a minha voz denunciava que por mais que tivesse sendo mais uma tortura pra mim que ele, mas eu queria ver o que ele ia dizer.
 - Me come, com força – sorri malicioso, dando um tapa na bunda dele e começando a meter com força, o prazer que eu sentia em estar dentro da pessoa que tanto quis por tanto tempo não se explicava, eu apenas aproveitava, passei meus dedos sobre seu membro envolvendo-o enquanto o masturbava na mesma intensidade das minhas estocadas. Nossos gemidos poderiam ser ouvidos por qualquer bêbado que passasse na frente do quartinho, mas ninguém ligaria afinal o quartinho era para esse tipo de coisa mesmo, esses empresários gostavam de escapadinhas com prostitutas de luxo então...
- Ah! Miles.... – Alex soltou me enlouquecendo ainda mais, nossa como era perfeito aquela cena, as luzes baixas, nossos corpos suados e cheios de marcas, o segurava pela cintura e metia forte nele, seus cabelos caiam sobre o rosto, não me deixando ver sua expressão, que devia estar uma maravilha, fechei meus olhos e virei a cabeça para trás atingindo um ponto multo alto dentro de Alex o ouvindo gemer mais alto. Virei a cabeça para trás sentindo o formigamento começar, e me deixando ser tomado pela força do melhor orgasmo da minha vida, preenchendo o pequeno com meu liquido.
-Miles.... – eu havia conseguido, menos ele. O virei de frente, sem tirar a mão do seu membro,e engoli, devo ter feito a melhor oral da minha vida, como forma de agradecer ao maravilhoso orgasmo. Envolvi sem membro com força, engolindo-o, sugando, roçando meus dentes até sentir seu liquido preencher minha boca. Engolindo gota por gota e ainda deixando um restinho e aproximando nossos lábios para que ele pudesse sentir o seu gosto também. Fechei os olhos, e ele deitou ao meu lado, tanto eu quanto ele estávamos satisfeitos, ele se virou de lado e se aninhou no meu peito.
 - Miles– ele disse me olhando nos olhos com seu olhar angelical e sorriso infantil.
- Sim Alex... – beijei sua testa enquanto ele roçava seu rosto sobre mim como um gatinho ronronando.

- Eu te amo – Aquela foi a melhor noite da minha vida. Não foi a ultima, Alex era incansável.
Fim.

7 comentários:

  1. Morriiiii com esse capítulo! Foi uma surpresa entrar no blog e me deparar com essa atualização, eu achei até que a fic tinha sido descontinuada depois de tanto tempo! :O
    Nem preciso dizer que amei esse final tão sensualmente apelativo :9
    Te agradeço infinitamente por alimentar minha paixão Milex <3

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  2. Aawwwwnnn! Milex <3
    Finalmente esses dois se acertaram. E uau! Que "acerto", viu?
    Adorei o final, super lindo. *-* Como a anônima anterior disse "te agradeço infinitamente por alimentar minha paixão Milex"! *-*

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  3. Muito bom o post amei vou sempre visitar seu blog !!

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  4. adorei o blog, muito bom esse post,
    vou visitar sempre!

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  5. Que fic Milex mais maravilhosaaa!!! *0* Amo yaoi, e com certeza essa fic só me fez gostar mais hahahahah Vc escreve super bem, parabéns. Gostei muito.
    Beijos.

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