That's Where You're Wrong: Capítulo 22

Flashback on

Abri minha gaveta e acabei vendo minha antiga caixa de fotos, sempre a levava no caso de quando eu sentisse falta de meus amigos e minha família. Peguei minha caixa e me sentei na ponta da cama, abri e comecei a ver as fotos que eram muitas. Dava risada sozinha lembrando as situações de algumas fotos, bons tempos. A última foto era com certeza uma das mais especiais: eu, Anne e Jessica em meu aniversário de 18 anos. Anne e Jessica eram minhas melhores amigas, apesar de conhecer Jessica mais tempo do que Anne, as duas conseguiram ser muito especiais. Na minha adolescência eu acabava brigando muito com Jessica, às vezes ela conseguia ser muito chata e quando conheci Anne acabei me dando melhor, mas então ficamos todas amigas e essas situações ruins acabaram. Sentia falta de Jessica, essa era a verdade.

- Vendo fotos? – nem tinha percebido Anne entrando.

- Lembra-se desse dia? – disse mostrando a foto pra ela.

- Seu aniversário de 18 anos, claro que lembro – ela deu uma risada – Sinto falta da Jess... e esse dia não foi um dos melhores...

Suspirei – Não acabou bem... Mas não quero falar sobre isso – disse olhando pra janela.

- Sophie, apesar de tudo isso temos que concordar que foi ela quem se afastou...

- É ela se afastou... tudo tão mal explicado...

- Culpa do Arthur!

- Anne! – fechei os olhos tentando esquecer esse nome – Não me lembre dele! Por favor.

Ela colocou a mão sobre meu ombro – Me desculpe... Eu não tinha a intenção...

- Tudo bem – relaxei – Isso tudo já passou...

Ela me encarou – Escute, não se sinta mal por isso... a culpa não é sua – eu concordei – Fica bem – disse, saindo do meu quarto. Parece que o passado sempre está a espreita, tentando achar uma brecha para invadir você. E o sentimento de culpa parece nunca desaparecer.

Flashback off

Senti a garganta seca. Encostei a mão na janela, vendo a água escorrer por ela. O céu estava fechado e a chuva batia suavemente na vidraça. As árvores estavam desfolhadas e os galhos ásperos, curvados por causa do vento. Segurava na outra mão o telefone, Alex acabara de ligar e estaria aqui dentro de alguns minutos, depois de passar na locadora. Eu ainda estava presa em pensamentos, Jessica... Como ela aparecera aqui, simplesmente do nada? Sem avisar? E como sabia onde nós morávamos? Certamente teria ligado para meus pais... Mas mesmo assim isso não explicava nada, por que não ligara antes? Ou tivesse mandado uma mensagem? E o que mais me intrigava, era que ela não deixou nenhum número de telefone, ou o endereço de onde está. Anne havia dito que ela de certo modo não quis deixar e simplesmente desapareceu na rua dentro de um táxi. Será que finalmente teríamos uma conversa? Mas faz tanto tempo...

A cena do lado de fora da janela estava desfocada, notei aos poucos o som surdo de um galho batendo na parede, a batida era persistente e firme, e um instante depois percebi que não era um galho. Alguém estava batendo à porta. E logo em seguida, a campainha funcionou.
Levantei com movimentos letárgicos. Parei antes de abrir a porta, para passar as mãos pelos cabelos, numa tentativa de me recompor.

- Alex – sorri – Que bom que você chegou.

Ele sorriu – Eu sei, estava morrendo de saudades, não é?

- Pare de ser convencido – disse – Mas tem razão, estava. – Nos beijamos.

- Será que posso entrar agora? A chuva está forte.

Dei passagem para ele entrar, carregava o DVD nas mãos.

- E então, o que vamos assistir?

- Surpresa.
...

- O que esse cara vai fazer agora? – Alex perguntou pela milésima vez como seu eu soubesse o filme inteiro.

Bufei e nem me dei o trabalho de responder. Estávamos sentados no meu sofá vendo “Duro de matar 5 - Um bom dia para morrer”, não acredito que Alex tinha escolhido esse filme e além do mais ele não ficou em silêncio nenhum segundo.  

- Nossa, mas esse cara nunca morre. Típico filme americano...

- Alex, você quer ficar quieto e assistir o filme? Por favor?

- Só estou comentando.

- Quantos comentários serão precisos? – perguntei olhando pra ele – Isso não é uma partida de futebol.

- A culpa não é minha se o cara nunca morre e se eles sempre conseguem matar todo mundo, até parece...

- É por isso que é um filme!

- Prefiro ver o filme do Justin Bieber...

- Aposto que você ia chorar – disse colocando mais pipoca na mão e rindo.

- Claro que ia, é muito emocionante – Alex disse pegando pipoca e jogando em mim.

- Ei! – peguei mais pipoca e joguei nele, então começamos uma guerra de pipoca. Quando acabamos com a pipoca decidi pegar uma vassoura e varrer tudo.

- Ó tem mais ali – ele disse apontando para um cantinho.

- Como você é folgado David.

- Do que você me chamou?

Arqueei as sobrancelhas – Pelo seu nome.

Ele deu um sorriso torto – Você me chamou de David. – disse – E ninguém nunca me chama assim...

- Eu não deveria chamar?

- Achei fofo o seu modo brasileiro de falar David.

Eu sorri – Como você é chato...

- E mesmo assim você me ama...

Parei na frente dele com a vassoura na mão, ele colocou as mãos em minha cintura me puxando para o colo dele. Começamos a nos beijar, até que a campainha começou a tocar.

- Quem será? – perguntei parando de beijá-lo.

- Ninguém importante – disse ele me dando mais alguns selinhos.

- Eu tenho que ver – disse me livrando dele o que era uma pena, mas nós teríamos muito tempo pela frente. Ajeitei-me e fui abrir a porta. Poderia ser algum vizinho querendo alguma informação, ou até mesmo Mari que poderia ter esquecido as chaves. Porém, ao abrir, fiquei surpresa. Quase não reconheci a pessoa que estava parada ali segurando um guarda-chuva preto. Os cabelos longos castanhos com mechas californianas, o rosto fino, os olhos escuros, e a boca que se movia lentamente em um sorriso.

- Jessica.

- Sophia, quanto tempo – ela estava sorrindo – Como vai? – ela se moveu lentamente me abraçando e eu parecia estar entorpecida.

- Estou bem Jessica – disse e ela percebeu a confusão estampada em minha face.

- Será que eu poderia entrar?

- Sim, claro – dei passagem para ela entrar, ela fechou o guarda-chuva e deixou ao lado da porta.

- Desculpa aparecer sem avisar, mas acho que surpresas sempre são boas.

- Uma surpresa em tanto. – sorri.

- Sophie? – Em súbitos movimentos olhei para trás, Alex parou ao meu lado, e percebi Jessica encara-lo, se pareceu surpresa não demonstrou, apenas sorriu.

- Jessica, quero lhe apresentar Alex...

- Alex Turner, o famoso – se cumprimentaram em um aperto de mão – Encantada em lhe conhecer. – Alex foi gentil e, disse que estaria na sala, Jessica encarou-o até desaparecer de vista, convidei-a para ir à cozinha.

Enquanto conversávamos, preparei um café. Ela me contava o que tinha feito nesse tempo todo e, eu o mesmo. A maioria das perguntas ela tinham direcionado ao Alex de certa forma, compreendi afinal ele é famoso.
Sem foco. Parecia que eu estava assim. Ela tinha mudado tanto fisicamente quanto seu modo de falar e agir. Parecia ser outra pessoa. E quanto mais ela falava, tinha total certeza que não era mesma. Não era minha amiga de cinco anos atrás. – Ela colocou sua mão sobre meu ombro.

- Espero não estar atrapalhando.

- Tenho certeza que não – disse – Nossa, como você está diferente.

- Espero que para melhor – riu e segundos depois mudou sua expressão – Sophie... Acho que precisamos conversar sobre o passado.

- Estava pensando em um modo de como lhe perguntar isso – rimos e consegui relaxar. – Por que você se afastou?

- Olha, no dia do seu aniversário... – ela hesitou antes de continuar – Arthur certamente estava bêbado, mas não ao ponto de não conseguir distinguir o certo do errado. – disse – E eu não estava bem, acho que ele se aproveitou disso... Sei que ele foi seu namorado, mas muitas coisas você não sabia ao seu respeito, e ele nunca prestou, e depois do que aconteceu, eu tinha feito papel de idiota, você acreditou nele, e ele estragou nossa amizade, eu não podia, mas estar com vocês...

Senti minha voz falhar – Me desculpa por não acreditar em você Jess... Mas ele inventou uma desculpa tão boa, e era meu aniversário e dias depois ele me traiu com outra e, só ai que fui me tocar que você estava certa.

- Eu sei, não foi fácil para ninguém – ela segurou minha mão – Sinto muito por não ter mantido contado, mas foi melhor assim... e olhe só pra você! – ela sorriu, limpando os olhos marejados das lágrimas – Morando em uma bela casa, um emprego ótimo e namorada de um cara lindo! – sorri balançando a cabeça – Uma garota de sorte.

- Você também, fico feliz que tenha assumido a empresa do seu pai, uma ótima empresária! E linda de todas as formas. Aposto que tem homens caindo aos seus pés!

- Você nem faz ideia. – ela se levantou – Acho que está na hora de ir.

Acompanhei-a até a porta, antes de sair se virou – Obrigada por ser tão compreensiva, acho que voltamos ser amigas?!

- Nunca deixamos de ser – disse, ela me abraçou. – Espero te ver em breve.

- Você verá querida.

...

Mari’s POV.

Entrei em casa chamando Sophie, precisava conversar com ela sobre Matt, com certeza ela conhecia-o mais que eu, e eu precisava saber onde estava me metendo, apesar de nunca ligar pra isso, mas não queria ter decepções como o último namoro que tive.

- Estou aqui na cozinha – disse respondendo-me, pairando dos meus pensamentos, entrei esfregando uma mão na outra. – Ta tudo bem? – ela me encarou por alguns segundos, desviando sua atenção para os papéis que estava sobre a mesa.

- Ta, ta sim... – respondi – Você ta muito ocupada?

- Não, só estava arrumando uns documentos para ser entregue – ela criou uma ruga na testa – Aconteceu alguma coisa?

- Na verdade, eu queria conversar com você...

Ela estreitou os olhos – É sobre Matt?

- Mais ou menos... – ela me encarou – ta, é sim – sorriu e veio até mim.

- Então... O que esta acontecendo?

- Bem, é que... eu e o Matt ... – escutei a campainha tocar e, nós duas nos viramos em direção à porta – Anne está em casa?

- Não, ela não esta... só um minuto eu vou atender – Sophie saiu me deixando sozinha, por que estava me sentindo nervosa? Matt é um cara bacana, charmoso, educado, lindo e... nada.  Por que sentia receosa em contar isso? Não estava entendo o que estava acontecendo, e ainda mais eu que sempre fui bem resolvida. Droga, que demora Sophie. - Peguei um copo de água e, dei um gole. Ouvi risadas e passos se aproximando, Sophie entrou com uma mulher que eu nunca tinha visto. Ela era meio alta e magra, tinha um rosto bonito e cabelos lisos com uma franja de lado e Sophie logo se apressou de nos apresentar.

- Breana essa é Mari minha irmã e Mari essa é Breana minha amiga e... a namorado do Matt – Quase cuspi toda água que estava na boca e pior engasguei, comecei a tossir incontrolavelmente, Sophie parou no meu lado pegando o copo das minhas mãos – Mari você ta bem? – Quando consegui parar de tossir, limpando a boca, respondi – To bem, eu só... engasguei.

Meus olhos tomaram direção aos de Breana, que me olhava curiosa e ao mesmo tempo preocupada?! – Prazer – disse, e tentei um sorriso que saiu fraco quando ela me deu um beijo no rosto.

- Não sabia que você tinha irmãs Sophie – ela sorriu pra mim – Vocês são bem diferentes... – Sophie explicou como sempre nossa história de família, e eu não conseguia tirar os olhos dela, como assim namorada do Matt? Só pode ser brincadeira... – ela se virou para mim – Está aqui a passeio?

Sai do transe que me meti – Também, mas vim mesmo para estudar.

- Que curso?

- Artes.

- Uau, que bacana – ela sorriu – parabéns, e você vai se divertir muito em LA, aqui tem vários lugares bacanas – concordei com a cabeça, e elas voltaram entrar em uma nova conversa, eu precisava sair dali, não estava me sentindo bem, precisava de respostas e uma boa explicação pra essa bagunça toda. E o pior que ela era legal e simpática, Sophie parecia ser amiga dela íntima, curvei levemente a boca.

- Sophie, eu preciso sair... – disse – Me desculpa não poder ficar mais – me virei para Breana – foi um prazer em te conhecer – ela sorriu e disse o mesmo. Inventei uma desculpa qualquer que Sophie pareceu não acreditar, mas não perguntou mais nada. Vesti um casaco e sai chamando um táxi.

Ele abriu a porta com a expressão surpresa e sorriu, vindo em minha direção para um beijo, mas desviei entrando em seu apartamento. Ele fechou a porta confuso e, eu não conseguia parar de andar, de um lado para o outro – O que houve? – perguntou e parei encarando-o permitindo ver como ele estava lindo.

- Como assim você tem namorada? – saiu mais alto que eu imaginava.

Ele ficou em silêncio, mas percebi que seu rosto perdeu a cor. – Não vai dizer nada? – esperei.

- Como você soube?

- Isso não ajuda a explicar.

- Mari... eu queria te contar...

- Mas porque não contou Matt?

Ele coçou a cabeça – Sinceramente... eu não sei, simplesmente aconteceu... – ele deu um passo na minha direção e eu dei outro para trás.

- Matt, escuta – suspirei – precisamos ser responsáveis – ele arqueou uma sobrancelha – isso é errado, você tem namorada... e ela parece ser uma pessoa legal que não merece isso... Eu só permiti isso porque não sabia – sorri fraco.

- Então, você esta me dizendo um adeus?

- Estou dizendo que apesar dessa confusão, podemos ser amigos... Claro, se você quiser.

Ele me encarou e parecia estar de certa forma desapontado – Tudo bem – disse – E desculpa por isso... Eu, eu...

- Ok – disse – Não precisa explicar, já entendi – sorri – Bom, melhor eu ir indo – fui em direção a porta e antes de sair me virei de volta – E obrigada pelas aulas de moto, sei que um dia serão de grande ajuda. – Ele riu e eu sai.
Acho que de uma coisa eu tenho total certeza, sei colocar os pingos de volta nos i por mais complicados que seja, foi melhor assim...

(...)

Decidi não voltar pra casa, com certeza Breana ainda estaria lá com Sophie e não sei se conseguiria olhar para a cara dela... Não que ela fosse alguém que eu não gostasse, mas sim pelo simples fato de ter feito seu namorado a trair, e ela parecia tão legal! Mas eu também sabia que isso não era minha culpa, já que eu não sabia de nada - Decidi andar pela praia para me recompor, se é que isso era possível. O tempo não estava adequado para cair no mar, mas dava pra dar um passeio. O vento batia em meu rosto, pelo menos eu estava de casaco. Sophie tinha se relacionado com o Alex enquanto ele namorava com aquela ruiva estranha, claro que ela não foi certa, mas foi diferente de mim e de Matt. Aposto que Breana não é louca como essa Arielle... – Diante de tantos pensamentos nem vi que alguém vinha ao meu encontro, só senti uma mão no meu ombro e olhei assustada.

- Mari, good to see you! – o homem em minha frente era totalmente diferente do Matt. Ele tinha cabelos escuros e enrolados, corpo mais magro, porém escultural, pele branca e sorriso encantador. Estava com uma prancha na mão, com certeza estava surfando.

- Nate! Como vai? – nos abraçamos

- Melhor agora que te vi por aqui... e você? – ele deu um sorriso tímido que me deixou totalmente sem graça. Matt era demais, estava confusa em relação a ele, mas Nate me deixava sem chão as vezes.

- Estou bem também – senti minhas bochechas ficarem vermelhas. Continuamos conversando sobre assuntos banais e sobre o cotidiano. Tinha conhecido Nate em uma balada, ficamos uma vez e foi incrível. Trocamos telefones, mas eu nunca liguei porque pensava mais em Matt...

- Essa noite vai ter uma festa em um pub, acho que é comemoração ao aniversário do lugar... Queria saber se você não gostaria de me acompanhar... O que acha? – ele arqueou as sobrancelhas

- Pra mim parece ótimo! – sorri

- Fico feliz então... Te pego às 22h?

- Tudo bem, depois eu te envio uma mensagem com o meu endereço!

- Tudo bem Mari. Até mais – ele me deu um beijo na bochecha e se afastou. Eu fiz o mesmo seguindo meu caminho. Encontrar com Nate tinha sido bom, ele era um cara legal e eu precisava me distrair, tinha que esquecer Matt, não queria ter que usar Nate pra isso, mas eu gostava dele.


(...)

Fim Mari’s Pov.


Onde Mari havia ido daquele jeito? Até mesmo Breana achou estranho, mas tudo bem. Alex havia acabado de chegar de sei lá aonde e já estava querendo algo pra comer.

- Não me confunda com a sua cozinheira Sr. Turner – disse pondo macarrão na água que já estava borbulhando.

- Desculpa Sra. Nightingale, mas seus serviços vão além do que fazemos na cama... – ele deu um sorriso sacana. Às vezes não acreditava no que Alex me dizia.

- Vou me lembrar disso Turner... – escutei a porta se abrindo e depois se fechando. Ou era Anne ou era a Mari. Alex olhou para a porta da cozinha aberta esperando que alguém entrasse e Mari entrou.

- Oi pessoal, how you doing? – ela disse meio desanimada. Algo havia acontecido, certamente.

- Bem, mas e você? – perguntei pegando mais um prato e dando para que Alex colocasse na mesa.

- Não... Não precisa de prato pra mim... Eu vou... eu vou sair – ela disse mexendo no cabelo.

- Ta tudo bem com você Mari? – Alex perguntou

- Sim, eu só vou sair! Até mais... – ela disse saindo da cozinha

- Não está nada bem, já volto... Turner fica de olho no macarrão – Alex confirmou com a cabeça e eu fui atrás de Mari. Ela subiu as escadas correndo e se fechou no quarto, eu a segui. Quando entrei ela estava deitada na cama com o travesseiro na cara. – Você está querendo se suicidar ou algo do tipo?

Ela tirou o travesseiro da cara – Eu não me mataria com um travesseiro, minha morte seria muita mais tranquila que isso...

- Então não devo me preocupar com travesseiros perto de você... – sentei na cama ao lado dela. Ela deu uma risadinha – O que aconteceu?

Mari não respondeu só virou para o lado oposto ao meu.

- É alguma coisa com o Matt? Porque você queria falar algo, mas não me falou nada... depois saiu de casa de uma forma estranha e agora está mais estranha ainda...

- Não... o que eu queria falar dele era algo nada a ver... eu só estou meio cansada, não tenho nada de diferente So, relaxa – ela se virou pra mim

- O que você ia falar?

- Eu... eu ia falar que ele... ele é de Sheffield assim como o papai, incrível né? – ela sorriu torto

- A.. Sim, eu já sabia, mas é mesmo meio engraçado – eu não tinha acreditado nisso, algo havia acontecido entre ela e Matt, mas eu a conhecia e quando ela não falava por si só eu é que não ia conseguir descobrir nada, então melhor deixar pra lá...

- É, bom Sophie eu vou tomar banho... – ela levantou e eu também.

- Está bem, vou estar na cozinha! – acenei pra ela e desci as escadas em direção a cozinha. Entrei e vi Alex tirando a panela do fogo para então escorrer o macarrão. Me apoiei ao batente da porta observando- o, era engraçado ver Alex fazendo algo desse tipo já que ele não tinha cara de quem cozinhava.

- David cozinheiro – dei uma risada.

Ele se virou com um sorriso encantador, daqueles de tirar o ar – Não me subestime Sophie, já te disse isso... Você sabe o que acontece – ao lembrar do que aconteceu da ultima vez que o subestimei senti um arrepio por meu corpo. Corei, certamente estava parecendo um pimentão.

- Ta pronto... o macarrão? – mudei de assunto

- Sim senhora – ele se virou e colocou o macarrão em uma travessa e depois foi ao fogão mexer na outra panela que tinha molho – O molho também me parece pronto... – Ele pegou e despejou o molho em outra travessa. Peguei o queijo ralado e depois a travessa de molho, Alex colocou na mesa a travessa de macarrão e depois pegou uma garrafa de vinho. Ele pegou duas taças e despejou o liquido em cada uma delas – Senhorita – ele disse me entregando uma. Nos servimos e começamos nossa refeição que estava muito boa por sinal.

- Até que você cozinha bem Sophie... Claro que não melhor que eu, mas da pra comer...

- Eu ainda não mostrei meus dotes culinários pra você... esse simples macarrão não é nada comparado ao que eu posso fazer! – sorri vitoriosa

- Conheço seus dotes em outras áreas...- ele deu um sorriso malicioso

- Sorte sua

- A sorte na verdade é sua de conhecer meus dotes em todas as áreas. Eu sou demais mesmo – ele sorriu

- E não se esqueça de dizer que é muito humilde!

- Sim, isso é o ponto principal! – demos risada
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 N/A: E ai galera? Como estão? Sim estamos atrasadas com o post do capítulo, mas infelizmente a falta de tempo está bem grande! Espero que nos desculpem pela demora hehehe Enfim, o que será que essa Jéssica quer né? Mari e Matt não mais? Nate? Sophie chamando o Alex de David (pessoalmente achei fofo)? Esperem pelos próximos capítulos... Tentaremos muuuuuuito ser mais rápidas!
Beijos, Julia e Letícia.


3 comentários:

  1. UAU CURTI O CAPITULO, MAS TÁ FALTANDO ALGO PRA APIMENTAR E TALS SAKA? ENTÃO PFVR POSTEM LOGO O PRÓXIMO.

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  2. Tô gostando da ideia do Matt com a Mari, mas ao mesmo tempo a Breana parece ser tão fofa e legal...
    E o Miles e a Arielle? Curiosa pra saber mais do lance dos dois!
    Beijos

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  3. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logo o proximo pfvrrrrr

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