That's Where You're Wrong: Capítulo 20

Mariana’s POV

Já eram 3h30 da manha e eu estava entrando em casa. Que noite louca, não achei que iria me divertir assim, acho até que o Matt poderia ter ido apesar de ter ficado com um cara lindo, senti falta do Matt. Subi as escadas tentando não fazer barulho, passei pelo quarto da Sophie e senti uma vontade enorme de contar o que aconteceu, afinal de contas não é todo dia que você anda de limusine por Los Angeles. Abri a porta e olhei em direção a cama. Era a coisa mais fofa que eu vi na vida. Sophie e um cara que eu não reconheci. Mas então algo me despertou o riso, soltei uma gargalhada alta que provavelmente iria fazê-los acordar.

Sophie levantou o corpo e me olhou com uma cara assustada, mas eu simplesmente fechei a porta. Não sei o que me deu, mas era tão engraçado que eu nem sabia de onde vinha à graça. Resolvi ir dormir.

Alex’s POV.

A luz forte do início da manhã havia me acordado, uma forte dor de cabeça apareceu dos infernos, apertei os olhos, fitei o teto do quarto e não era o meu... E eu conheço de quem seja... Olhei para o lado Sophie. – abri um sorriso – Ela estava dormindo com sua cabeça sobre meu peito e, seu braço por cima da minha barriga. Linda. Como era bom estar com ela novamente, sentindo o calor do seu corpo. Não me lembro exatamente como vim parar aqui, mas parece que está tudo bem.

Afagava seus cabelos castanhos vagarosamente, ela se mexeu e, abriu os olhos. Ela olhou para o meu corpo e levantou a cabeça procurando meu olhar, surpresa por eu estar acordado. – Bom dia – eu sorri. Mas ela me encarou e, se afastou de mim, levantando-se. – Sophie? – a chamei, mas ela abriu seu closet, pegou uma roupa e, se trancou no banheiro. Que porra é essa? O que deu nela? – Encostei-me na cabeceira da cama, com as mãos na cabeça encarando a maldita porta do banheiro que não abria fazia vinte minutos. – A porta se destrancou e ela saiu. Usando um vestido de alças. Ela arrumou o cabelo em um coque. – Sophie? – a chamei. Mas me ignorou, fuçando algo em seus papéis. Aquilo estava me deixando tenso. Levantei e fui até ela puxando seu braço, fazendo olhar para mim. – Eu to falando com você! – ela olhou pra minha mão em seu braço e, eu a soltei. – O que você tem?

Ela me encarou – O que eu tenho? – cruzou os braços – Por que não me diz você? – o que?

- O que aconteceu ontem à noite?

- Não sabe mesmo?

- Eu não me lembro... To com uma forte dor de cabeça.

Ela sorriu – Ressaca. – e virou dando as costas, continuando o que estava fazendo.

- Ressaca? – disse – Ah, é claro... Eu saí pra beber... Mas o que eu to fazendo aqui?

- Você apareceu bêbado aqui – disse – gritando, quase destruiu minha porta e, eu tive que deixar você entrar, fora que os vizinhos não devem ter ficado nada felizes. – ela andou até o outro lado do quarto. – Isso de você gritar pros quatro ventos que terminou com a Arielle. – Esse é motivo da cara fechada? Ah... eu só faço merda. Andei até ela.

- Sophie, olha pra mim. – Ela relutou, mas olhou – me desculpa por todo transtorno que te causei e, sim eu terminei com a Arielle... Pra ficar com você. E você não sabe o quão aliviado eu estou.

- Não me pareceu isso ontem.

- Eu fiz isso por você... Você me pediu uma prova, e essa é a mais sincera.

- E você foi encher a cara? Não me parece que esteja satisfeito com que fez.

Procurei pelas palavras – Está enganada... Eu fui beber por estupidez, mas eu to aqui com você, e agora nós podemos ficar juntos – segurei sua cintura – sem ninguém nos impedir.

- Eu não sei Alex – ela se afastou de mim, eu suspirei, ela abriu a porta e se virou – Se quiser ir tomar café, você sabe o caminho da cozinha... E vá vestido. – ela saiu e fechou a porta. Porra! Chutei o móvel. Por que ela estava se fazendo de difícil agora? Passei a mão na cabeça. Ela vai me enlouquecer. O que eu vou fazer pra aquela maluca entender que eu a amo? Mas que droga!

Fim Alex’s POV.

Eu vou ficar louca! Eu vou ficar louca! – Entrei na cozinha e, comecei a preparar o café. Inacreditável como é Alexander . Quer que eu aja como se não tivesse acontecido nada. E como é difícil fazer isso, eu queria pular no seu colo e beija-lo como sempre, mas as coisas não são tão fáceis. – Estava fechando a geladeira quando sinto duas mãos em minha cintura, me desvencilhei  Ele ficou me encarando perplexo.

- Será que dá pra parar com isso?

- Não, não dá!

- Eu to cansado de brigar!

- Alex, entende uma coisa, eu... – Mariana entrou na cozinha e nós dois olhamos. Ela estava com cara de quem havia tomado um porre, bem que eu percebi, pois ela entrou do nada no meu quarto de madrugada e começou a rir.

- Alex?

- Você?

Eu olhei pros dois sem entender nada – Vocês se conhecem?

- Mais ou menos – Alex respondeu

- Bom eu não sabia que ele era o seu Alex...

- Perai, de onde vocês se conhecem? – perguntei

- Nós nos conhecemos naquela festa em que você e a Anne me levaram... Lembra?

- É, eu estava no bar e comecei a conversar com ela... Ainda não sei o seu nome – Alex se virou pra mim – na verdade eu nem sabia que você tinha irmãs Sophie.

- Eu tenho duas irmãs, ela e a Kristen.

- Meu nome é Mariana

Eles ficaram se encarando e aquilo foi esquisito. – Mari você quer café? – eu disse cortando o silêncio.

- Sim, por favor.

Suspirei - E você Alex?

- Eu também – Sentei-me na mesa e eles se serviram. O resto da refeição foi em silêncio.

- Da licença, eu vou sair – Mari disse levantando-se.

- Tudo bem - disse, e encarei meu café, sentindo a tensão no ar que nos formava.

- Então será que agora podemos conversar direito?

- Tudo bem Alex, já chega desse joguinho...

- Até que enfim... O que você espera de mim?

- Eu? O que você está querendo dizer?

Alex deu um sorriso de lado – Você pediu uma prova, eu te dei uma prova... O que falta pra você me desculpar?

- Eu não sei! – confessei – Não sei mais se eu quero ficar com você Alex! Você só me trouxe problemas e só me deu chateação... Não quero mais sofrer, não quero mais fazer coisas erradas, agir sem pensar...

- Então você não quer mais nada? – Alex se levantou – Não acredito nisso, você está mentindo...

- Não estou – me levantei também

- Então você está com medo?

Fiquei em silêncio – Alex vai embora!

- Eu não vou embora enquanto você não me der um bom motivo...

- Eu não... Quer saber, se você não vai eu vou – disse saindo da cozinha em direção à porta. – Fugir isso, como sempre. É isso ai Sophia, foge mesmo... Não pude nem evitar as lágrimas.

Estava quase no portão que dá para a praia quando sinto alguém me puxando. Alex. Ele tinha ido atrás de mim e com certeza não iria me deixar em paz. Eu queria mais do que tudo parar de agir feito idiota, mas e se ele me enganasse? Seria muito doloroso.

- Sophia, você não me deu um bom motivo – ele me encostou no muro – E também não vai fugir, eu não to pra brincadeira – Alex encostou-se a meu corpo me prendendo contra o muro.

- Alex, me solta! – tentei me soltar, mas ele era mais forte que eu. – Ficamos em silêncio nos olhando por alguns segundo, eu podia ver a magoa em seus olhos negros profundos.

- Eu não quero mais ficar sem você!

- Nem eu Alex, mas eu não sei o que você pode fazer... Quer dizer e se eu não for o suficiente pra você? Eu irei ser largada, não quero me machucar...

- Caramba, é difícil pra você entender que isso não vai acontecer?

- E como eu vou saber?

- Sua maluca... Eu te amo tanto – Alex se aproximou e enxugou as lágrimas que estavam em meu rosto. Beijamos-nos. Eu poderia ter evitado aquele beijo, mas não dava. Que se dane se era pra amá-lo eu iria amá-lo. Alex se abaixou um pouco e pegou em minhas coxas me pegando em seu colo com rapidez. Minhas mãos estavam em seu rosto segurando-o firme enquanto brincava com sua língua e sentia meu coração palpitar.

- Acho... Que aqui não é um bom lugar – disse ele quando a falta de ar falou mais alto.

- Vamos subir então... – corei um pouco quando percebi o que havia acabado de dizer. Alex percebeu e deu risada.

- Agora – disse ele com um sorriso sacana nos lábios, eu mordi o lábio e o segui até o quarto. Parecíamos duas crianças brincando de pega-pega. Ou então fugindo depois de ter feito algo errado. Era clara a pressa em que nos encontrávamos, e era possível ver que ele estava bastante excitado, assim como eu estava.

Entramos em meu quarto e ele então me agarrou sem cerimônias. Começamos a nos beijar ferozmente, como se nossas vidas dependesse disso. Ele sentou-se na cama e eu fiquei em cima dele, então desgrudou nossas bocas e começou a chupar e beijar meu pescoço abaixando as alças de meu vestido me causando arrepios, seus dedos estavam firmes em minhas coxas e com tamanha força que apertou sem querer, gemi. Ele sorriu entre o beijo. Minha mão estava em sua nuca, arranhando de leve e puxando seus cabelos levemente. Alex me virou e fez com que eu me deitasse na cama, seus beijos estavam concentrados em meus lábios, mas logo, Alex, fazia uma trilha de beijos de minha boca, por meu pescoço e suas mãos cuidavam de levantar meu vestido, quando vi já estava sem. Fiz o mesmo com sua blusa arranhando suas costas conforme a puxava para me livrar dela. Nossas respirações estavam altas e ofegantes, podia sentir seu peito encostado em minha pele toda vez que ele respirava. Ele olhou por uns instantes para mim enquanto eu o arranhava nas costas incansavelmente. Arrepiei por completo com aqueles olhos negros me encarando e logo surgira um sorriso em seu rosto, um sorriso sapeca misturado com malicia.

Seus beijos desceram por meu colo até o decote de meu sutiã, depois desceram mais passando por minha barriga e então sua boca encostou-se ao elástico da minha calcinha e apenas desceu mais os beijos. Estiquei meu corpo por inteiro e pude sentir sua língua por cima da minha calcinha pressionando a minha entrada. Seus olhos ainda fixos em mim, agora com um brilho de desejo, e acredito que os meus também estavam. Alex puxou até tirar minha calcinha e logo colou seus lábios em minha intimidade. Passou a língua levemente, arranhando minhas coxas. Meu coração estava em meu pescoço com intensidade, como se eu fosse cuspi-lo a qualquer momento e minha respiração mais pesada do que nunca. Gemi mais alto e então seus beijos subiram por meu corpo todo, ele tirou meu sutiã e eu pude sentir sua excitação. Abri seu cinto e comecei a tirar suas calças com pressa, abaixei sua cueca com as mãos. Suas mãos seguravam minha cintura com força e então ele penetrou. Abri à boca e arqueei as costas, mas segurei o gemido e apenas mordi meus lábios. Sua língua logo tocou meus lábios e chupou meu lábio inferior puxando-o para ele e soltando aos poucos. Ele sorriu para mim enquanto começa um vai e vem calmo e lento com o quadril. Seus beijos desceram com um sorriso em seus lábios até meu seio. Sua boca agora se ocupava em meu seio, passando a língua levemente ao redor do bico e chupando-o levemente.

Estava me concentrando em todas as sensações que eu estava tendo, em todo o prazer que ele estava me dando e o quão cuidadoso estava sendo.  Seu corpo estava tão quente quanto o meu, eu estava ofegando e gemendo. Suas mãos desceram até meu quadril e o apertaram contra o seu, dando investidas fortes e rápidas. Gemi mais alto e não consegui segurar o meu orgasmo. Não demorou muito até que seu orgasmo também chegasse e ele relaxasse o corpo contra o meu. Sua boca beijou meu colo por inteiro o que me fez sorrir. Meus dedos passeavam por seus cabelos bagunçados fazendo um leve cafuné. Alex deitou sua cabeça em meu ombro e fazia carinho em minha cintura enquanto retomávamos nossas respirações normais. Ele beijou meu pescoço e se juntou mais a mim, colando nossos corpos.

- Alex... Eu te amo – senti que deveria dizer.

- E como eu já disse um milhão de vezes: eu te amo – soltei um riso. - E saiba que prometo nunca magoa-la.

Era muito bom estar com ele novamente, sentir o calor de seu corpo junto ao meu. Começamos a nos encarar com sorrisos bobos no rosto, era possível ver que ele estava feliz. Alex começou a fechar os olhos e eu apenas o observava pegar no sono. Então senti meus olhos ficarem pesados e acabei adormecendo com um sorriso colado ao rosto.

Arielle’s POV.

Eu não podia deixar as coisas acabarem desse jeito, não mesmo! Sophia me paga! Alexander me paga! John me paga! Todos vão pagar caro! Ai de quem se meter no meu caminho! Chega de pegar leve. – Bati na porta.

- Arielle! – me abraçou – Me avisaram que estava subindo.

- Oi Miles – sorri – Posso entrar?

- Sim – entrei, ele olhou para fora – O Alex não veio com você?

Fiquei uns segundos em silêncio – Ele terminou comigo.

Ele fez uma cara e fechou a porta – O que você fez desta vez?

- O que eu fiz? – haha – Ele que é um filho da puta!

- Calma, calma – ele sorriu – Outra mulher?

- Nem é difícil de imaginar.

- Mas por que ele terminou com você e não ao contrário...? Perai, quem é ela?

- Uma vagabunda que trabalha pra eles.

- O nome?!

- Sophia Nightingale.

E então ele soltou uma risada estrondosa.

- Por que está rindo idiota?

- Digamos assim... Já tive o prazer de conhecê-la.

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N/A:Oi minhas lindas! Obrigada sempre por serem tão receptivas e fofas com os comentários. E então o que acharam desse capítulo? Bem, depois de tanto sofrimento Alex e Sophie se reconciliaram! (Ufa) Mas como toda tristeza é passageira, a felicidade também é e duvido muito que Arielle vão deixá-los em paz. Porém, entretanto, todavia eles merecem um descanso, não acham? Há muitos caminhos a se seguir, e muitas surpresas pela frente. Obrigada e um grande beijo.

Letícia e Julia.