That's Where You're Wrong: Capítulo 4

Passaram-se algumas semanas desde que recebi esse novo ‘‘projeto’’. Eu mal tinha tempo para fazer minhas coisas, não tinha tempo para estar com meus amigos e o pior com meu namorado. John estava estranho, era possível perceber que ele não estava satisfeito com nosso relacionamento, pois eu mal tinha tempo pra ele.

Hoje era sábado e o dia do show dos Peppers, eu iria tirar o dia de folga. Lau viu que eu merecia uma folga me concedeu a folga. Resolvi ligar para o John, tínhamos que combinar como seria o dia.

 Alô? John?

-Hey baby, tudo bem?

Sim e você?

-Estou bem, conseguiu a folga?

Sim, então vamos juntos? Você passa aqui?

-Finalmente! Passo sim baby, às 15h estou ai.

Então ficarei te esperando...

-Então até lá, beijos te amo.

Te amo.

Desliguei, tinha que começar a me arrumar e a decidir que roupa iria usar. Comecei a mexer em tudo e resolvi por uma calça jeans, um vans cinza, minha blusa dos peppers branca e meu cardigã cinza. Estava pronta esperando John quando ouço uma buzina, sai e vi que era John. Entrei no carro.

- Oi baby – nos beijamos

- Oi Sophie. Pronta para o show? – perguntou

- Com certeza – John sorriu e partiu em direção ao show.

Durante o caminho conversamos e rimos bastante, sentia saudades do bom humor que John me causava.

Chegamos e fomos indo em direção aos lugares que deveríamos ir, o show começou com a banda de abertura, eu não a conhecia, mas não achei ruim. Depois os Peppers entraram e começou a loucura, eles eram fantásticos. Eu e John cantávamos e pulávamos junto com todos, estava realmente incrível. Depois do show John me levou em casa, subimos para o meu quarto, e sinto John me empurrar em direção à cama – Sorrio maliciosamente sabendo o que isso quer dizer – Vou até a cabeceira da cama, me encostando sentada, ele tira a camisa, mordo os lábios ao ver o corpo escultural de John. Ele se aproxima arrancando toda a minha roupa, me fazendo perder o controle da respiração. Mas ele não faz nenhuma cerimônia, e já entra em mim. Posso sentir tudo se arrebatando, os sentidos ganhando vida, e ouço sussurrar coisas incompreensíveis para mim.  

....

Acordei no dia seguinte feliz com a noite que tive. John ainda estava dormindo, resolvi descer para fazer algo para comer. Vi que havia um bilhete de Anne dizendo que ela só voltava de noite, ou seja, teria a casa inteira para o John e para mim.

John acordou lindo como sempre. Beijamos-nos e sentamos para comer, estávamos rindo e conversando tudo ótimo e divertido. Decidimos assistir um filme e ficar apenas juntos, coisa que não fazíamos há um tempo até que meu celular começou a tocar.

 - A não atende Sophie – John pediu com cara de desapontado

- Só vou ver quem é... – vi que era um número estranho – Baby é um número desconhecido, você sabe que eu sou muito curiosa, tenho que atender! – exclamei. John começou a rir e concordou, então atendi.

Alô?

- Olá, gostaria de falar com a Sophia, por favor.

Essa voz não me era estranha, mas não sabia quem era...

Sou eu, Sophia, quem está falando?

- Sophie, é o Alex! Será que você poderia vir aqui no meu apartamento?

A Turner... O que aconteceu?

- É algo que você só saberá aqui, preciso de você.

Mas hoje é domingo, será que não posso ver isso amanha?

- Infelizmente não, acho que você sabe que a Lauren não iria gostar se você não fosse eficiente não é mesmo?

 Como sempre fiquei sem opção - Estou indo Turner. Até mais.

- Até.

Então ele desligou. Não estava acreditando que o maldito estava acabando com o meu domingo, mas talvez fosse algo rápido e bom esse era meu trabalho. Tive que pedir um milhão de desculpas, mas no final John aceitou todas, eu não tinha o que fazer e ele tinha que aceitar. Troquei-me e fui em direção ao apartamento de Alex e dos outros integrantes da banda. Cheguei lá e foi Alex quem abriu a porta. Ele esta com o cabelo bagunçado, uma blusa preta, calça jeans e cheirava a perfume. Quando eu vi isso eu já estava pensando em como ele estava lindo e aquele olhar me analisando.

- A então você veio? – Alex disse me tirando do transe em que fiquei, tive que pensar rápido para respondê-lo.

- É... Como você pode ver eu estou aqui.

- Entra – ele se encostou ao parapeito da porta fazendo com que eu tivesse que passar encostando nele. Safado.

Entrei e parei no meio da sala esperando que ele dissesse algo, não sabia ainda porque estava aqui...

- Então, porque estou aqui afinal? – decidi perguntar.

- Você está aqui para passar o dia comigo, é isso – ele respondeu dando um sorriso de lado.

Eu olhava incrédula para ele, como assim? Eu havia deixado o meu namorado em casa para passar o dia com o Turner, isso devia ser brincadeira. Meu sangue subiu e eu estava ficando muito nervosa.

- Como é que é?

- É isso mesmo que você entendeu.

- Eu não entendi nada! Você ta de brincadeira comigo Turner?

- Não – respondeu.

- Então você me chamou aqui porque está se sentindo sozinho? Eu tenho mais coisas pra fazer! – falei brava

- Não, eu só estava com vontade de te ver e você não devia reclamar, eu sou o seu trabalho! – ele disse com um sorriso sacana nos lábios, eu não estava acreditando.

- Como você pode ser tão irritante e insolente?

Ele sorriu – Tenho a impressão de que você adora.

- Ata! – respondi cruzando os braços – E como você pode ter tanta certeza de que eu vou ficar?

 - Simplesmente tenho, porque você não quer ser demitida.

Arregalei os olhos, por ele falar assim tão naturalmente – desviei o olhar para o teto, tentando me acalmar.

- Pois saiba que eu vou ficar por este único motivo, o meu trabalho!

- Mas é claro... – ele sorriu de lado.

Revirei os olhos, como ele era, Deus! E mesmo assim o quão bonito se tornava, cada vez mais. Eu só poderia estar ficando louca, com essas afirmações na minha cabeça.

 - E então, Já almoçou?

 - Ainda não

 - Vamos almoçar, então. – Alex disse indo em direção à cozinha.

 Apenas me sentei no balcão e ele foi pegando comida pronta que ele deveria ter pedido. Comecei a pegar os pratos, talheres, copos, bebidas, etc. Sentei-me a mesa esperando que Alex viesse com a comida. Sentamos e começamos a comer.

- Você pediu comida para dois... Como sabia que eu iria vir?

 - Questão de lógica.

 Balancei a cabeça, eu era tão previsível assim?

 A comida estava muito boa e por incrível que pareça Alex estava legal. Nós estávamos conversando e rindo, eu estava conhecendo o verdadeiro Alexander David Turner. Ele não era arrogante e chato como sempre mostrar ser, esse ‘’novo’’Alex era legal, divertido, inteligente e fofo.

 Depois de comer, sentamos no sofá e continuamos a conversar, parecia que o assunto não tinha fim, até que teve. Ele começou a me encarar, foi como na primeira vez que eu o vi, no dia da reunião e mais uma vez eu fiquei totalmente sem graça.

- Eu falei muito de mim. Agora porque você não fala um pouco de você? – ele me perguntou.

- O que você quer saber? – perguntei

 - Porque você está aqui em LA?

 - Eu estou estudando e sempre tive vontade de morar aqui. Acho que esses são os principais motivos... – respondi

- Hm entendi – Alex começou a fitar a sala

Comecei a olhar pra ele e então ele percebeu, deu um sorriso e perguntou:

- Por que você está me olhando assim?

- Não sei você está diferente hoje, não está tão chato como sempre – respondi dando um sorriso.

 - Você não conseguiria mais viver sem minha chatice, essa é a verdade – ele disse se aproximando.

 - A sim, com certeza – respondi com ironia em meio de sorrisos.

 Começamos a nos olhar, ele começou a se aproximar e eu não estava mais ligando. Acho que estava perdendo todo o meu juízo, deveria ser isso. Ele estava tão perto de mim e eu nem estava fugindo e ele percebeu que eu não sairia dali, senti que o certo a se fazer era ver o que ia acontecer e o que aconteceu foi aquilo que no fundo nós dois mais queríamos. Alex me beijou, não foi um beijo louco e insano. Foi um beijo tranquilo e com desejo de ambas as partes.

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N/A: Mais um pra vocês... E eu disse que ia ficar mais emocionante! Beijos e ate mais