In My Room 03: Turner Me On

(Narração Alex)

O carro andava em alta velocidade, eu não consegui me segurar, meus dedos estavam sobre o acento e arrastaram até o jeans escuro do Kane. Passei a mão sobre o tecido que emanava o calor de sua pele. Ao passar meus dedos por aquilo senti meu membro ficar ereto. Miles me deixava completamente excitado. Subi meus dedos até a virilha dele, senti meu membro dar sinais, ele pulsava, meus olhos correram até a mão de Miles, segurando firme no volante e com certeza suando frio, senti seu corpo arrepiar, aproximei meus lábios finos de sua orelha, dei uma risada grossa e rouca e percebi como seus olhos se fechavam aproveitando o momento, vi também seus lábios se abrirem num gemido leve, baixo e quase audível. Eu estava querendo loucamente agarrar em seu membro. Meu dedo desceu passando por onde seria a cabecinha de seu sexo, Miles gemeu um pouco mais alto, senti seu corpo inteiro arder de excitação, meu Deus, como eu queria que Miles me penetrasse... Mordi o lóbulo de sua orelha, Miles arfou alto e eu pressionei meus dedos em seu membro. Eu queria que ele parasse o carro e me comesse ali mesmo. Vi suas mãos apertarem o volante. Ele virou rapidamente o olhar para o lado, checou minha ereção e soltou um suspiro longo.

(Narração Miles)

Alex me provocava como um louco sedento, sua mão passava por minha coxa, só com aquilo senti meu pênis ficar duro. Alex era perigosamente delicioso, ele me provocava deixando claro o que ele queria. Estávamos sozinhos, ele não queria perder tempo Comecei a me imaginar contemplando seu corpo nu numa cama, queria passar minhas mãos sobre seu peito pálido. Eu queria meter naquele viadinho... Senti minha mão começar a suar demais enquanto segurava o volante e eu senti sua boquinha pequena chegar perto da minha orelha e rir, sua risada era grossa e rouca, indicando que ele fumava.  Meu corpo inteiro ficou arrepiado e não consegui segurar meu gemido, já era tarde demais quando percebi o que estava acontecendo, eu havia dado a faca e o queijo para o Turner.  Quando senti seus dedos se aproximarem do meu membro achei que fosse explodir. Ah, Alex... Ele era claramente um anjinho muito malvado... Gemi mais alto, estava impossibilitado de segurar meus gemidos, eu sabia que estava dando o que Alex queria, Alex queria que eu o comesse, que eu o comesse por completo. E era um convite irresistível. Meus dedos pressionaram o volante. Num prédio completamente familiar e numa freada forte parei o carro.
- Já chega, pode descer. – Eu disse sem tirar os olhos do horizonte Alex se virou sem entender muita coisa. Pus minha mão na frente como se não quisesse escutar e ele continuou confuso.
- Você não vem? – Ele parecia assustado, e quando me virei seus olhos estavam enormes e assustados, minha vontade era de... Fechei meus olhos, passei as mãos pelos seus cabelos castanhos, cortados em formato de tigela, assim como os meus, passei o dedo sobre seus lábios, me aproximei e os beijei. O toque deles era forte e faminto, ele queria aquilo tanto quanto eu. Ao contrário do que eu imaginava que ele seria: inocente, inexperiente. Alex era malicioso, experiente... Suas mãos desceram até em baixo da minha blusa, arranhando como um gatinho. Minhas mãos não responderam por si mesmas e desceram até sua calça segurando firme em seu membro, duro, pulsante. Meu corpo enlouqueceu com aquilo.
- Chega! Vá embora, Alex! – Ele me olhou desapontado, assustado, tentou dizer alguma coisa, meu corpo amoleceu de novo, beijei sua testa e disse: - Desculpa... Tá arriscado demais, eu... Não posso.
Ele torceu o lábio, me beijou com urgência, eu correspondi, mas logo parei.
- Por que você faz isso comigo, Turner? – Perguntei sentindo meu coração doer.

O curso de administração era perfeito em Harvard. Eu me sentia satisfeito, meu futuro estava correto e mal poderia esperar para me formar. Não fazia parte de nenhuma irmandade e ainda por cima tinha um bom apartamento perto do campus. Nada poderia ser mais perfeito.
- Kane! – Ouvi uma voz me chamar enquanto saía do enorme prédio onde eu estava tendo minha aula, havia acabado de ter um cansativo seminário que havia durado tempo demais. Quando olhei para o lado me dei de cara com Earl, que sinceramente era a última pessoa que eu imaginava encontrar. Em seus lábios estavam um sorriso sarcástico, e ao seu lado se encontrava Jude, a garota que eu mais odiava no mundo.
- O que? –Tentei parecer normal enquanto segurava firme os livros no braço, mas a minha vontade era de simplesmente sair correndo para bem longe daquela situação. Earl bagunçou seus cabelos castanhos lisos e sedosos e me olhou como se eu fosse um idiota.
- A minha caneta. – Ela disse aquilo sorrindo de lado, era claro que estava fazendo aquilo para me provocar. Peguei a caneta dela no bolso, me aproximei, ficando ao lado de Earl, sentindo seu cheiro, seu calor me incitando a tocá-lo. Entreguei na mão de Jude, vendo a cara de vagabunda satisfeita dela. Meu peito estava inchado e doía muito por dentro.O quanto mais rápido eu pudesse fugir dali, eu seria feliz. Earl não era de Harvard, era da Brown. Eu era gay assumido há muito tempo, mas era a primeira vez que eu namorava alguém, eu havia com toda a certeza machucado os sentimentos de Earl. Enquanto ele me amava, eu o traía. Quer dizer, não que eu não o amasse, mas eu tinha uns momentos meio... carnais demais. Eu havia me arrependido, eu e Earl havíamos terminado, por outros motivos, mas aproveitando a brecha, Jude e suas amiguinhas contaram para ele coisas que só elas sabiam. A fofoca é uma droga, ela destrói pessoas, destrói vidas. Ninguém gosta de ser a fofoca. Earl era lindo, e bissexual, claro que alguma das amiguinhas de Jude achavam que poderia arranjar alguma coisa com o meu Earl. E agora, elas traziam ele pro campus com a desculpa de que “não poderiam deixar de ver seu amigo”. Assim que eu entreguei a maldita caneta preta com detalhes dourados para Jude, me virei, encolhi os livros no meu peito. Fui até  a esquina, peguei meu carro, e fui dirigindo de volta para casa embalado pelas lágrimas dolorosas.


- O que? – Turner perguntou, coitado, ele não tinha nada a ver com nada daquilo, passei a língua por meus lábios, respirei fundo, sentindo que minha voz logo, logo sairia embargada, triste e que as lágrimas transbordariam.
- Me fazendo amar você. 

2 comentários:

  1. Me desculpe mesmo, mas to lendo essa fic para rir, e muito. NÃO CONSIGO IMAGINAR O ALEX GAY! Absolutamente, é impossível para mim.
    Gente, o Alex? Alex Turner, esse garanhão, mulherengo e cafajeste???? Não, não rola.
    Ele é hétero e é meu HAAHAHAH
    Caraca, não consigo evitar, mas me imagino no lugar do Alex, e o Alex no lugar do Miles.
    Fica mais real para mim (é, real, vai nessa HAHAHAHHA)

    Você escreve muito bem mesmo, parabéns.
    XXX

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  2. Aawwwnn, Miles! <3 e eu adoooro esse Alex danadinho. *-*

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