You & I, Capítulo 07: Your kiss it could put creases in the rain.


Depois de ter chego da casa de Alex, troquei rápido de roupa. Coloquei um vestido preto curto e ankle boots. Joguei minha chave, meu celular e uns trocados em uma clucth e saí. Peguei o mesmo táxi que uma senhora deixava, e dei o endereço da badalada boate londrina. O taxista teve que parar na esquina, pois a fila na entrada estava gigante, e algumas pessoas já bebiam e formavam rodinhas que estavam impedindo a passagem. Desci e caminhei até a porta. Parei perto do segurança e disse meu nome, e ele afastou algumas pessoas que estavam na fila para me deixar passar. Antes de entrar escutei algumas pessoas reclamarem, e a menina loira que era a primeira na fila me chamar de “bitch”. A boate era grande, e estava bastante cheia. Várias pessoas dançavam na imensa pista de dança, onde piscavam várias luzes. Subi a escada meio escondida que dava acesso a área VIP. Quando cheguei no topo outro segurança perguntou meu nome, e depois que confirmou que eu estava na lista, prendeu uma pulseira rosa fluorescente no meu pulso. Uma garçonete passou por mim e peguei um Martini com azeitonas. O lugar era lindo, com sofás em curva em volta de mesas, nas quais algumas meninas dançavam em cima. Avistei Natalie, Jake e umas pessoas em uma mesa que estava cheia. Nat me viu e começou a abanar o braço.

— Ei Vic, senta aqui! – ela berrou
Cheguei perto da mesa, e os caras que estavam conversando com umas meninas nem me notaram. Dei um beijo rápido na bochecha de Jake, e quando cheguei perto, o rapaz que estava sentado do outro lado de Nat se afastou, me dando espaço. Me sentei e dei um abracinho em Natalie, e me virei para agradecer ao rapaz, quando fiquei sem graça de tão lindo que ele era. Cabelos pretos enroladinhos, e um nariz lindo, barba por fazer, que deixava seu rosto de menino mais másculo. Eu sorri pra ele, e ele tirou o cigarro dos lábios e o apagou em um cinzeiro perdido na mesa, e sorriu de volta.

Ah Vic, esse é o Danilo, Danilo essa é a Vic.
Oi – eu estava me mordendo de vergonha, e ele se inclinou e deu um beijo na minha bochecha.
Oi Vic, quer outra bebida? – ele chegou perto da minha orelha pra falar, o que arrepiou todos os pelos da minha nuca. Tive a mesma sensação que Alex me fazia sentir quando falava daquele jeito.
Fiz que sim com a cabeça, ele sorriu e pegou minha mão, me puxando para as escadas. Atravessamos a pista e nos apertamos no bar, ele pediu duas bebidas, mas não escutei quais. Comecei a me mexer na batida da música que tocava, e ele se afastou do balcão e dançou junto comigo. Nossa dança era meio ridícula, então nós rimos bastante. Quando a música terminou, ele se aproximou do bar e pegou duas bebidas azuis e brancas. Ele me entregou uma e nós brindamos, e ambos fizemos caretas de tão azedas que eram. Outra música começou a tocar, e notei que era ''Potion Approaching". Tentei não ligar, nada de Alexander essa noite, provavelmente ele estaria com a Vandenberg. Puxei o Danilo para pista.
Ele sabia o jeito em conquistar uma mulher jogando seu charme ao invés de ficar dando em cima com cantadas de bebum.
Depois de Alex, eram poucos os homens em que realmente me interessavam, e Danilo estava sendo um deles. 

Vi Natalie nos chamar, acho que era para cantar parabéns à uma prima dela, fiz sinal que já iríamos e larguei meu copo no balcão.

— Como Natalie não me falou de você antes...
— E nem de você para mim. Sua amiga não é normal.
— Como se eu não soubesse, Danilo. Como se eu não soubesse...

Me encostei em uma parede ao lado do bar e ele ficou de frente para mim.

Então você também é brasileiro?
— Sou. Estou sempre indo para lá visitar meus pais... E você vai muito para o Brasil?
— Não, eu só nasci lá. Não fui depois de grande.
— Ahhh...

Ele deu um gole em sua bebida e no mesmo momento começou a tocar uma das melhores músicas dos 80's: “Let's Dance”, David Bowie.

— Caralho! Bowie é um dos meus prediletos.
— Sério? Bowie é demais! Os anos 80's eram demais.
— Então ganhou mais um ponto comigo, Sr. Buarque.
— Como você sabe meu sobrenome?

Balancei sua carteira de identidade no ar, fazendo uma cara desafiadora.

— Hey, eu nem percebi que você pegou. Me devolve isso, vai...

Fiz que não com o dedo e levantei meu braço o mais alto que pude, e isso fez ele se aproximar mais para tentar pegar. Danilo segurou minha cintura na tentativa de não perder o equilíbrio, mas quando viu onde realmente sua mão estava pousada, esqueceu completamente do seu documento e segurou mais firme me prensando levemente na parede. E com nossas respirações mais aceleradas aos poucos fomos aproximando nossos lábios.

— Eu vou contar até três, e se nesse meio tempo vocês não estiverem lá em cima parabenizando Rose vão se ver comigo.

Demos um pulo do susto que Natalie nos deu, mas em seguida começamos a rir da cara dela, que estava de braços cruzados batendo um dos pés no chão freneticamente.

Eu e Danilo subimos de volta a área VIP com Nat, e paramos perto de Bugg e das outras pessoas que estavam em pé. Uma garçonete apareceu com um bolo cheio de velas, e outras apareceram segurando aquelas velas de faísca. Rose se posicionou atrás do bolo e o coro de parabéns começou, e quando comecei a bater palmas, senti as mãos de Danilo na minha cintura. Assim que o parabéns acabou ele me puxou de volta para a pista de dança. Enquanto a música rolava, sentia suas mãos deslizarem pelas laterais do meu corpo, o que me deixou elétrica. Depois de umas quatro doses de tequila, ele me beijou. Eu o desejava. Ele me desejava. Começamos um beijo feroz e urgente, que me saciou completamente. Enquanto me beijava, senti uma de suas mãos levantando a minha perna e puxando a barra do vestido. Ele estava agindo como se estivéssemos em um quarto, não em uma boate cheia de gente. Quando paramos de nós beijar por tempo suficiente para eu por minha cabeça no lugar, me afastei dele e disse para sairmos dali. Subimos correndo as escadas, peguei minha clutch e ele a jaqueta dele. Nos jogamos em um táxi e dei o endereço da minha casa. Dentro do táxi o motorista nos lançava olhares reprovadores aos nossos beijos. Mais uma vez tive de lembrar a ele onde estávamos. Ele me lançava olhares de desejo que me deixavam louca, e eu estava quase mandando o motorista andar mais rápido. Quando chegamos em meu apartamento, lutei com as chaves e com a vontade de agarrar o Danilo ali mesmo, pois ele beijava meu pescoço e passava as mãos por todos os lugares imagináveis. Quando consegui abrir a porta joguei a clutch e as chaves no chão e comecei a beijá-lo. Caímos no sofá, e ele não perdeu tempo e tirou a camisa. Ele tinha um corpo magro, mas definido, que me fez imaginar milhares de coisas. Ele puxou o meu vestido até a cintura, revelando meu sutiã preto rendado. Ele começou a dar beijos e mordidas em meu pescoço e ombros, o que quase me fez perder os sentidos.


Já passava das nove horas da manhã, e eu não havia pregado o olho, com um pouco de peso na consciência talvez por causa do minha tarde gostosinha com Alex, de todas as risadas que ele conseguiu roubar de mim, no final eu estava na cama com outro. É, eu sou uma idiota por estar me culpando de gostar de Alex e andar com outro. Seria “normal” se fosse ao contrário, eu soubesse que Alex gostasse de mim também e aí sim andar com um cara diferente.
Mas que porra é essa que estou fazendo? Deveria estar me culpando por estar pensando em Alex depois de ter tido uma transa maravilhosa, com um cara maravilhoso que se encontrava dormindo nu e serenamente ao meu lado.

— Oh, fuck, Victória! - murmurei e acabei despertando Danilo sem querer.
— Fuck? Hmm... só se for agora - ele falou com uma voz rouca e sorriu maliciosamente.
— Cara, você arressem acordou e já está pensando em sexo?
— Sexo com você.

Acho que fiquei vermelha, roxa, verde...
— De qualquer jeito, isso são horas?
— Com você qualquer hora, e a culpa é sua.

Toquei um travesseiro na cara dele, mas ele desviou e me roubou um beijo.

— E por quê a culpa seria minha?
— Pelo simples motivo de você ser: ma-ra-vi-lho-sa.
Disse pausadamente.
— Atá, Danilo. Vai pensando em uma piada melhor que essa, enquanto vou tomar meu café.
—  Mas é verdade.

Vesti meu sutiã e o primeiro shorts que vi na frente, Danilo sua calça.
Ele me seguiu até a cozinha, e sentou-se enquanto eu fritava alguns ovos.

— Eu e Natalie já ficamos.
— Por isso a indignação dela, ontem?

Ele assentiu, e baixou o olhar.

— Você não vai ficar magoada, nem nada?
— Por que ficaria?
— Sei lá, a maioria das garotas não curtem ficar com os mesmos caras que as amigas já ficaram.
— Primeiramente, já aconteceu e não tem como voltar atrás. Segundo, eu não sabia. Terceiro, Natalie já ficou com vários carinhas que eu já fiquei e gostei também.

Alguém começou à tocar a campainha, deduzi que fosse o zelador entregando correspondências.

— Ei, atende para mim? Pois se eu sair daqui os ovos vão queimar e pode dando adeus ao nosso café.

Ele se levantou e foi para sala. Em seguida voltou.

— É um tal de Matthew.
— MAAATT, PODE ENTRAR!

Ele entrou na cozinha um pouco sem jeito por causa da presença de Danilo. Veio até mim, e beijou minha bochecha. Danilo fez uma espécie de mímica avisando-me que ainda estava de sutiã. Achei bonitinho o jeito dele, mas dei de ombros. Entre eu e Matt nunca ouve maldade nessas coisas. Éramos como irmãos.

— Ao que devo a honra da sua visita, Sr. Helders?
— Vim te fazer um convite.
— Diga?!
— Ir ao nosso estúdio hoje à noite, também queremos falar com você sobre uma proposta.
— E qual seria?
— Só saberá quando estiver lá.
— Ahhhh, vai! Me diz, estou curiosa.

Ele balançou a cabeça negativamente.

— Ok, então me passa o endereço.
— Fica uma rua depois da casa de Jamie, número 274 e o apartamento é o 606. Mas agora tenho que ir, preciso encontrar com Bree... Nos vemos mais tarde?
— Sim, estarei por lá umas 19h.
— Ok! Tchau minha linda, prazer em conhecer você Danilo.

Ele se foi, e a cara do Danilo era engraçada. Cara de quem não estava entendendo nada que aconteceu.


O café da manhã com Danilo foi uma atividade animada. Ele tentava soltar o fecho do meu sutiã o tempo inteiro, o que me fazia dar risadinhas. Antes de ir embora, nos pegamos no sofá, e foi tão bom que não queria deixá-lo ir. Mas ele se foi, deixando seu telefone anotado em uma agenda. Eu me olhei no espelho depois de ter tomado banho, e notei uma pequena mancha arroxeada, na parte de cima do meu seio. Dei uma risada e agradeci por não ser no pescoço ou em um lugar mais visível. Passei o resto da manhã e o começo da tarde finalizando umas fotos no photoshop e enviei para o meu chefe. Fui ao mercado e reabasteci os mantimentos de minha dispensa. Quando cheguei em casa recebi uma mensagem de Matt, me lembrando do nosso compromisso. Lembrei que ele tinha uma proposta e fiquei novamente intrigada. Não consegui imaginar o que poderia ser, então desisti de ficar imaginando o que era, e fiquei de bobeira esperando a hora de ir.
Vesti uma calça jeans, All Star vermelho, uma blusa escrita “Sheffield” que Matt havia me dado a muito tempo, e uma jaqueta de couro, e parti para o estúdio. Depois de ter me identificado na recepção, uma moça me levou até uma porta bege com o número que Matt indicou. Bati na porta duas vezes, e um cara magro e alto abriu a porta. 

Você é a Victória, né? – ele perguntou com uma voz meio rouca

Sim, eu mesmo.
Oi, sou Josh o operador de áudio - ele se virou Ô CARAS ELA CHEGOU!
Ele me deu espaço pra entrar, e a primeira coisa que notei foi a cabeleira ruiva de Arielle sentada em um sofá bege.
Animação desceu pelo ralo.
A sala era dividia no meio por um grande vidro e uma mesa de aparelhagem de som. O lada em que eu estava era todo bege, com um sofá grande e duas poltronas, e duas cadeiras pretas na frente da mesa de som, um frigobar e uma mesa de centro que estava cheia de bolinhos e doces. Do outro lado era cinza, e os meninos estavam lá com seus instrumentos em mãos, sentados. Quando entrei Arielle me olhou e deu aquele sorriso forçado que eu odiava. Os meninos começaram a dar tchau pra mim do outro lado do vidro, e eu mandei beijos para todos.

Pega uma cerveja ali – Josh apontou para o frigobar – e fica a vontade.

Josh se sentou na cadeira preta e falou alguma coisa que não entendi no microfone preto. Peguei uma cerveja e me sentei na poltrona mais longe de Arielle.

Os garotos ensaiaram mais uma música, qual eu não havia escutado ainda, e depois vieram para onde eu estava.
— Vic, quanto tempo.

Nick me abraçou. Atrás dele estava Alex com uma cara amarrada e Jamie, Matt ao meu lado.

— Hey O'Malley, como você está, cara?
— Vou bem, e você?
— Também... Jamie!!
— E aí lindona!

Dei um beijo em seu rosto, e Alexander ainda estava parado no mesmo lugar, com uma mão no bolso e a outra levando o cigarro à boca.

— Vou bem, Alex. Obrigada por perguntar.
—  É, já até sei o motivo.

Falou com um sorrisinho irônico. Olhei para Matt, e fiz um sinal com a mão dizendo que iria cortar seu pescoço e ele começou a rir da minha cara.


—  Aceita mais cerveja, Victória?
—  Eu aceito sim, Nick, obrigada.

Ele pegou duas longneck's e me alcançou uma.

— Onde você conheceu aquele cara?

Helders me perguntou mexendo no celular.

Em uma festa que eu fui, ele é amigo da Natalie.
Amigo da Natalie.

Alex repetiu a minha frase tentando imitar minha voz, mas ficou algo ultra-gay. E os caras riram, enquanto ele sentou-se no sofá ao lado de Arielle, e começou a bajula-la.

Eu sinto cheiro de ciúmes.
Jamie disse em um tom quase impossível de ouvir, mas como eu estava ao seu lado consegui escutar e comecei a rir com ele.
— Voltando ao foco principal da minha vinda aqui, me digam qual é essa tal proposta?
— Então, você trabalha como fotógrafa e filma comerciais. E tipo... a banda conversou, e queríamos te pedir um favor, sei lá.
— Desembucha logo menino!

— Se você aceita cobrir nossos ensaios, pois no futuro pretendemos usar essa material. E também estávamos pensando em você contribuir em nossos clipes. Dirigir, gravar, etc.
— É sério isso?

Um sorriso de ponta à ponta se formou em minha face. Eu sempre tive vontade de trabalhar com clipes.


— Claro que é, Vic. Confiamos no seu trabalho.

Matt bagunçou me cabelo e dei um soquinho em seu braço para ele parar.


— Ei, me sinto honrada!
— Isso merece uma comemoração, certo?

Ele pegou mais cervejas, e mais cervejas e mais cervejas. Alex não se desgrudou da ruiva, e fazia questão de ficar de agarramentos com ela até a hora dela ter que ir embora.
Mas eu fiquei na minha, é óbvio que ele estava fazendo aquilo para me provocar. Ainda mais quando Danilo me ligou dizendo ter tido esquecido seu casaco na minha casa, Alex saiu da sala com cara de bunda e entrou na outra onde estava seu violão e ficou lá dedilhando alguma coisa.

— Matt, o quê deu no Alex?
— Eu não entendo vocês dois, vocês não enxergam que um ainda é louco pelo outro?

Matt saiu e foi ao banheiro, me deixando ali parada sem saber o que dizer. Sim, eu ainda gostava de Alex, mas por mais desse ciúmes dele, eu não conseguia acreditar que ele sentia o mesmo. Depois que Matt voltou disse que teria de ir pois iria jantar com uns amigos da Breana. E se foi.

Me sentei no sofá, e fiquei olhando Alex através do vidro. Lembrando das noites que eu passava em claro quando estava na Irlanda, pensando em Alex e as madrugadas que passávamos na rua tocando violão e cantando Beatles completamente bêbados. Lembrando de todas as vezes que tinha meus ataques de choro, quando ouvia as baladinhas dos Stones. De tudo que eu passei sem ele, querendo que ele estivesse junto comigo, depois de ter ido embora de Sheffield. E pensando se ele pensava em mim, como eu pensava nele.

— Hello Victória..

Meus pensamentos foram interrompidos por Nick, Jamie e Josh se despedindo de mim, pois teriam que sair pra resolver alguns negócios da banda. Nick até me ofereceu uma carona, mas eu disse que iria ficar mais um pouco. Pois eu precisava, e era completamente necessário conversar com Alex.
Entrei na sala onde ele estava, sentado em um banquinho de costas para mim. Ele dedilhava o violão displicentemente, eu me sentei em outro banquinho e assisti. Ele parecia sereno, e seu rosto estava sem expressão, só às vezes vincando a testa quando desafinava. Ele parou de tocar e levantou a cabeça, me lançando um sorriso irônico e forçado, cosplay de Arielle, o que me irritou um pouco.
— Tá acontecendo alguma coisa Alex?
— Não.
— Você está assim por que o bocão do Matt falou do Danilo, né? 
Foi eu dizer o nome de Danilo que ele amarrou o bico. Bingo. Matt era muito linguarudo!
— Lembra naquele dia, no seu carro, quando eu disse que tinha relações sexuais como qualquer outra pessoa? – ele balançou a cabeça – eu estava falando sério Alex.
— Eu não estou falando nada Vic, ok? Você pode transar com quem você quiser.


Eu me retraí com o tom de voz e com o comentário de Alex. E ele percebeu, pois balançou a cabeça em negação, colocou o violão no chão, segurou as minhas mãos e se ajoelhou na minha frente.

— Desculpe Vic, me desculpe mesmo, eu não queria...
— Olha Alex, eu não quero brigar com você, tá legal? Por isso vamos pegar leve, ok?
— Ok, ok – ele disse e me abraçou fazendo-me aninhar no mesmo.

Ele me soltou, meio envergonhado e pegou de volta o violão. Começou a cantarolar ''Stuck On the Puzzle'' , e eu fiquei sentada assistindo ele cantar com os olhos fechados. Era encantador o dom de Alex. Encantador até demais

I'm not the kind of fool
Who's gonna sit and sing to you,
About stars, girl.
But last night i looked up into
The dark half of the blue,
And they'd gone backwards.



— Mas eu já cantei – ele me olhou cortando a música, e eu assenti com a cabeça sorrindo. Ele também lembrava daquelas noites. Alex deu aquela risadinha gostosa que eu tanto odiava e amava. Mas depois, continuou a música.

Something in your magnetism
Must have pissed them off,
Forcing them to get an early night.
I have been searching from
The bottom to the top,
For such a sight
As the one i caught when i saw your...
Fingers dimmed in the lights
Like your used to being told that you're trouble
And i spent all night
Stuck on the puzzle...
I tried to swim to the side,
But my feet got caught in the middle,
And i thought i'd seen the light,
But oh, no.
I was just stuck on the puzzle.
Stuck on the puzzle.


Ele terminou de cantar e colocou o violão no suporte. Me puxou de volta para a saleta e se jogou no sofá, me puxando com ele. Caímos de um jeito engraçado, 
e na mesma hora começamos a rir. Ele pegou uma rosquinha de chocolate e deu uma mordida, me oferecendo logo em seguida.


— Quero te perguntar uma coisa Alex.
— Pode perguntar...

—  Quando você me pediu... no bar, perguntou sobre o beijo. Você tava falando sério ou...
— Claro que eu tava falando sério.

Alex respondeu rápido sem hesitar, o que me assustou. Olhei para os meus pés para tentar relaxar, e quando levantei a cabeça de volta pra Alex, ele me olhava, com curiosidade, com desejo, com carinho. Dei um sorriso sem graça, e der repente, eu estava deitada no sofá, com Alex sob mim e me beijando. Ele me beijava de um jeito urgente e carinhoso. Suas mãos apertavam minha cintura, e roubavam o meu ar. Sua língua dançava com a minha, e eu não conseguia lembrar de quantas vezes tinha imaginado aquele beijo, imaginado o gosto de sua boca, a temperatura de seus lábios. E no momento ela tinha gosto de rosquinha de chocolate. Aquilo era muito mais incrível, bom, maravilhoso do que eu imaginava. Era um encaixe perfeito, uma sintonia fora do normal, nossos hálitos de cerveja se misturavam e nossos línguas brincavam. Com o corpo de Alex prensando ao meu, conseguia sentir seu batimento acelerado e um arrepio tomara meu corpo. Quando tivemos que parar para respirar, Alex prendeu meu lábio inferior com uma mordida carinhosa, e ele sorria um pouco, o que me fez sorrir também.

n/a: Heeeey, meninas! E aí gostaram do capítulo? Eu e a Rafinha escrevemos o 07 suspirando.

Bom, e o que acharam do gato, safado, maravilhoso do Danilo? Acho que deu pra perceber que nos inspiramos no Fab Moretti, pelo fato dele ser <3 <3
Vilex sempre de briguinhas, mas no final tudo acaba bem, e nessa cap acabou com um beijo.
Pra quem esperava um Vilex +18, terá de esperar mais um pouco, pois é :(
Mas então é isso, não tô muito criativa para "n/a's". Espero que tenham gostado, peço que vocês deixem suas palavrinhas, suas críticas, elogios, xingamentos. E agradeço MUITO vocês pelos comentários do capítulo anterior.
Um beijão!

12 comentários:

  1. Como vocês me param em uma parte dessas??????????????? Querem nos matar de curiosidade???? Hahahahahaha
    Adorei o Danilo, acho que acrescentou muito a história (estou me perguntando se a Vic ficará dividida. Será?) Porém, não há como trocar o Alex por outro homem hahahahaha
    Mais um capítulo perfeito e já estou no aguardo para ler mais capítulos perfeitos. Beijos meninas!

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  2. Adorei o Danilo +1. Ai gente, Alex enfezadinho é a coisa mais lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, não guento com esse homem. NÃO GUEEENTO! Hahahahahahahahahahahahah

    Fic preferida! *-* Ansiosa pro próximo capítulo, suas lindas!

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  3. Noooooossa, amei tudo nesse capitulo. E o Danilo sendo o Fab ai meu deus <333333 morri de amores com a resposta rapida que o Alex deu, e o beijo tambem <3 Mais uma vez arrasaram, agora parar logo nessa parte....... kkkkkk postem logo! beijosss

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  4. Acredita que a primeira pessoa que eu pensei quando eu li sobre o Danilo foi o Fab?? kkkkk amei o capitulo!!!!! Parabéns gente!

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  5. finalmente uma beijo de VILEX !! yayyyyyyyyyyy
    Danilo ta polemico aqui kkkkkk

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  6. Gente pelo amor do indie rock, postem mais!!!!!!
    Curiosidade matando <3

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  7. Deixa eu entender... O matt nao tinha ido embora ainda ne? Ele tava no banheiro ainda ne? Hmmmmm kkkkkkk meninas vcs escrevem muito bem serio essa já é minha fic preferida, eu amo todas individualmente, mas essa é um amor <3

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    1. Ah eu li de novo e já entendi...eles tavam sozinhos mesmo, é que eu achava que o matt ia aparecer ali a qualquer momento hahahahshs

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  8. NOSSA NOSSA NOSSA, continuaaaaaaaaaaaaaa

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  9. E aí? Tem previsão pra att? huahuahuahuahauhauhua tô danada no f5 aqui!

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  10. Helena Hartin09/06/2013, 20:17

    geeeeeentem, como assim essas meninas só pegam músicos lindos? ushauhsush quero ser assim tb ahsuahsuahsuahs cara, mto mto mto mto bom s22222

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  11. ui, que capitulo mais tchutchuco! Awn!
    Amei o Danilo, nhac! (Se o Alex vacilar, deixa a Vic com ele o/)
    Essa fic é adorável, atualizem logo,xoxo.

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