— Alex,
só tenho ingredientes pra fazer um risoto de camarão, e um pedaço
de salmão. Não sei se você já comeu, ou não gosta, se quiser
tenho milhares de imãs com telefones de tele-entrega.
— Nunca comi, mas por você, eu arrisco à experimentar – ele fez uma caretinha, que no qual me fez rir.
— Ah, arrisca é? Então tá, se você for alérgico, não vou levar ninguém para o hospital.
— Nunca comi, mas por você, eu arrisco à experimentar – ele fez uma caretinha, que no qual me fez rir.
— Ah, arrisca é? Então tá, se você for alérgico, não vou levar ninguém para o hospital.
—
Vai
me deixar morrer? - ele fez um biquinho e dei um beijo estalado em
seu rosto — Não sou alérgico
Vic, e vamos logo, meu estômago está começando a roncar
— Se
quer comer logo terá que me ajudar, Turner! Sem moleza, lave as
mãos.
Entreguei
dois pimentões verdes, um tomate, e um ramo de cheiro verde para
Alex cortar. Ele cortava as coisas, e eu ia temperando os camarões
vermelhos, e quando terminara, coloquei o arroz para cozinhar.
Coloquei o alho para dourar em uma frigideira, e Alex comeu uma tira
de tomate, de um jeito muito sensual. Quando viu que eu estava
olhando, pegou outra tira e me deu na boca. Mordi seu dedo de leve, e
ele riu, me virei de volta para o fogão. Depois de dourar o alho
coloquei o camarão, e pedi a Alex que colocasse o tomate, pimentão
e cheiro verde cortados na frigideira. Quando fiquei tentando
dissolver o caldo de camarão, Alex parou do meu lado, e passou uma
das mãos para minha cintura, o que me desconcentrou demais. Pedi a
ele que pegasse um pouco de água para o molho. Sem as mãos de Alex
me distraindo foi mais fácil de pensar, destampei a panela de arroz,
esperando secar, e despejei a água da jarra na frigideira. Ele pegou
um recipiente grande de vidro onde misturamos o arroz, os camarões e
o coentro. Como na minha casa não havia mesa de jantar, Alex
colocou os pratos e talheres na mesinha de centro da nossa sala.
Ele
havia ido no mercado da esquina, e comprado um vinho de onze libras,
que nós bebemos em copos de vidro. Fiquei envergonhada por não ter
taças, mas Alex pareceu não se importar. Depois na primeira garfada
no risoto, Alex sorriu e fez cara de surpreso.
—
Vic,
eu sinceramente te subestimei, está muito bom. - ele levou seu garfo
à minha boca e sorriu.
—
Obrigada
Alex, achou que eu iria te envenenar?
— Você não iria ter coragem, te conheço.
— Nunca duvide de mim, Turner.
— Duvido você dizer que me ama mais que o Helders.
São dois tipos de amor, Alex.
— Assim não vale! - baguncei seu cabelo, ainda sem gel.
— Por que não?
— Porque não é justo.
— Você não iria ter coragem, te conheço.
— Nunca duvide de mim, Turner.
— Duvido você dizer que me ama mais que o Helders.
São dois tipos de amor, Alex.
— Assim não vale! - baguncei seu cabelo, ainda sem gel.
— Por que não?
— Porque não é justo.
Ele
assentiu, e ficou com um olhar distante por um tempo. Fiz sinal para
que ele deitasse em meu colo, e assim que deitou, fechou os olhos e
comecei a acariciar seus cabelos. Então resolvi puxar assunto,
perguntando sobre as coisas mais inusitadas que aconteceram nas
turnês da banda. E ele pareceu se animar, e esquecer um pouco sobre
aquilo.
O
resto do jantar foi cheio de piadas, conversas e elogios a minha
habilidade na cozinha. E vinho, muito vinho. Depois do jantar, Alex e
eu lavamos os pratos, o que foi uma coisa muito divertida, pois ele
batia com o pano de prato em minha bunda toda vez que eu tentava
molhar ele. Estávamos bêbados das cervejas, e ainda juntamos o
vinho, estávamos muito alterados. Depois nos jogamos no meu sofá e
continuamos bebendo. Depois de mais conversa, e depois de duas
garrafas de vinho e algumas cervejas escondidas em minha geladeira,
eu e ele ficamos fora de combate, bêbados até o último fio de
cabelo.
—
Vic?
—
Sim?
— Posso
dormir aqui? - falou com uma voz grogue em meu ouvido, fazendo me
arrepiar por inteira.
—
Claro...
eu já dormi na sua casa uma vez não foi?
—
Ah,
mas você dormiu com Matt. Sempre o Matt.
—
Para
de ciúmes Alex. Então você vai
ter que dormir no quarto da Nat.
— Ah
não eu quero... Quero dormir com você.
— Desde
que você não ronque, não puxe meu edredom, e não me derrube da
cama. Eu deixo – ele sorriu vitorioso, mas seu celular começou a
tocar e assim que olhou o visor o sorriso sumiu.
— Deixa
eu atender.
Ele
pegou o telefone e foi para a cozinha, vi que ele falava baixo, e que
deu algumas risadas. Estava pensado em fazer um charme, eu estava
bêbada mesmo, e também porque nem podia mentir mais pra mim mesma,
ele ainda mexia comigo, ele ainda era meu ponto fraco.
Juntei
os copos e me levantei para deixá-las na cozinha. Quando cheguei
perto da porta que dava acesso, ouvi Alex dizer “Claro que sim
Arielle... Eu só bebi um pouco... Ah, já estou indo... Não
precisa falar nesse tom de voz...”. aquilo já me deixou com um
pé atrás. Voltei e me sentei de novo no sofá, esperando pela volta
dele. Quando ele voltou, exibia um sorriso nos lábios, então achei
que estava tudo bem. Mas eu estava redondamente enganada.
Aí
vem bomba!
— Vic,
o jantar estava ótimo, e eu adorei passar a tarde enchendo a cara
com você, como nos velhos tempos. Mas terei
que deixar dormir aqui para outra hora,
infelizmente. Agora eu tenho que ir, a Arielle, ela está no
apartamento da banda, e quer que eu vá para lá.
— Ok, entendo.
— Ei, não fique com essa cara de quem vai morrer de saudade à partir do momento que eu sair daqui.
Dei um sorriso forçado. E se eu for mesmo? Ele chegou perto de mim, deu um beijo na minha cabeça e se direcionou à porta.
— Ok, entendo.
— Ei, não fique com essa cara de quem vai morrer de saudade à partir do momento que eu sair daqui.
Dei um sorriso forçado. E se eu for mesmo? Ele chegou perto de mim, deu um beijo na minha cabeça e se direcionou à porta.
— Alex?
Sobre meu amor por você e Matt...- ele me olhou por cima dos seus
ombros definidos pela jaqueta de couro — não é que não seja
justo, só que é diferente.
— Ele
assentiu com um sorriso de lado e saiu.
Respirei
fundo e coloquei um vinil dos Rolling Stones. Naquele momento era
disso que eu precisava: música e um abraço do Matthew.
Helders
estava demorando um século para atender aquele telefone, no fundo da
sala soava “You Can't Always
Get What You Want''.
Resolvi
desistir da ligação, mas assim que larguei o celular no sofá, ele
tocou. Era ele, retornando a ligação.
— Em
apuros Srtª Morgan?
— Mais
ou menos isso... Está ocupado, sozinho...?
— Estou
sim! Aconteceu alguma coisa?
— Só
queria conversar...
— E
esse conversar se chama “Alex”, estou certo?
— Uhum...
— Daqui
à pouco estou aí...
— Ok...
E Matt?
— Oi?
— Obrigada...
— Não
tem que agradecer – sorri por trás da linha e desliguei.
Fiquei
observando o movimento pela sacada e me balançando na rede.
Assim
que ele chegou, sentou-se do meu lado e me aconcheguei em seus
braços.
POV
MATT
Assim
que a Vic adormeceu, depois de ter desabafado, chorado e dado risada,
carreguei-a até sua cama. Fui para o meu apartamento, já que não
ia lá há tempos, pois nesse último mês fico mais na casa da
Breana, ou no apartamento da banda, do que no meu próprio canto.
Tomei
um banho, comi um sanduíche, e assim que desliguei o celular após
ter falado com minha mãe, ele tocou novamente. Alex.
— Hitch
O Conselheiro Amoroso, em que posso ajudar?
— Matthew
babaca... Onde você estava?
— Na
casa da Vic, confortando a mesma por causa dos seus danos.
— Meus?
— Não
se faça de idiota Turner, você sabe que ela é afim de você
ainda. Joga todo um charme pra garota, e depois diz que tem que ir
embora porque sua namorada está chamando.
— Cara,
eu não sei, eu simplesmente não sei. Acho que não, ela já deve
ter superado isso, depois de todo esse tempo.. Mas ela gosta de
provocar e depois foge. Tem aquele jeitinho dela, meiga e linda. Eu
tento me controlar, mas eu não sei até quando eu ainda vou
conseguir.
— Ela
foge porque está com medo, assim como você.
— Eu
não estou com medo.
— Ah,
não? Sei. Então ok, Alex. Se vocês não querem admitir isso à si
mesmos, eu não posso fazer nada.
— Eu
estaria com medo de que, Matt?
— De
todo aquele teu sentimento pela Vic voltar, ela te deixar, e você
sofrer de novo.
—
Escute
Matt, outra hora falamos sobre isso, Arielle está me enchendo o
saco. Vou ter que desligar, boa noite.
Desliguei
o celular, e fiquei rindo dos dois. Quase trinta anos na cara, e
continuam os mesmos crianções de sempre.
Meus
pensamentos foram interrompido pelo barulho da campainha, era a minha
Breana. Sorridente. Linda. Sexy.
Ainda
bem que eu estava sem sono, pois a noite seria longa.
POV
MATT OFF
POV ALEX
O Helders era um palhaço. Eu sentia algo pela Victória sim, mas maior parte era só provocação. Desejo. Ou não? Mas não interessava, eu estou com a Arielle, e ela pode não ser a melhor criatura do mundo, mas é uma boa pessoa. A noite com Vic havia sido divertida, e passar tanto tempo conversando com ela foi como voltar no tempo. Mas ela era tão imprevisível.
A
campainha soou, e eu me levantei para ver quem era. Olhando pelo olho
mágico não consegui identificar a massa disforme. Decidi abrir a
porta, e lá estava Victória, com um vestidinho branco, sapatilhas
azuis combinando com o cardigã comprido.
Como
eu disse, ela é imprevisível.
Ela
levantou o rosto, e a cascata de cabelos negros deslizou pelos
ombros, mostrando os brilhantes olhos azuis. Ela deu um sorriso
tímido , e mais uma vez eu me lembrei por que eu amava essa garota.
Não consegui não sorrir também.
— Oi,
Alex! - depositou um beijo em meu rosto.
— Ei,
Vic.
— Só
está você aí?
Assenti,
e ela entrou. Sentou-se no sofá e ficou dedilhando alguma coisa no
meu violão.
— Você
está brava comigo... por eu ter ido embora ontem?
— Não
Alex, eu te entendo. Arielle precisava de você, e você é o
namorado dela, então... Nem esquente.
Eu
sabia que Victória estava se fazendo de forte, Matt havia me contado
que ela tinha ficado chateada. Sentei ao seu lado, acendi um cigarro,
e notei que ela usara um batom tom vermelho um pouco alaranjado, que
deixava seus lábios mais atraentes que o normal. Ela sorria ao tocar
“Dead Sea” do Lumineers, enquanto seus pés em impactos com o
chão acompanhavam a batida da música.
— Oh,
I need somebody, I need someone I could trust and I don't gamble, but
if I did I would bet on us.
Oh,
eu preciso de alguém, eu preciso de alguém que possa confiar e
eu não sou de jogar, mas se eu jogasse gostaria de apostar em nós.
Like
the dead sea, you told me I was like the dead sea. You'll never sink
when you are with me.
Como
o mar morto, você me disse que eu era como o mar morto. Você nunca
vai afundar quando estiver comigo.
… I
was born to be, be your dead sea.
— Você
toca muitíssimo bem.
—Ah,
muito obrigada! Foi um amigo de infância muito gato aí, que me
ensinou.
— É,
eu sei que sou um ótimo professor, e um professor gato ainda.
— E
a modéstia?
— Também
te amo.
— Alex... Eu
estava ouvindo 505, e me conta sobre ela.
— Ela
quem?
— A
garota para quem você escreveu.
Ela pegou minha mão e começou a brincar com meus anéis.
Eu
não gostava de falar muito sobre isso, mas sei lá, parecia que eu
precisava falar sobre a Alexa para Vic.
— Bem,
Alexa é o nome dela.
— Acho esse nome lindo.
— É.
Então, escrevi essa música enquanto viajava sozinho de trem no
final da noite, de Filadélfia a Nova York para encontrar com Alexa
que me esperava no seu quarto de hotel cujo número era... 505. A
letra fala um pouco da minha ansiedade para vê-la, mas eu também
sentia medo dela não me receber bem. Por eu tocar em uma banda
famosa, passava muito tempo fora pois fazemos muitas turnês, e não
podíamos ficar juntos tanto tempo como queríamos. Não era fácil.
Cada vez mais nos distanciávamos, mas eu gostava muito dela, e
consegui segurar por mais um tempo, já que havia aguentado por
quatro anos. Mas nosso relacionamento foi se degastando, e aquela
paixão passou.
— Nossa,
você realmente amou essa garota.
— Não
era amor, se fosse, estaríamos juntos ainda. Era apenas paixão.
Ela
pareceu pensativa, como se quisesse dizer algo, mas não disse. Apenas olhou para mim sorrindo e me abraçou.
Correspondi o mesmo, me afagando em seus cabelos. Nossos celulares
começaram a tocar ao mesmo tempo, o que nos fez rir. Era Arielle,
apenas ignorei. Não estava com vontade de falar com ela, só queria
conversar com Vic.
Mas
ela atendeu o seu.
— Natalie?
Oi, estou bem sim. E você? Ah... Estou com um amigo, por quê?
Festa? Claro que topo, só me diz que horas. Ok, até mais tarde.
Alex, tenho que ir... Se você ver Matt hoje, diz para ele me
ligar.
Ela
se levantou, ajeitando seu vestido de um jeito meigo, e estendeu o
braço para eu levantar também.
Vic
me abraçou novamente, deu um beijo estalado no meu rosto e se foi.
Eu
realmente estava confuso pelo o que eu sentia por essa garota. E esse
jeito dela, de aparecer do nada, sem motivos me deixava mais
confuso ainda. Mas isso não importava, pois essas visitas me faziam
bem.
Eu
simplesmente amava estar com ela. Assim, à sós, sem ter muito o que
dizer. Apenas olhares, sorrisos, e música.
n/a: Nos perdoem pela demora. Nos desculpem, mesmo. Mas é que a Rafa acabou ficando sem computador por um tempinho, e eu estava com bloqueio de criatividade para escrever tudo sozinha. Tudo já foi resolvido, Rafinha tá de volta, assim como os capítulos de You & I.
Nesse capítulo teve um pouquinho de cada (Vic, Matt e Alex), que aos poucos estão se "descobrindo". Esperamos que tenham gostado!
Quero agradecer todas que comentaram no 05, muitissimo obrigada, de <3!
E para quem está ansiosa que role alguma coisa entre os dois, logo-logo terá "Vilex" meninas! Bom, um beijo pra vocês, e não esqueçam de comentar pois é importante para nós.
aiiii que bom que vcs voltaram!!!!
ResponderExcluirgostei muito desse capitulo ,mas fiquei puta pq a arielle interrompeu VILEX :/
quero que eles fiquem juntos logo!
matt realmente virou o conselheiro amoroso da fic kkkkk
ta foda aqui hahaah
to indoo e esperando pelo proximo capitulo e ja que os problemas foram resolvidos nao demorem! ;)
bjss
Eu to acompanhando! E gostando, bastante.
ResponderExcluirA fic vai ser longa? Porque se for, seria legal as coisas acontecendo mais devagar e tal, ou só explicando melhor o amor deles, pra ficar mais crível. Amo Vilex haha
AMO AMO AMO <3 "Vilex" é maravilhoso e quem não gostaria de ter um amigo tão fofo quanto o Matt?
ResponderExcluirQue bom que vocês vão voltar a postar, pois já estava com saudades :)
Bjs
Adoreeei! Awn, Matt super fofo! *-* Alex todo lindooo! Queremos Vilex logo! o/ HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
ResponderExcluirA fic tá ótima, suas lindas!
Nossa, ainda bem, já tava infartando aqui!! hahahhaha
ResponderExcluirespero que não tenha mais dessas sumidas, húh u.u haha
só vou perdoar a demora porque o cap. foi realmente fofo *-*
só que eu qro Vilex tambem!!!!! tudo isso deles se descobrindo é um amor, mas eu realmente estou ansiosa pela parte em que eles se pegam... uehuehueh
MATT, LINDO, VEM SER MEU AMIGO DE INFANCIA!! hahah
lindo mesmo <3 esperando que o proximo não demore...
akjn vkjhnwefoijk lcerhnfv cra, eu consigo imaginar as cenas perfeitamente! até as expressões q eles fazem! lol continue a postar!
ResponderExcluirLívia
geeeeeeeeeente ficou muito bom o pov dos 3, perfeição essa fic! to amaaaaando s22222
ResponderExcluirAwwwwwwn meu Helders é muito perfeito!
ResponderExcluirAlex e Vic, a falta de atitude de vcs me irrita, se agarrem logo plmdd! Haha
Tô amando essa fic sos deixa eu terminar me atualizar, xxxx.