R U Mine 14: Favourite / Don't go away


__ Você não vai falar nada?
Eu tinha consciência de que estava calada há muito tempo, mas ainda não me sentia totalmente preparada para falar qualquer coisa. Por isso me concentrei mais que o necessário na simples tarefa de passar um café, de maneira tradicional. Nada de cafeteira ou algo do tipo. Me daria mais tempo para pensar antes de falar.
Forte, quente e sem açúcar senti o líquido amargo descer por minha garganta num só gole, depositei a xícara na pia e me virei para encará-la. Catarina estava com o tronco praticamente deitado por sobre o balcão que separa a cozinha da sala, seus olhos azuis brilhavam de curiosidade e apreensão, ela estalava os dedos sem parar, um por um e aquilo estava me dando algum tipo de agonia.
__ O que quer que eu diga? – murmuro um pouco grossa enquanto cruzo os braços na frente do corpo e me apoio no balcão sem deixar de encará-la.
__ Eu não sei, qualquer coisa! Você não abriu a boca desde que te contei
__ Não tenho nada pra falar – dou de ombros. Na verdade eu tenho sim e muita, mas não sou capaz de transformar meu estado de espirito em palavras agora.
__ Não tem nada pra falar? Como assim não tem nada pra falar – ela afina a voz numa tentativa estúpida de me imitar – Acorda Ana eu transei com Daniel, o Dan lembra?
__ Eu sei que você transou com o Daniel Caralho! Não precisa ficar repetindo! – Minha voz saiu mais alta e mais rude que o planejado e eu me recompus o mais rápido possível – Desculpa.
Eu estava me esforçando muito para tentar lidar com aquilo da forma mais sensata possível ao mesmo tempo em que tentava me compreender melhor, mas fica difícil com as palavras eu, transa e Daniel juntas numa mesma sentença saindo da boca dela. Por mais que eu quisesse, não conseguia impedir meu estômago de se embrulhar cada vez que eu imaginava meus melhores amigos, juntos como um casal.
Nós três sempre fizemos tudo juntos, como verdadeiros amigos. Sem nenhum clima de romance ou algo do tipo. Daniel era o único cara que nos tratava igualmente, sem babar litros por ela e pra falar a verdade eu gostava disso, no fundo eu sabia que era sua favorita. Mas ao que parece nem mesmo ele resistiu àquela carinha de princesa. Pele bronzeada de sol, cabelos castanhos brilhantes e levemente ondulados, grandes olhos azuis, corpo daquelas mulheres de comercial de cerveja, humor e autoestima na estratosfera. Essa era Catarina, a personificação da beleza.
__ Ana! Você gosta do Dan?! – ela gritou apavorada. Seus olhos se arregalaram e sua boca se curvou em um O perfeito.
Eu ri. De puro nervoso.
__ O quê? Não... Não! Tá louca? Pirou? Eu... Dan? Pumft... Obvio que não
As palavras simplesmente pulavam da minha boca e eu parecia não ter controle nenhum sobre elas. Merda o que está acontecendo Ana Clara?
__ Então porque você está tão estranha? Você ficou parecendo uma estátua quando te contei. Era como se tivesse recebido a noticia da morte de alguém.
__ É que... Você sabe, as coisas podem não ser as mesmas daqui pra frente. E isso me preocupa – aquilo não deixava de ser verdade.
__ Ain eu seeeei – a garota abriu o berreiro deitando a cabeça no balcão e seus cabelos se espalharam displicentemente, cobrindo qualquer vestígio de seu rosto – Eu sou uma anta! Anta. Anta. Mil vezes anta! – ela batia a testa no mármore a cada vez que a palavra anta era pronunciada. Como se aquilo fosse algum tipo de punição, pra falar a verdade já estava ficando cômico – Acabou tudo! Nós nunca mais seremos Os três mosqueteiros novamente – quando ela levantou o rosto pude ver realmente arrependimento em seus olhos vermelhos e seu rosto contorcido em algum tipo de dor. Talvez fosse a dor da perda.
Meu coração se apertou. De alguma maneira a raiva que eu sentia há pouco parecia minúscula perto da vontade de confortá-la.
__ Se acalma ok? - Procurei pela garrafa de café, depositei o líquido em uma xícara antes de coloca-lo no balcão em sua frente – Bebe... Vai te fazer melhor
__ Ana, café não vai resolver porra nenhuma – ela murmura de má vontade antes de bebericar o líquido que foi cuspido meio segundo depois – Eca! Que nojo isso aqui tá sem açúcar! – Cata tentava limpar a boca com a manga da blusa. Eu costumava fazer isso após beber aqueles chás horríveis que minha mãe preparava quando eu estava doente. Remédio pra quê? Esse chá vai te fazer melhor já já – ela dizia.
Minha mãe. De repente peguei-me numa vontade de tê-la por perto, talvez ela me ajudasse a tentar entender esse redemoinho dentro de mim.
...
O sol a pino queimava minha cara, mas eu tentava ignorá-lo e continuar a dormir na medida do possível. É nisso que dá dormir com a janela aberta resmungo enquanto cubro o rosto com o lençol que não resolve o problema, mas é uma boa alternativa pra quem está com preguiça de levantar e fechar a janela. Estou quase que num sono profundo novamente quando sinto algo tremer insistentemente em meu bolso, meu raciocínio comprometido pelo sono demora a compreender que é meu celular. Ainda de olhos fechados tiro o aparelho do bolso bem lentamente torcendo para que o filho da puta do outro lado da linha morra nesse período de tempo.
__ Alô – murmuro um pouco grossa
__ Docinho...
A voz me faz despertar e abrir os olhos, minha visão ainda é turva e eu tenho de piscar algumas vezes para que tenha foco.
__ Alex?! – minha voz sai mais alta que o desejado e Catarina resmunga um sonoroCala a boca ao meu lado. Só então eu percebo que adormeci em seu quarto enquanto assistíamos Sexy and the City pela enésima vez. – Não me lembro de você pedindo o numero do meu celular – digo e me levanto num pulo, meu corpo sente a diferença térmica e eu tremo de frio.
__ Você ainda não aprendeu docinho... Eu não faço o tipo que pede, eu simplesmente pego – engulo em seco. É incrível a capacidade que ele tem de fazer qualquer coisa ganhar uma conotação extremamente sexual.
Dois passos depois de sair do quarto de Cata, estou no meu próprio, que fica exatamente na porta ao lado.
__ Hm fala logo o que você quer Turner – ralho enquanto me jogo em minha própria cama
__ Você está muito malcriada docinho... Ontem foi embora sem nem mesmo me dar um beijinho de despedida e hoje me trata assim? – sua voz era divertida e polida como se advertisse uma criança por fazer algum tipo de travessura, mas não deixava de ser sexy em momento algum. Sorri por um mísero momento, mas logo me lembrei do motivo pelo qual ele ficou sem beijinho de boa noite.
__ Eu estava cansada, aliás, estou cansada ainda. Se você não tem nada importante pra falar, com licença, mas eu preciso dormir.
__ Eu vou embora amanhã pela manhã. – a diversão em sua voz pareceu sumir
Engulo em seco a informação, meus olhos se fecham por um momento na tentativa de buscar no fundo da alma forças para as palavras a seguir.
__ Boa viagem – minha voz falha devido ao nó que se forma em minha garganta. E por mais que me doa é assim que tem de ser.
__ Mesmo Ana Clara? – pela primeira vez ele me chamou pelo nome inteiro e aquilo de alguma maneira fez meu corpo tremer – Vai agir feito uma garotinha?
__ Tchau Turner – murmuro antes de desligar o telefone.
Sinto minha visão ficar turva pelas lágrimas e enterro o rosto no travesseiro para abafar os soluços que escapam de mim em meio ao choro. Um tipo de desabafo, a ligação de Alex só fez meu muro ser desmoronado. Chorei por tê-lo conhecido e por vê-lo ir embora, chorei por não me despedir, chorei por que serei esquecida, chorei de saudade, chorei por Catarina e Daniel, chorei por me sentir tão estupida por estar chorando. Chorei, chorei até as lágrimas secarem.
Após a crise de choro, fiquei ali deitada olhando para o teto por um tempo que me pareceu infinito até ouvir leves batidinhas na porta. Quando dei por mim já estava chorando de novo deitada no colo de Catarina que fazia um carinho em meus cabelos sem fazer pergunta alguma.
...
Já era noite quando apareci na sala. Catarina e Daniel conversavam no sofá, o clima parecia um pouco tenso, eles sorriram pra mim assim que me viram.
__ Até que em fim você saiu daquele quarto – ele disse bem humorado como sempre e eu apenas curvei um sorriso sem humor – O que você tem?
__ Nada Dan... Só estou meio mal mesmo
__ É a Cata me disse... Eu pensei em te chamar pra tomar um sorvete. Precisava conversar com você – um olhar bem discreto foi trocado entre eles e eu tive a certeza que a conversa seria sobre a noite dos dois.
__ Ain Dan não pode ser outro dia não? Eu estou realmente mal – me sento ao seu lado e deito a cabeça em seu ombro. O cheiro de perfume amadeirado invade minhas narinas. O cheiro é bom, másculo. Mas falta algo para fique realmente perfeito pra mim.
Ficamos um tempo assistindo tevê os três juntos no sofá, o clima não está pesado, mas também não está tão leve como costuma ser. A cada vez que os dois trocam palavras uma frase martela em minha mente como um brinquedo quebrado.
Vocês Transaram.
Vocês Transaram.
Vocês Transaram.
Vocês Transaram.

Durante o comercial da série de tv Catarina passa pelos canais despreocupadamente parando e um que cobria o segundo dia do festival de verão. Apesar da cólera, meus ouvidos se aguçam. Uma repórter jovem e moderninha que tem um microfone nas mãos, atrás dela um enorme palco cheio de técnicos que desmontavam a aparelhagem de alguma banda que havia tocado anteriormente.
Uau! Que show foi esse hein? Foster The People acabou de deixar o palco, os fãs estão ensandecidos aqui! – A câmera se desloca num giro deixando a multidão em foque por alguns segundos e volta as atenções para a repórter em seguida - Realmente esquentaram o público para a última banda da noite. O Black Keys se apresentará daqui a pouquinho nesse mesmo palco, você aí de casa pode perceber a movimentação dos técnicos atrás de mim que estão ajeitando tudo para o último show dessa temporada 2011 do Festival de Verão.
A moça consulta com os olhos rapidamente um bloquinho de notas e volta a sorrir para a câmera.
Ah! Sim... E ontem nesse mesmo momento estávamos nos preparando para a entrada do Arctic Monkeys. A banda Inglesa que ferveu o público deixando uma grande responsabilidade para o Keys hoje à noite. Nós conversamos com os garotos de Sherffield minutos antes do show de ontem. Deem uma checada.
__ Oh my gosh! Eu ainda não acredito que perdi esse show – Catarina aumentou o som da tevê no ultimo volume e se inclinou para mais perto da tv eu ri, num misto de ansiedade e nervoso.
A cena foi cortada para um cômodo branco. Meu coração palpitou ao vê-los, todos os quatro sentados despreocupadamente num sofá bege bem espaçoso, porém notava-se a quilômetros que nenhum deles estava perto de ficar à vontade. Alex batia um dos pés no assoalho respeitando um certo ritmo, seu olhar perdido em pensamentos, Nick parecia entretido demais com o botão de sua camisa, Jamie olhava para frente tentando achar um ponto qualquer para prestar atenção não obtendo sucesso algum enquanto Matt batucava levemente as mãos em suas pernas, tentando não atrair tanta atenção para si.
–-Eu estou aqui com os integrantes do Arctic Monkeys, como vão meninos?
De repente pararam com suas distrações e olharam todos de uma vez só para a repórter balançando levemente a cabeça. Matt foi o único que sorriu abertamente.
--Vocês estão nervosos? Quero dizer... O Franz Ferdinand acabou de deixar o palco e ele agitou bem a galera. Vocês estão ouvindo os gritos?
–-É pois é. Eles agitaram bem... Estamos ansiosos – Jamie diz. A repórter fica um tempo parada, esperando uma continuação que não vem. Ele sorri sem graça como se dissesse “Já terminei” Simplesmente adorável.
– Ah ok. Hmm e há grandes diferenças entre um show regular da banda e um em um grande festival?
Alex se remexe na cadeira e se põe a responder pausadamente.
–É bem diferente... Hm quer dizer, eu fico confiante quando o público diante de mim veio para me ver, porque conhece meu trabalho. No festival, sei lá do que o cara gosta, não sei se sabe meu nome. Dá um certo medo. – ele curva os lábios em um sorriso meio sem graça e ao que me parece não sou só eu que me desconcerto. Catarina está hiperventilando ao meu lado e até mesmo a coitada da repórter parece perder a linha do raciocínio.
–- Vocês fizeram uma Turnê antes de estarem aqui para o Lollapalooza e o Festival de Verão né? Vão dar uma descansada agora?
–- É sim... Já faz quase dois meses que não voltamos pra casa – Matt responde. De todos é o que parece menos incomodado.
–- O acontece de interessante? Qual foi a coisa mais interessante que aconteceu nos últimos dias de turnê
–- Acontecem muitas coisas interessantes... – Nick murmura divertido, os olhos brilhando em algo que parece ser uma piada interna
–- Tão interessantes que certamente não diremos aqui em rede nacional – Alex completa num tom divertido
Ah Claro... E vocês tem alguma noção de quando irão gravar o próximo disco? Quero dizer... O ultimo foi Hambug gravado em 2009 que alias foi um sucesso hein..
–- Hum- Alex coça o queixo certamente pensando no que dizer – Posso afirmar que esse ano saí algo novo
–- E vocês estão compondo algo na estrada?
–-Um pouco. Eu não tento compor na estrada, geralmente. Costumo chegar em casa depois e perceber que está tudo ruim. Mas acho que encontrei uma inspiração estranha esses dias... Talvez saía algo.
–- Entendo. E no que você se inspira pra fazer suas letras?
–- Garotas, geralmente.
–- Garotas sortudas – ela brinca arrancando um sorriso da banda - Ok garotos. Bom, acho que já tomei um bom tempo de vocês, espero revê-los aqui o ano que vem com o disco novo. – ela sorri abertamente enquanto a banda assente com a cabeça.
–- O povo nos chama – Matt murmura bem humorado e sorri se levantando
A cena novamente foi cortada de volta ao palco onde o Keys já entrava acenando levemente.
–-Bom é isso aí. The Black Keys está entrando no palco nesse exato momento, prometeram sacudir essa galera. Eu fico por aqui, beijos e até o ano que vêm.
A banda começou com Chop and Change, eu até curtiria o show num dia qualquer. Não hoje, minha mente só conseguia processar duas coisas. Meus melhores amigos transaram e Alex está indo embora. Um aperto me incomoda o peito e eu me encolho. Tenho consciência dos braços de Daniel ao meu redor, o gesto me conforta e me inquieta ao mesmo.
O conforto por saber que apesar de tudo, ele ainda está aqui me abraçando e não importa o que tenha acontecido entre ele e Catarina, ainda sou sua favorita. A inquietação por saber que os braços de Alex não me circundariam novamente.
Aos poucos ali nos braços do meu amigo, senti que caía na inconsciência e não fiz nada para afastá-la. Eu a queria, só assim a confusão em minha mente teria uma pausa.

O ranger dos móveis me acorda durante a noite e eu demoro algum tempo pra perceber que o barulho vem do quarto ao lado. Sinto a visão ser embaçada pelas lágrimas.Eu não sou mais sua favorita! Não sou! É a única coisa que consigo pensar enquanto sinto meu rosto ser inundado pelas lágrimas. Apoio as mãos no rosto, na tentativa de abafar o som do choro, sem obter sucesso algum. Meus soluços e espasmos se mesclam com os gemidos altos e nem um pouco discretos do casal ao lado e isso só me faz chorar ainda mais.
__ Você está sendo trocada – A conhecida voz rouca ecoa no quarto. Eu só posso estar louca, só posso estar louca!
Levanto o olhar para encará-lo. Alex está aos pés da minha cama, mal consigo ver seu rosto por conta da falta de claridade, mas consigo distinguir sua expressão de deboche mesmo assim. Sorriso nos lábios, sobrancelha arqueada e os braços cruzados na altura do peito. A visão que me leva para o céu e inferno ao mesmo tempo.
Passo a mão no rosto a fim de enxugar as lágrimas e murmuro debilmente:
__ A-A-Alex? O que você está fazendo aqui? Como é que você entrou? – ele não responde. Apenas dá de ombros sorrindo abertamente, parece se divertir me vendo assim: derrotada.
Alex engatinha pela cama, vindo em minha direção e eu me arrasto tentando me afastar. Agora consigo ver seus olhos, sua íris é negra, dura e impenetrável. Tremo de medo.
__ Querida... – sua pronuncia é calma e doce, de uma maneira totalmente louca e dissimulada – Você está sempre sendo trocada... Barbara, Arielle, Catarina... – sinto minha visão embaçada novamente e abaixo a cabeça sentindo meus olhos transbordar. Isso é algum truque da minha cabeça. Não pode estar acontecendo! Ele levanta meu queixo, me fazendo encará-lo. Seu olhar ainda é duro e impenetrável – Nunca será você... Nunca.
__ Não... Não – suplico em sussurro enquanto tapo os ouvidos com a mãos. – Não quero ouvir! Não quero ouvir!
Segundos depois Alex deixa a cama e anda em direção à porta do quarto. Mais que depressa eu me levanto desesperada, enxugando as lágrimas do rosto no caminho.
__ A- Aonde você vai? – coloco a mão em seu ombro, fazendo com que ele se vire pra mim.
__ Embora
__ Não! Não por favor fica. Fica! – Me jogo em seu pescoço com desespero. Meus braços o apertam o máximo que podem. Só de imaginá-lo longe sinto o coração palpitar e as lágrimas voltam com toda a urgência.
Alex permanece parado, seus braços ao lado do corpo não correspondem à minha tentativa desesperada de fazê-lo ficar.
__ Fica, por favor fica Alex – é tudo o que consigo sussurrar em meio ao choro. Meio segundo depois sinto meus braços serem arrancados de seu pescoço. O contato perdido faz um vazio brotar no meio do meu peito. Deixo meu corpo cair até sentir os joelhos encostar o chão frio. Alex me olha uma última vez antes de sair porta afora.
__ Não Alex... Não ...... NÃÃÃÃO!!!
Acordo gritando. Meus braços estão trêmulos, meu corpo suado e minha respiração entrecortada. Meu peito desce e sobe nu ritmo frenético como se eu tivesse acabado de correr uma maratona. Passo a mão nos cabelos e na testa para enxugar o suor. Respiro fundo algumas vezes tentando fazer com que meu ritmo cardíaco volte ao normal. O completo silêncio da casa denuncia que tudo não passou de um pesadelo. Um terrível pesadelo, nada de camas rangendo ou gemidos, nada um Alex bizarro e medonho.
Mas uma coisa é certa: Alex está indo embora e eu não conseguiria dormir sem falar com ele primeiro. Meu pesadelo é prova disso.

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