Now then, Mardy Bum O5: Now that you're more than a part in the play


Demoro mais do que deveria no banheiro, numa mistura de ansiedade e protelação. De algum modo, estar tomando banho no aposento tangente ao que o Turner se encontra parece surreal. Uma carga de adrenalina corre por minhas veias; enquanto parte de mim quer demorar mais e adiar o encontro, outra quer sair do banheiro e fazer com que ele saia do meu apartamento.
A hora de escolher a roupa não é mais fácil, também. Ele se recusa a dizer aonde nós vamos, me dando pouca opção do que vestir. Escolho jeans e camiseta, no final, baseada na casualidade da roupa que ele veste. Não é uma boa escolha, já que ele usa roupas do dia a dia durante os shows, mas ainda sim, é a única que tenho.
Ele está sentado no sofá, os braços repousados nos joelhos, fumando um cigarro. Snoopy está do seu lado, espremido entre uma almofada e a perna de Turner, parecendo estranhamente confortável.
— Não torne meu gato um fumante passivo. — digo me encostando na mesa.
Alex não diz nada e não apaga o cigarro, só se levanta e vai saindo do apartamento, me indicando que é hora de ir. Percebo que ele está um pouco irritado por ter esperado tanto, mesmo ainda sendo 20:00h e não consigo evitar um sorrisinho vitorioso, porque ver o Turner emburrado não é exatamente fácil, com esse jeito de meninão que ele tem.
Os garotos estão no carro nos esperando e fico mais tranquila por ser um programa com todos os integrantes e não só eu e ele. Três cabeças com sorrisos maliciosos nos olham enquanto descemos os últimos degraus em direção ao carro.
— E aíí. — eles dizem em coro.
Digo um “oi” meio acanhado enquanto Turner abre a porta – não para mim, vale ressaltar.
— Nós estamos estragando a diversão ou algo assim? — Matt pergunta me olhando pelo retrovisor. — Porque eu posso voltar daqui a uma hora ou duas...
— Há! — Jamie começa a rir. — Como se o Alex aguentasse mais que 45 minutos.
— Sua mãe não reclamou, Cook. — Alex diz com um falso sorriso, jogando o cigarro pela janela.
Eu rio, porque a amizade deles é legal pra caralho e porque a mão Alex repousa na minha coxa, num movimento tão natural que eu me pergunto se ele sequer notou.
.:.
— Eles estão... jogando Poker? — pergunto dando uma olhada no lugar.
A mesa a minha frente é redonda e rodeada de pessoas com algumas peças de roupas faltando. Uma garota está de calcinha e sutiã e um homem, de cueca; outros três estão sem camisa e outras duas garotas sem shorts ou saias. Uma garrafa de vodca está no centro da mesa, ao lado de incontáveis fichas e cartas.
— Não — ele responde como se eu tivesse acabado de perguntar algo ridículo — Strip Poker.
Alguém perde e um coro de risadas altas vem da mesa, atraindo minha atenção. O único garoto que ainda estava de camisa começa a tirá-la, revelando um abdômen definido. Começo a pensar que Strip Poker é um jogo legal...
— Qual é a das garotas e abdomens definidos? — Matt pergunta me encarando.
— O que? — pergunto virando atenção para ele.
— Você tava fazendo buracos no peito do cara. — Nick esclareceu roendo as unhas.
— Eu só tava... Pensando na vida! — respondi tentando não rir.
— Você sempre baba quando pensa na vida? — Alex perguntou bebendo a cerveja direto da garrafa e me olha cerrando os olhos, em desafio. — Ou quer jogar?
— Strip Poker?! Sem chance. Pretendo ficar com todas as minhas roupas, hoje.
Alex me olha parecendo meio entediado, levando a garrafa em direção aos lábios de vez em quando e absorvendo o que acontece ao nosso redor. A festa é meio louca, num apartamento num bairro meio escondido de San Diego com poucas pessoas. Deve ser alugado, porque tem poucos móveis, fazendo com que todo mundo se encoste em uma parede para descansar o peso do corpo. Ele está no balcão da cozinha, com uma mão dentro do bolso da jaqueta e outro na cerveja.
Fico parada na sua frente, as mãos mexendo no cós do jeans, meio desajeitada. Matt está sentado no balcão, numa conversa animada com Cookie e Nick. Ele batuca a perna num ritmo frenético usando mexedores de drinks, parecendo bem satisfeito. Não consigo evitar um sorriso: por isso ele é chamado de Agile Beast; a paixão com a bateria é visível.
Nick é um baixista com cara de bomzinho, tímido e reservado. Os olhos azuis e o sorriso de garoto de 13 anos dá vontade de abraçar. Jamie fala pouco (com exceção de algumas frases completas, só o ouvi balbuciar coisas como “ehhhhh”), mas parece ter mais confiança e mais groupies.
Viro pra frente e encontro um par de olhos escuros me olhando com aquela mesma mistura de atenção e desinteresse.
— Pensando na vida? — Alex pergunta meio divertido, sabendo que me pegou desprevenida.
— Mais ou menos. — Respondo me encostando no balcão, ao lado dele.
Alex gira nos calcanhares, fazendo seu corpo ficar completamente virado para o meu e não diz nada. Então vai se inclinando, esticando a mão para a lateral direita do meu corpo, tão perto que eu posso sentir o gosto da bebida. E no momento em que acho que ele vai me beijar, o corpo retorna para a posição natural e ele me entrega uma cerveja.
— Vem. — diz puxando minha mão e me conduzindo pra uma sala ao lado de onde nós estávamos, onde uma mesa grande e verde de sinuca se encontra.
Ele para ao lado da mesa, pegando o taco e reorganizando bolas num triangulo bem feito. Da um longo gole na cerveja, terminando a garrafa e coloca na janela aberta. Depois dá uma tragada e solta para o vento lá fora, virando para mim com o cigarro na ponta do dedo.
— Sinuca? Eu não...
Ele me interrompe rápido demais. — Tudo bem, eu te ensino.
Abro a boca para completar o que eu ia dizer, mas ele me puxa pelos ombros e me coloca numa posição que julga boa, na lateral da mesa. Depois diz que eu devo me inclinar, para ver as bolas de um ângulo mais claro. Eu hesito, mordendo o lábio e ele rola os olhos e se posiciona atrás de mim, colando o corpo no meu, me inclinando.
Estremeço involuntariamente quando ele coloca meu cabelo para um só lado, a mão grande e levemente fria roçando minha nuca, numa desculpa não dita de enxergar melhor. A respiração quente faz cócegas no meu pescoço e eu solto um risinho idiota que me faz mexer o corpo todo. Ele congela no lugar, não tendo certeza de como interpretar o movimento que meu corpo acabou de fazer.
—Cócegas. — esclareço olhando para ele de canto de olho. — Eu sou meio sensível nessa região.
Ele só sorri, levando o taco na minha mão e colocando a dele por cima da minha.
— Informação interessante.
Rolo os olhos, mirando no triângulo de bolas, mas antes que eu possa dar minha tacada, ele pergunta tentando soar casual. — Quer tornar isso ainda mais interessante?
— Estou ouvindo. — é tudo que digo, ficando ereta e obrigando ele a desgrudar o corpo do meu.
— Não é divertido jogar até que tenha algo valendo. Quer apostar? Eu até dou uma vantagem. — Penso por um instante com um meio sorriso, colocando o taco em pé e uma mão na cintura. Ele continua, confiante; — Se você ganhar... o que quer?
— Que tal... Você me ajuda com a reforma do apartamento. — ele me olha confuso e eu continuo — Preciso de mãos de homem e não acho que Pablo se aplique, nesse quesito. Pintar o lugar, consertar o encanamento da pia, trocar lâmpadas. Você será meuassistente, por um dia.
Alex concorda com a cabeça, sem dizer nada e da uma tragada.
— E o que você quer? — pergunto com uma sobrancelha arqueada.
— O que você acha?
Turner me encara e passa a mão no cabelo, o corpo inclinado em direção a mesa e a malicia transbordando pelos olhos escuros. Termino a minha cerveja em alguns longos goles e fico na posição que ele dissera ser boa minutos atrás e dou minha tacada inicial. As bolas se espalham através da mesa, mas três delas entram nas caçapas, fazendo um barulho alto.
— Wow. Pra quem não sabe jogar, você é muito boa.
Eu rio, com a mão na cintura chegando perto dele para sussurrar:
— Eu nunca disse que não sabia jogar. Agora, qual é a minha vantagem?
— Duas bolas. — diz com o olhar cheio de insinuações. “É claro”, murmuro assim que ele coloca as duas bolas dentro da caçapa do canto.
Algumas pessoas começaram a se amontoar para assistir nossa partida e Matt e Nick estão perto do Turner, não muito interessados no jogo em si. Eles estão mais bêbados do que antes e trazem vodca para perto da mesa, nos oferecendo. Alex aceita e eu bebo um grande gole, sentindo o liquido queimar minha garganta e me inclino para mais uma tacada.
O barulho é ainda maior dessa vez, bolas se colidindo e batendo nas laterais até que restam somente uma, a branca. Um sorriso vitorioso surge em meus lábios e Matt e Nick sorriem também, intercalando os olhares de Alex para mim. Ele está impressionado e decepcionado, dá para ver no sorriso numa linha rígida. Não perguntei o que ele queria dizer com “o que você acha”, mas tenho uma vaga ideia e perder não parece ser uma opção.
— Então você é boa com bolas! Não desperdice esse talento. — diz antes de se virar, me deixando com o resto do pessoal. Eles se juntam e eu deixo o taco num canto, me sentindo meio deslocada. Termino minha vodca e olho ao redor, sem ter certeza do que fazer.
Algumas pessoas estão fumando algo que eu tenho certeza não ser cigarro comum e há um casal quase fazendo sexo em cima de um pufe. Começo a pensar que esse não é o meu universo e que se eu não começar a beber logo, a noite vai ser uma merda. Avisto garrafas de tequila no armário acima do balcão e me sirvo de uma dose, sem limão ou sal, mesmo.
A bebida não é tão boa, mas começo a sentir os membros mais soltos e a cabeça mais leve. Alex está sentado na mesa do Poker, parecendo chapado e rindo de alguma piada que Jamie contou. Assim que me aproximo, ele olha para cima, o sorriso diminuindo.
A campainha toca, nos interrompendo e Jamie pergunta: — Pediu comida?
Ele dá mais uma tragada e um meio sorriso. — Mais ou menos.
— Chinesa? — Matt pergunta indo em direção a porta. Ele destranca a trava e abre revelando duas loiras altas, magras, bronzeadas e com roupas extremamente coladas.
— Grega. — responde com um sorriso largo.
As garotas entram distribuindo sorrisos com dentes excessivamente brancos contrastando na pele alaranjada. Os vestidos vermelhos e rosas combinando com saltos de 10 cm. Uma delas se encosta em Matt, pousando a mão com unhas grandes em seu ombro, o fazendo sorrir. A outra segue e senta em cima da mesa, cruzando a perna na frente de Alex.
Argh. Eu quero vomitar.
— Elas são prostitutas? — pergunto baixinho, não conseguindo camuflar a irritação. Não consigo acreditar que ele chame isso, uma festa regada a putas e drogas, de turno.
— Stripers. — eu reviro os olhos e faço menção de me levantar, mas Alex segura meu pulso — Eu estaria disposto a esquecer da comida Grega pela Brasileira, mas acredito que você não está disposta a aceitar a oferta.
Nossos olhares permanecem presos um ao outro por vários segundos. Suspiro teatralmente e passo a mão no cabelo, piscando várias vezes pra minha visão não embaçar. Alex aperta meu pulso mais uma vez, olhos avermelhados e injetados parecendo maiores e diz: — Durma comigo.
Assim, como se dissesse “me passa o sal”.
— Não sou uma prostituta. — faço questão de falar pausadamente para que fique claro.
Ele dá um largo sorriso de canto.
— Então eu não pago.
Puxo meu braço bruscamente e vou em direção a porta, onde Matt está envolto numa conversa com a Vadia numero 1.
— Tem como você pedir um taxi pra mim ou algo assim?
Ele pisca, atônito. — Mas a festa tá só começando!
— E minha paciência já chegou ao fim. Esquece... Eu dou meu jeito.
Desço as escadas ao invés de pegar o elevador, para liberar adrenalina. O apartamento tem pouco mais de cinco andares, mas eu não contei. Saio na rua relativamente suja e procuro por taxis a vista, mas não há nada além de alguns carros que provavelmente pertencem às pessoas na festa. Começo a andar com as mãos no bolso, praguejando a noite fria e o fato de eu não ter trazido nenhum casaco.
O som de um motor baixo e pedrinhas me despertam.
— Você tá completamente chapado, nem devia estar dirigindo. — digo sem olhar para trás.
— E você não devia sair sozinha a essa hora da noite, mas ainda sim, aqui estamos.
— Vai acabar atropelando alguém, Turner, desliga o carro e volta para sua festa.
Ele para o carro e sai, com as mãos no bolso da jaqueta. O fato de ele ter me ouvido faz com que eu fique um pouco menos puta. Se encosta no capô do carro preto e me olha, confuso.
— Você tá brava pelo que eu disse, agora há pouco?
— Não, porra, eu estou brava porque você me fez vir para uma festa com stripers e gente transando e se drogando! Eu não sou esse tipo de garota, Turner. Não sou a porra de uma groupie. E quer saber, se é isso que você chama de turno, então eu não quero ser sua assistente.
— É uma despedida de solteiro, como não haveria stripers? E sexo e drogas? — faz uma pausa, balançando a cabeça — Esse é o mundo do rock, Olivia, acostume-se.
— Como eu disse, talvez eu não queira me acostumar. — digo baixinho.
— Você tá se despedindo? No primeiro dia? Na primeira noite? — seu riso é carregado de incredulidade e escárnio. Ele suspira, resignado. — Escuta, Mardy Bum, deixa eu te levar pra casa. Nós conversamos no caminho.
— Sem chance de deixar você dirigir nesse estado. Dá aqui as chaves, eu te levo em casa.
Ele demora meio minuto pensando, segurando a chave do carro. Depois bagunça o cabelo e suspira, se dando por vencido. Ele acha que está bem para dirigir, mas sabe que esse é o único jeito de me fazer entrar no carro, então simplesmente me passa as chaves e entra no lado do passageiro. Tenho a sensação de ser a primeira garota que dirige esse carro, mas não digo nada, só dou a partida e dirijo cautelosamente.
— Meu pai costumava dirigir muito bêbado, quando eu era garota. — começo a dizer, sem me dar conta do porquê — Ele achava que sempre estava sóbrio o suficiente. Até que um dia atropelou o cachorro da família.
Ele me olha, quase deitado no banco, as mãos atrás da cabeça fazendo um apoio.
— Foi horrível. Nós tínhamos o cachorro há quase dez anos. Eu chorei um oceano. — ele continua só me olhando, pacientemente esperando que eu continue — E ele nem pediu desculpas ou algo assim. E minha mãe agiu como se nada houvesse acontecido; o casamento é uma farsa, você simplesmente joga todos os problemas para baixo do tapete, numa tentativa idiota de anulá-los. E não é como se eu fosse marcada por isso, mas sempre que vejo alguém dirigindo bêbado, fico furiosa. Argh, só queria esquecer isso...
Nunca contei isso para Pablo e não tenho certeza se o motivo de ter falado algo foi a bebida ou como é confortável o silencio ao lado de Alex. Limpo a garganta e me concentro na avenida.
— Nós estamos fazendo isso tudo errado.
— Isso o que?
— Eu sei sua opinião sobre o casamento e sobre stripes e drogas, mas não as coisas importantes. — olho para ele rapidamente, uma ruga de expressão na testa — Tipo a sua cor e animal favorito.
Deixo escapar um sorriso dos meus lábios e eu recoloco uma mexa de cabelo atrás da orelha antes de responder.
— Azul e gatos.
— Gatos? Tenta de novo, muito previsível.
— Hm... Lêmures?
Ele ri. — Estranho pra caralho, mas tudo bem, aceito lêmures.
— Gosto de como eles tem bracinhos pra abraçar, como pequenos humanos. E você?
Ele pensa por um segundo.
— Branco e... Arara azul. — responde citando uma ave meio brasileira demais.
— Você tá zoando comigo.
— Só um pouquinho. — diz com um sorriso discreto — Mas tá funcionando?
— O que, estou chegando perto de te socar?
— Não — ele diz calmamente — estou distraindo você?
— Do quê?
— Seu pai. O lance do atropelamento.
Sorrio pra ele, agradecida. — Um pouco.
Nós chegamos à frente do hotel pouco mais de meia noite e Alex está parcialmente adormecido no banco ao lado. Desligo o carro, mas sou pega de surpresa ao me dar conta que ele não poderá me deixar em casa, onde me pegou horas trás. Ele acorda calmamente minutos depois e percebe onde estamos estacionados. Entrego as chaves pra ele e digo um “boa noite” inaudível.
Alex não me deixa ir sozinha, obviamente, então oferece a cama dele, só por essa noite. Eu quase rio, de tão absurda a ideia. Ele promete manter as mãos longe de mim, se é isso que eu quero. Demoro meio minuto me decidindo se é isso que eu quero.
O sono começa a tomar conta do meu corpo e minha mente começa a ficar nebulosa. Quando me dou conta do que respondi, nós estamos compartilhando um elevador, onde o silencio, estranhamente, não é constrangedor. O apartamento está vazio; os garotos ainda estão na festa. Faço menção de me deitar no sofá, mas ele me empurra até o quarto, jogando uma camisa branca para mim, como camisola. Hesito e ele vira de costas, tirando sua própria blusa.
Depois ele deita, fazendo questão de ficar na ponta esquerda da cama, provavelmente tentando me dar tanto espaço quanto conseguir. Eu agradeço pela camisa e deito no espaço vazio. Nós estamos parados e olhando para o teto iluminado pela janela e a única coisa que me lembro antes de cair no sono é que o braço dele está encostando-se ao meu, me fazendo estremecer e que estou, literalmente, dormindo com Alex Turner.

2 comentários:

  1. Dormir, literalmente, com Ale. deve ser incrível...digo, imagina a maravilha que não deve ser deitar abraçadinha com aquele homem!? (sexo é legal sem duvidas, mas o romance mexe muito mais com a minha imaginação)

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  2. Tem umas partes que são iguais ao livro "a probabilidade estatística do amor à primeira vista", vc leu ele antes de escrever?

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