Fechei a porta num
estrondo mesmo sabendo que Joe estava dormindo naquela hora.
- Merda! – Gritei e
quando dei por mim aquele homem alto, moreno vestindo apenas uma cueca samba-canção
listrada branca e preta e segurando uma pistola estava parado a minha frente. –
Ah, Joe, desculpa se eu te assustei. – Joe me olhou com um olhar ao melhor
estilo “Bitch, please”. Joe era meu namorado até eu começar a ser isca do FBI,
ele era extremamente ciumento, mas, tudo o que ele tinha de ciumento ele tinha
de charmoso. Principalmente quando ele vestia aquela camiseta preta colada com
o brasão da academia e colocava aqueles óculos wayfarer (e quando tirava
então...).
- Não, tudo bem. E aí
como foi? – Joe colocou a pistola sobre a mesa da sala e seguiu comigo até o
quarto enquanto eu tirava o casaco, e o top, não me importando em quase nada de
ficar seminua na frente do meu melhor amigo e também ex-namorado.
- Parte 1 completa com
sucesso caro Joseph. – Ele riu enquanto eu sentava na cadeira do meu quarto e
tirava os shorts. Joe pegou o camisetão
que estava dobrado em cima do travesseiro e jogou para mim.
- E a parte dois? - Olhei para ele enquanto passava minha cabeça sobre a gola da camisa e comecei a pensar numa parte dois. Às vezes eu me perguntava se ele não se importava com aquilo de eu sair com os caras. Às vezes eu achava que ele ficava incomodado. Pois ele parecia incomodado quando a gente terminou.
- E a parte dois? - Olhei para ele enquanto passava minha cabeça sobre a gola da camisa e comecei a pensar numa parte dois. Às vezes eu me perguntava se ele não se importava com aquilo de eu sair com os caras. Às vezes eu achava que ele ficava incomodado. Pois ele parecia incomodado quando a gente terminou.
- Bem... Ele quer me ver
de novo, e eu vou. Daí eu vou tentar conseguir alguma atividade para vê-lo todo
dia e ficar bastante próxima. – Terminei de colocar a enorme camiseta do
Garbage ela era enorme, vermelha, tinha uma foto da banda o nome na parte de cima
e na parte de trás a letra de “I’m Only Happy When It Rains”, o que era
irônico, afinal eu odiava dias chuvosos. Joe pareceu satisfeito em me ver
chegando a casa. Em geral era ele que chegava tarde e quase me matava do
coração. Desde que a gente terminou, ele adotou uma postura um tanto como
boêmia, acho que foi uma resposta ao meu trabalho, como se ele não quisesse
ficar por baixo.
Joe e eu começamos a
namorar quando estávamos no treinamento, ele tinha 19 anos e eu 18, eu me
lembro da época que ele tinha cabelos pretos grandes sempre desgrenhados (com
ênfase no SEMPRE), a carinha de bebê e o corpo magrelo. Mas, atualmente Joe
mantinha seus cabelos cortados como os policiais de Los Angeles (nossa cidade
natal) e tinha braços fortes (que me fazem ficar babando).
- Você é muito má. – Ele
disse enquanto voltava para o lado dele na cama. O FBI achava que não tinha
problemas e dividir um apartamento de dois quartos com um ex-namorado, pensando
obviamente que ele dormiria num quarto e eu no outro, mas, depois de uma
discussão calorosa sobre o tamanho do outro quarto (minúsculo) resolvemos que
dividíramos a mesma cama. Olha que lindo! Afinal, ele já tinha transado comigo
antes, dormir na mesma cama não seria nada demais.
Deitei ao lado dele na cama e olhei nos olhos calmos dele.
- Ah, você me conhece bem. – Repousei minha cabeça sobre o travesseiro, ele desligou o abajur dele e eu desliguei o meu. Fechei os olhos e me aprofundei num sono.
Deitei ao lado dele na cama e olhei nos olhos calmos dele.
- Ah, você me conhece bem. – Repousei minha cabeça sobre o travesseiro, ele desligou o abajur dele e eu desliguei o meu. Fechei os olhos e me aprofundei num sono.
Na manhã seguinte eu
teria que esperar uma ligação.
Quando acordei percebi que Joe ainda estava dormindo e percebi que estava tarde também. Sacudi meu melhor amigo na esperança de fazê-lo acordar, mas não consegui sucesso. Foi aí que me lembrei que era melhor eu checar meu celular. Talvez houvesse alguma mensagem do Jamie. Corri pela casa procurando minha bolsa. Era lá dentro que ele estava. Vasculhei com os olhos o quarto, não estava ali, corri até a cozinha e repeti o ato, também não estava ali, ela estava jogada rente a porta. Senti minhas mãos trêmulas, era a primeira vez que eu me sentia assim em alguma missão.
Afundei minha mão dentro
da bolsa a procurando o aparelhinho. Tateei por blushes, batons, pauzinhos de
cabelo, medas soltas, molhos de chaves e finalmente senti o aparelhinho fino
tocar minha mão, puxei com força e repousei minha cabeça no chão enquanto
desbloqueava a tela, quatro mensagens. Percebi que duas delas
eram de Jamie, e uma de um número que eu não conhecia.
A primeira havia sido
enviada duas e quinze da noite, mais ou menos a hora que eu cheguei a casa, e
dizia:
“Achei você muito bonita, sinceramente, mal posso esperar para te ver de
novo, em outro show quem sabe. Aliás, gostaria muito que você acompanhasse a
gente em mais shows. Não consigo parar de pensar na forma que você me olhava.”
Me senti um tanto quanto lisonjeada, senti minhas bochechas queimarem, a ultima vez que me senti assim foi quando Joe se declarou para mim, quando eu tinha 19 anos e tinha acabado de terminar um treinamento. Quando todo mundo já tinha terminado e estava na concentração, ele pediu a atenção de todo mundo e disse que me amava.
A segunda fora enviada quatro da manhã:
Me senti um tanto quanto lisonjeada, senti minhas bochechas queimarem, a ultima vez que me senti assim foi quando Joe se declarou para mim, quando eu tinha 19 anos e tinha acabado de terminar um treinamento. Quando todo mundo já tinha terminado e estava na concentração, ele pediu a atenção de todo mundo e disse que me amava.
A segunda fora enviada quatro da manhã:
“Por que você não veio? A festa está sendo um saco sem você aqui.”
Ele parecia muito um
garoto que havia se apaixonado por mim quando eu tinha treze anos. O garoto
insistia demais. Mas eu estava vendo aquela insistência como algo bom, eu havia
conseguido o que eu queria (como sempre).
E a última me deixou um
tanto quanto assustada, havia sido enviada seis da manhã:
“Bem... Acho que eu não vou esperar muito. A festa acabou, todo mundo já foi para seus devidos quartos, já são seis da manhã e eu ainda não dormi. Só vou conseguir descansar quando você aceitar essa proposta: Vamos sair para jantar hoje a noite?”
“Bem... Acho que eu não vou esperar muito. A festa acabou, todo mundo já foi para seus devidos quartos, já são seis da manhã e eu ainda não dormi. Só vou conseguir descansar quando você aceitar essa proposta: Vamos sair para jantar hoje a noite?”
Sorri com o convite e não
hesitei em responder:
“Vi suas mensagens agora. Sim, podemos sair sim, vai ser um prazer! Onde
eu te encontro?”
Levantei-me um tanto
quanto satisfeita com o resultado positivo. Só faltava eu fazer uma dancinha da
vitória. Ainda olhando para as mensagens fui até o banheiro tirar a maquiagem
do dia anterior que devia estar toda borrada na minha cara.
Assim que cheguei ao banheiro e estava prestes a bloquear a tela do celular novamente lembrei-me da mensagem do número que eu não conhecia.
Abri o menu de conversas e cliquei sobre a mensagem ainda não lida.
“Hey, Elle, tudo bem? Aqui é o Matt peguei seu número no celular do Cookie. Eu estava pensando na gente se ver de novo, sei lá... gosto de meninas americanas, se é que você me entende.”
Assim que cheguei ao banheiro e estava prestes a bloquear a tela do celular novamente lembrei-me da mensagem do número que eu não conhecia.
Abri o menu de conversas e cliquei sobre a mensagem ainda não lida.
“Hey, Elle, tudo bem? Aqui é o Matt peguei seu número no celular do Cookie. Eu estava pensando na gente se ver de novo, sei lá... gosto de meninas americanas, se é que você me entende.”
“Ele deve ter bebido
demais” pensei para mim mesma. “Ele deve ter bebido demais, e...”, mas até que
ele era bem bonitinho. Salvei o número no meu celular e mandei uma mensagem genérica
como resposta:
“Oi Matt! Estou ótima, obrigada por perguntar, e você como está? Ah
seria bem legal a gente se ver de novo. Que bom que você gosta de americanas,
eu acho ingleses bem charmosos. Principalmente com aquele sotaque que vocês tem...
Vocês são de Sheffield não é? O sotaque daí é muito fofo!” Uma das minhas técnicas
preferidas era a mudança de assunto. Eu simplesmente começava a falar de um
assunto nada a ver levando o cara a se perder sem se sentir rejeitado, muito
pelo contrário eu estava enaltecendo uma coisa que era realmente muito fofa. No caso, aquele sotaque do interior da Inglaterra era tudo de bom! Sorri com o meu feito
colocando o celular na bancada do banheiro enquanto lavava o rosto. Mesmo que o
sabonete estivesse levemente tocando meus olhos e assim os fazendo arder eu não
pude deixar de sorrir. Eu estava muito, muito satisfeita e feliz comigo mesma.
Eu não percebi que depois de lavar o rosto entrei no quarto cantando Don’t Stop Me Now do Queen no último volume. Joe abriu lentamente os olhos enquanto eu escancarava o armário procurando um jeans e a camiseta da academia.
- Cala a boca, Eleanor! – Olhei para trás rindo e fazendo um movimento imitando o Freddie Mercury cantando.
Eu não percebi que depois de lavar o rosto entrei no quarto cantando Don’t Stop Me Now do Queen no último volume. Joe abriu lentamente os olhos enquanto eu escancarava o armário procurando um jeans e a camiseta da academia.
- Cala a boca, Eleanor! – Olhei para trás rindo e fazendo um movimento imitando o Freddie Mercury cantando.
- Está na hora, vamos!
Vamos! Acorda! – Joe deu o dedo do meio para mim, enquanto eu pegava a camisa e
outro jeans esfarrapado para sair.
- Acordar eu quero, mas não com sua voz afinadíssima. – Um fato era que Joe tinha uma voz linda. Uma vez ele cantou Lithium do Nirvana para mim, e eu fiquei impressionada. Então ele tinha todo o direito do mundo e mais um pouco para me zoar o quanto quisesse. Fui até o banheiro me trocar. Enquanto ele ainda resmungava que não queria acordar.
- Acordar eu quero, mas não com sua voz afinadíssima. – Um fato era que Joe tinha uma voz linda. Uma vez ele cantou Lithium do Nirvana para mim, e eu fiquei impressionada. Então ele tinha todo o direito do mundo e mais um pouco para me zoar o quanto quisesse. Fui até o banheiro me trocar. Enquanto ele ainda resmungava que não queria acordar.
- Aliás, que horas você
chegou ontem? – Perguntei gritando por trás da porta fechada do banheiro. Tirei
o camisetão e pus a camiseta preta da academia.
- Meia noite. – Ele gritou de volta com a voz embriagada de sono, eu estava pondo o jeans skinny quando perguntei com um tom de ciúmes:
- Meia noite. – Ele gritou de volta com a voz embriagada de sono, eu estava pondo o jeans skinny quando perguntei com um tom de ciúmes:
- Onde você estava? –
abri a porta do banheiro ajeitando o botão e o zíper da calça recém colocada. Algo
dizia que minhas coxas estavam mais grossas do que da última vez que eu havia
colocado aquela calça. Talvez fosse o efeito da ginástica.
- Por que você quer
saber, Elle? - Eu estava tão distraída com a arte de colocar um jeans que está
apertado que nem havia percebido que Joe estava a minha frente e com os braços
(fortes e maravilhosos) cruzados.
- Ah... por nada. Não gosto de você saindo com essas mulheres. – O pior, eu havia dito a verdade, eu havia dito a verdade e ainda feito minha carinha de criança. Joe levantou a sobrancelha. É, ele já conhecia minhas técnicas. – Elas roubam meu lugar na cama. – Fiz um biquinho tentando disfarçar a situação. – E você é confortável.
- Ah... por nada. Não gosto de você saindo com essas mulheres. – O pior, eu havia dito a verdade, eu havia dito a verdade e ainda feito minha carinha de criança. Joe levantou a sobrancelha. É, ele já conhecia minhas técnicas. – Elas roubam meu lugar na cama. – Fiz um biquinho tentando disfarçar a situação. – E você é confortável.
Joe me olhou sério e não
disse mais nada, simplesmente saiu da minha frente. Mas algo ficou, algo dentro
de mim pareceu dizer que ele estava bem incomodado, algo me disse que ele não
queria me ofender mas ele iria dizer (se duvidar citar os nomes) de todos os
homens que já saí, de todas as noites que eu passei fora de casa.
E eu sabia, eu no fundo
sabia o quanto ele ficava chateado com aquilo. Soltei um forte suspiro e voltei
para o quarto eu ia vestir meus coturnos, escovar os dentes, mas eu não ia
tomar café em casa. Eu não tinha paciência para ficar ali, acho que se eu
ficasse a gente ia discutir de novo e da última vez que aquilo aconteceu foi
horrível.
Talvez eu parasse numa
loja de conveniência ou no Starbucks e comesse alguma coisa. Mas, eu não queria
ficar naquela casa.
Eu prometi a mim mesma
que só voltaria à noite.
muito massa, continue postando!
ResponderExcluirObrigada :)
Excluirhuuuuum to achando q vai rolar um remember entre joe e elle! HAHAHAHAHAA estou gostando muito da fic! ;)
ResponderExcluirTô com pena do Joe...bota ele pra conhecer uma mina legal, Bella.
ResponderExcluirMatt procurando a Elle foi demais kkk