505 3: It's My Sweet Beginning

N/A: Eu ia postar o capítulo novo ontem, mas eu sou v1d4 l0k4h e dormi fora de casa, aí nem rolou, mas here i am e vou postar o capítulo hooojee s2s2
E para quem quiser ajuda pra imaginar a Dani clica aqui. E para quem quiser ajuda pra imaginar a Marie clica aqui. E quem quiser babar num Alex fofo clica aqui. Chega de links e fotos, hora do capítulo!


O telefone atendeu lá pela nona chamada, e uma voz grogue e sonolenta atendeu. A desgraçada estava dormindo e eram, olhei para o relógio, dez da manhã.
- O que você quer, vadia? – Marie perguntou do outro lado da linha enquanto eu reunia em uma só mão meia dúzia de camisetas e jeans amarrotados prontos para entrar em minha gaveta.
- Você conhece um tal de Alex Turner? – perguntei e em seguida ouvi um estrondo vindo do outro lado da linha, Marie possivelmente tropeçou em algo, ela era escandalosa demais, e muito desajeitada também.
- Famoso, 26 anos, começou a carreira jovem, bonitão ao melhor estilo retrô e blá, blá, blá? Sim, sou muito fã dele e da banda dele, o Arctic. – por fim ouvi outro estrondo do outro lado da linha, agora parecia grave, enquanto eu jogava as roupas dentro da gaveta. Respirei fundo enquanto pensava em uma forma de explicar para a minha amiga, de 23 anos na identidade e 12 na mente, o que havia acontecido.
- Eu estou com dois ingressos para a área vip do show deles essa noite, você vem? – Perguntei escutando a menina desmaiar, ou não, do outro lado da linha. Eu poderia jurar que, seja lá o que estivesse acontecendo do outro lado daquela linha, ela estava beijando algum pôster, eu poderia jurar que eu ouvi o “smack” do beijo. Algo naquele ato me fez soltar um belo suspiro de ciúmes, como se o Alex me pertencesse. Depois daquilo ela ficou em silêncio e pude ouvi-la começar a gaguejar.
- Como!? – pronto outra pergunta que eu não saberia responder. “Ah, eu só levei o tal do Turner para casa depois que ele apareceu bêbado na minha porta!” eu não queria que ela começasse a ter ataques histéricos do outro lado da linha. Comecei a pensar em uma desculpa quando eu simplesmente soltei:
- Ah, o cara que organiza o show é meu vizinho. - pude ouvir gritinhos histéricos do outro lado da linha e comecei a rezar para que ela não fizesse o mesmo no show, eu realmente ia ficar sem graça, afinal, eu não conhecia uma música sequer daqueles caras. Eu estava indo por que o convite era bom demais para ser negado. A não ser, é claro, que eles tenham algum hit que todo mundo conheça. Aí minha vida se torna facilitada. Mas, voz do Alex não me pareceu muito familiar, a não ser que... Comecei a pensar em alguma coisa quando o mega fone que eu chamava de amiga começou a gritar me tirando de todos os meus pensamentos.
- EU VOU! EU VOU! QUANDO VOCÊ ME BUSCA? – Ela começou a gritar mesmo e  agir igual uma retardada. Por outro lado, soava divertido ir com ela, seria uma distração para quem não conhecia uma música sequer. Olhei para o relógio digital perto da cama pela segunda vez e pensei.
- Começa as nove. – Mesmo que Alex não tenha me dito, eu havia lido aquela informação na internet. Algo naquilo parecia com um teste, como se Alex soubesse que se eu quisesse ir realmente, eu teria que buscar pelas informações. - Venha aqui para casa umas sete horas da noite, vamos pegar um taxi. – Ela começou a se recuperar da notícia inesperada e pela sua respiração percebi que ela estava voltando ao normal. – Ok, é só isso, se recupere em paz, adeus. – desliguei para não ouvir mais gritos nem ficar surda, meus ouvidos tinham que estar muito bem para quando a noite chegasse. Coloquei o celular sobre a escrivaninha enquanto catava o lixo que estava espalhando sobre a mesma e sobre o chão. Depois da limpeza eu certamente teria que descansar.
***
O tempo passou muito rápido, como se eu não estivesse ansiosa por aquilo, oito horas em ponto eu e Marie entrávamos num táxi, ela ainda estava ajustando o olho gatinha que ela havia feito e remexendo nos seus cabelos descoloridos curtos, cabelos curtos que davam muita inveja aos meus longos cabelos pretos.
- Fame Hall, por favor. – pedi informando ao taxista, que logo puxou a marcha e saiu da frente do meu apartamento. Meu coração palpitava com força e eu não sabia se era da ansiedade do momento, ou, se era o fato que eu iria ver Alex... Eu queria ouvi-lo cantar. Eu queria ver suas mãos em uma guitarra. Eu queria vê-lo novamente.
Marie não parava de tagarelar ao meu lado. Eu respondia a ela de forma educada, como sempre, mas, eu estava, por algum motivo, completamente extasiada pela sensação. Tudo o que eu conseguia responder diante daquilo eram coisas como: “aham”, “é”, “sério?”. O rádio do taxi tocava What You Know do Two Door CinemaClub era incrível como o ritmo acelerado da música combinava perfeitamente com a visão que a janela do taxi me proporcionava, Nova York  e suas cores desfilavam de frente a meus olhos me fazendo sorrir, mesmo que aquela música me lembrasse as férias do ano anterior em Miami. Tudo parecia surreal demais, resolvi tomar um pouco de coragem e perguntar para Marie:
- Marie canta um trecho de uma música desses caras para mim? Uma famosa. – Ela deve ter se assustado com o fato de eu ter dito alguma coisa depois de tanta frieza e silêncio. Mas, ela sorriu e cantou:
- You used to get it in your fishnets, now you only get it in your night dress... – Não sei se era por que ela tinha uma mania desgraçada de cantar fora do ritmo, ou se eu realmente não conhecia, mas não deixei de ficar curiosa, era mais uma letra intrigante. Pelo incrível que pareça, não demorou muito para que o meu destino chegasse. Tirei uma quantia generosa de minha carteira e paguei o cara.  Ele sorriu para mim, acho que era bem mais do que o taxímetro marcava. Mas, o cara foi honesto e me passou o troco certo. Que no caso, só soube que era certo por que pedi a Marie que conferisse como forma de fazer com que eu não errasse a conta e perdesse meu dinheiro, também era uma forma de distraí-la e fazer com que ela calasse a boca, afinal desde que eu dei um pouquinho de conversa a ela, ela voltou a tagarelar novamente.
Meus pés tremiam enquanto eu “furava” a fila e ia até o segurança. Eu estava começando a ficar com medo... e se eles se recusassem a chamar o Alex e perguntar quem era a maluca que estava pedindo para entrar sem ingresso?
Minhas mãos e pés tremiam e comecei a ficar com medo que meu salto derrapasse e que eu caísse de cara no chão. Seria lindo, perfeito, minha noite seria totalmente estragada. Cheguei perto do homem enorme que com toda certeza era um irmão gêmeo bastardo do Terry Crews.
- Oi, meu nome é Daniela Jones, e eu sou convidada do Alex, o... O Turner. – Tentei não gaguejar ao máximo, tentei tanto que cheguei a falhar no final, para disfarçar sorri sincera. O grandalhão olhou para mim e pegou uma folha no bolso, com curiosidade consegui ler o reflexo da folha que ele lia “Lista de convidados, pista vip”. Ele analisou com cuidado passando o dedo indicador nome por nome.
- Jones? Tem uma Daniela aqui, sim, mas é Daniela Turner. – Ele olhou para mim com uma sobrancelha erguida, querendo estudar todos os meus atos e sentimentos, como se estivesse verificando se eu estava falando a verdade ou mentindo, “não acredito que aquele cretino do Alex fez aquilo”. Revirei os olhos e comecei a fazer o maior esforço do mundo para não rir daquela situação.
- Sou eu. – respondi com firmeza, aquilo pareceu ser um sinal de veracidade para o segurança. Ele fez sinal para outro cara grandalhão, que tomou o lugar dele de frente a porta.
O homem pediu que nós o acompanhássemos. Fiz sinal para ele para avisar que a Marie estava comigo, e então, seguimos até os fundos da Fame Hall, passando por um caminho escuro, parando de frente a uma portinha, o homem pediu que nós entrássemos e nos levou até dentro do local. A casa de shows era enorme e já se encontrava cheia de gente, olhar o público me fez estremecer, deixar com mais ansiedade do que eu já estava. A tal “pista vip” era simplesmente a divisão entre o palco e a grade que separava o público do mesmo. Marie se virou para mim quando achamos um lugar bem na reta da banda. Ela parecia mais boquiaberta que eu.
- Olha Dani, eu não faço ideia de quem é esse cara, mas, ele deve estar muito a fim de você. – Comecei a rir. Não, Alex não estava muito a fim de mim, era impossível. – Não, sério, por que... Olha onde ele conseguiu que nós ficássemos! – Ela parecia tão ansiosa quanto eu, mas ao contrário de mim, ela colocava para fora de uma forma um tanto quanto escandalosa, eu observei o ambiente atrás de nós lotar, enquanto apenas apoiávamos na borda da grade esperando o show começar.
Meu corpo oscilava em sensações, eu me sentia ansiosa e animada ao mesmo tempo. Eu estava ansiosa por ver aquele monte de gente, um show de uma banda, e Alex...
E ver como Marie estava animada e se achando por estar na “pista vip”, ela não fazia nenhuma ação provocativa para não arranjar confusão, mas, sei que sua vontade era de olhar para trás e rir de todas as meninas que estavam coladas na grade enquanto nós estávamos praticamente no palco.
Acho que essa foi a única parte que me fez me sentir mal por estar ali. Na frente de todo mundo, praticamente jogando na cara que éramos algo de importante para banda, por que só alguém importante para a banda ficaria na cara do palco.
Então... Eu era importante para Alex? Algo como uma musa inspiradora? Só por causa daqueles versos ali escritos baseados em uma conversa minha com meu ex-namorado... Aquilo não era grandes coisas.
Fiquei tanto tempo filosofando naquilo que nem percebi quando as luzes se apagaram e as fortes luzes brancas brilhantes do palco se acenderam me cegando. O público entrou em êxtase, gritos e mãos levantadas se estenderam atrás de mim. Meu coração parecia que ia ter um colapso. Fechei os olhos e agradeci ao destino por aquele presente. Alex subiu ao palco, com sua Les Paul preta nos braços, o que lhe causou certo charme. Soltei um forte suspiro. Ele ajeitou o instrumento e colocou sua mão esquerda sobre o microfone...

N/A²: O antigo nome da casa de shows era SoundLand mas eu troquei por que é muito parecido com o nome da casa de shows da fic Reckless Serenade.

4 comentários:

  1. A fic já vai acabar, não quero que acabe, hahaha.
    Tô curtindo! :D

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  2. OMG EU adoro What You Know *-* Falando a verdade EU amo Two Door *-*
    Nem acredito que Já vai acabar :(
    Bjo,Manu!

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    1. Eu também A-M-O Two Door, toda vez q fico agitada ponho What You Know pra tocar

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